Distribuição de agrotóxicos e produtos veterinários mantém o ritmo

Os segmentos de distribuição de defensivos agrícolas e de produtos veterinários ainda não sentiu impactos significativos das restrições impostas por governos municipais e estaduais devido à pandemia do novo coronavírus.

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Geraldo Mafra, diretor de relações institucionais da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agropecuários (Andav), disse ao Valor que muitas empresas tiveram que se adaptar “trabalhando a meia porta” e até com apoio policial para organizar filas para agendamento e atendimento mais ordenado como forma de aumentar a prevenção nesse período.

O receio por parte do segmento é com um possível prolongamento da crise, que poderia dificultar a importação de produtos a partir de julho.

Mafra relata, no entanto, que os associados são orientados a negociar com prefeituras que impuseram algumas limitações com atos municipais antes da vigência do decreto presidencial 10.282/2020.

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“O setor de distribuição não tem nenhum drama, não está impactando o sistema de fornecimento. O grande problema desse período para o setor é a estocagem, mas a maioria das empresas está bem suprida de insumos, defensivos e produtos veterinários, até julho. A preocupação é se for prolongado o problema, porque muita coisa é importada e pode dar refluxo. Mas a indústria ainda não relatou nada”, afirmou.

Sobre as restrições de funcionamento da empresas, Mafra relata que têm sido negociadas com as prefeituras e obtido sucesso. Ele destaca, porém, que outros estabelecimentos precisam da garantia de funcionamento, como o segmento de oficinas e recauchutagem de pneus.

“Precisamos entregar o produto e o transporte foi contemplado. Mas para rodar precisa de pneu, de recauchutagem, essas empresas precisam fazer plantão, de sobreaviso para fazer a manutenção. Mas o próprio mercado está se ajustando”, pontuou.

As informações são do Valor Econômico.