Foram boas as condições climáticas para a produção das forrageiras. Nesse período, destaca-se o azevém, principalmente o de variedades tetraploides. Os materiais genéticos comuns iniciam o espigamento/florescimento, e nessa fase perdem qualidade. Áreas com aveia precoce reduzem produção e qualidade, mas ainda ofertam volumoso. Destaque para áreas de trigo duplo propósito, que apresentam bom potencial para pastejo em semeaduras mais tardias. Semeaduras precoces desse trigo encontram-se em início de espigamento/florescimento, fase em que é necessário monitorar para possível intervenção com manejo fitossanitário.
O clima mais seco e os dias ensolarados permitiram melhores condições no solo das pastagens e secagem do barro acumulado nos acessos a instalações de ordenha e manejo dos animais, que chegam mais limpos para a ordenha.
A condição climática proporciona condições de conforto às vacas de alta produção; consequentemente, o consumo de pasto é alto. Essa condição permite fornecer rações com um pouco menos de proteína e menos silagem, reduzindo os custos da alimentação. O aumento da produção de leite se dá a partir do aproveitamento das pastagens de forrageiras anuais de inverno, que apresenta boa oferta de volumoso, tanto em quantidade como em qualidade.
A abundância de pasto permite que as vacas permaneçam mais tempo na pastagem, aumentando a produção. A qualidade do leite se manteve em padrões aceitáveis, que cumprem as normativas do Mapa.
A condição sanitária é boa; não há problemas sanitários graves, apenas situações pontuais como paresias puerperais devido ao manejo inadequado nas vacas secas ou recém-paridas, que muitas vezes têm sido alimentadas com pastagens muito ricas em potássio, as mais abundantes no momento.
Na Fronteira Oeste, em Itacurubi, produtores estimulados pelo compensador preço do leite vêm investindo em aquisição de matrizes para melhorar a condição genética dos seus rebanhos. Na Campanha, em Candiota, o Incra liberou recursos dos projetos de crédito do programa “Fomento Mulher”, elaborados pelo escritório municipal da Emater/RS-Ascar, para 57 agricultoras assentadas, destinado cinco mil reais por beneficiária. O destino principal dos recursos será a aquisição de matrizes leiteiras, fomentando a atividade.
Produtores iniciaram o preparo das lavouras para plantio de milho silagem. No Vale do Rio Pardo, iniciou a implantação do cereal.
As informações são da EMATER/RS.