Deputados querem mais tempo para adesão à IN 51

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Os produtores de leite terão mais seis meses, a partir de janeiro, para se adaptarem à Instrução Normativa 51, que objetiva garantir a qualidade do leite da propriedade à indústria. A informação foi divulgada pelo deputado Orlando Desconsi (PT-RS) que, juntamente com Claudio Vignatti (PT-SC) e entidades rurais, participou de reunião com o governo para acertar a prorrogação.

O acordo sinalizado pelo setor produtivo não foi confirmado pelo Mapa. "Foi a primeira reunião do governo com o núcleo agrário, mesmo que informalmente", relatou Desconsi.

Segundo ele, também foi oficializada a criação de um grupo de trabalho formado por representantes da secretaria de Defesa Agropecuária, do MDA, do Núcleo Agrário do PT, da Contag, da Fetraf e da Via Campesina. A equipe irá discutir formas de implementação da IN 51. "A aplicação da IN 51 acaba excluindo muitos produtores e o modelo concebido exclui as pequenas e médias indústrias, provocando falências", explicou Vignatti. O primeiro encontro do grupo está programado para o dia 14 de fevereiro, em Brasília.

Para o secretário geral da Fetag, Elton Weber, a União foi compreensiva com o setor leiteiro ao ampliar o prazo de adaptação à IN por mais seis meses. "O governo foi sensível com os agricultores, que estão passando por uma forte crise. Além disso, os equipamentos necessários são muito caros", avaliou.

Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe MilkPoint
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João Tadeu Grejianin
JOÃO TADEU GREJIANIN

GUARACIABA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/12/2005

Acredito que a Instrução Normativa 51 deve influenciar muito na melhora da qualidade do leite, valorizando e atendendo os critérios para exportação. Dai sim o produtor teria mais condições de superar eventuais momentos de dificuldades.
João Marcos Guimarães
JOÃO MARCOS GUIMARÃES

CARRANCAS - MINAS GERAIS

EM 23/12/2005

Sou totalmente favorável à produção de leite com qualidade e não é por isto que tenho que concordar com a Instrução Normativa 51. Ela tem pontos positivos, mas o produtor de leite não pode ser mais penalizado.



Conheço produtor que sobrevive do leite e mora em uma região aonde não chegou à energia elétrica, o acesso é precário e ele não tem a mínima condição para investir. O que deveria existir e um padrão mínimo de qualidade e a partir daí o comprador do leite define um preço maior ou menor. Creio que todos procurariam se enquadrar para receber um pouco mais pelo seu leite.



A adoção de penalizações e multas desestimulam o produtor, pois além de não ter nenhuma ajuda do governo acaba sem penalizado por ele. O produtor de leite precisa de estímulo, juros baratos e condições mínimas para produzir, não de castigos.
Qual a sua dúvida hoje?