Embaré investe em queijos e prevê avanço em 2020

Diante do ano difícil para os laticínios, a Embaré não deverá alcançar neste ano o crescimento de 10% em receita, para R$ 1,5 bilhão, projetado no primeiro semestre. De acordo com Alexandre Antunes, diretor presidente da empresa, o faturamento deverá alcançar R$ 1,38 bilhão.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Diante do ano difícil para os laticínios, a Embaré não deverá alcançar neste ano o crescimento de 10% em receita, para R$ 1,5 bilhão, projetado no primeiro semestre. De acordo com Alexandre Antunes, diretor presidente da empresa, o faturamento deverá alcançar R$ 1,38 bilhão.

Foi um ano bem difícil, mas conseguimos manter o volume estável”, afirmou o executivo, referindo-se à dificuldade de repasse do aumento dos preços do leite ao consumidor no primeiro semestre, quando a economia estava mais fraca, o que achatou as margens das indústrias do ramo.

Continua depois da publicidade

Antunes afirma estar otimista para o ano que vem, com a possibilidade de aumentar o volume de vendas diante da expectativa de aquecimento da economia e do lançamento de novos produtos. “Nossa expectativa para 2020 é alcançar uma receita próxima da meta que tínhamos para 2019, ou até maior”, disse ele.

A Embaré anunciou neste mês investimento de R$ 25 milhões, em sua unidade em Lagoa da Prata (MG), no desenvolvimento, maquinário e tecnologia para dar início à produção do queijo fresco da marca Camponesa que será vendido em caixinhas, o primeiro neste formato no país. 

Foi o segundo aporte na empresa no segmento de queijos neste ano, já que tinha feito investimentos de aproximadamente R$ 15 milhões para construir uma nova unidade em Santo Antônio do Monte (MG) dedicada ao segmento. A empresa começou neste ano a produzir queijo minas padrão, meia cura, mussarela; em 2017, havia começado a produção de queijo parmesão ralado e de requeijão.

Continua depois da publicidade

A nova embalagem do queijo fresco Camponesa foi desenvolvida em parceria com a Tetra Pak e amplia o tempo de prateleira do produto de aproximadamente dez dias para três meses. “Vendemos mais de 1 bilhão de embalagens para esse segmento de queijo em caixinha no mundo e vemos muito potencial para esse segmento no mercado brasileiro”, afirmou Vivian Haag Leite, diretora de marketing da Tetra Pak.

O produto começou a ser vendido no começo do mês em Minas Gerais e, em janeiro, chegará ao mercado no restante do país.

As informações são do Valor Econômico.

Leia também: Embaré lança primeiro queijo em caixinha do Brasil

Ícone para ver comentários 0
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Qual a sua dúvida hoje?