Como escolher tecnologias rentáveis para o negócio produção de leite?

A revolução tecnológica invadiu as diversas áreas da humanidade, transformando a maneira, como até então, atividades eram realizadas. Na era da comunicação, com a tecnologia da informação, é possível observar uma sociedade cada vez mais conectada, online 24 horas por dia.

No agronegócio não é diferente, a inserção tecnológica está cada vez mais presente no campo. Na atividade leiteira, já é possível encontrar fazendas de leite que utilizam práticas tecnológicas. Em 2013, por exemplo, foi inaugurado o primeiro sistema de ordenha robotizado no Brasil. De lá para cá, quase 10 anos depois, o uso da tecnologia — embora não seja uma realidade de todas as propriedades — é crescente desde o manejo, ordenha até a fertilização do rebanho.

Para Carlos Eduardo Carvalho, Engenheiro Agrônomo formado em 2005 pela Universidade Federal de São Carlos e Sócio Fundador e Diretor Técnico da Cooperideal, a aplicação de tecnologia nas propriedades é fundamental e permite que a propriedade leiteira subsista ou permaneça dentro do negócio.

“Se a pessoa não aplica tecnologia e não agrega fatores produtivos para saúde rentável da propriedade, dificilmente ela permanece no campo. É preciso avançar, independente do sistema de produção utilizado dentro da propriedade. As terras, equipamentos, custos operacionais e preços vão ficando mais caros. E o preço do produto leite nos últimos anos não tem acompanhado essa evolução nos custos de produção tanto fixo quanto variáveis,” analisou Carlos Eduardo.

Neste contexto, para o Engenheiro Agrônomo, a tecnologia é a única maneira de agregar margem dentro do negócio para continuar na atividade. “Você tem que aplicar a tecnologia em busca de produtividade por animal e por hectare trabalhado".

Contudo, a escolha da tecnologia aplicada na propriedade é fundamental, visto que deve ser considerado as peculiaridades de cada fazenda. Para Carvalho, existem dois critérios essenciais que precisam ser avaliados nessa escolha: a capacidade de pagamento e a necessidade no momento da aplicação da tecnologia. “Talvez esse seja um dos maiores problemas da atividade leiteira: a identificação da necessidade naquele momento para a aplicação de determinada tecnologia e obviamente a condição de pagamento do produtor. Muitas vezes, devido à falta de gestão na fazenda os números não são claros para que o produtor tome esse tipo de decisão.”

Uma vez bem definidos ambos critérios, "os produtores conseguem colher frutos da instalação de algum equipamento inovador ou da aplicação de algum protocolo na fazenda permitindo com que as coisas de fato aconteçam," ressaltou Carvalho.

Carlos Eduardo Carvalho, palestrará no quinto painel do Interleite Brasil 2022, que será sediado pela primeira vez em Goiânia, nos dias 03 e 04 de agosto. “No Interleite vamos ter a oportunidade de apresentar cases de propriedades assistidas pela Cooperideal no Brasil inteiro, com o intuito de apresentar na prática como que estas propriedades conseguiram aplicar diversas formas de tecnologia dentro dos negócios, considerando os fatores citados acima,” adiantou Carlos sobre sua palestra ‘Como escolher tecnologias rentáveis para o negócio produção de leite?’

Além da tecnologia, com os apoios do Sistema Faeg/Senar - GO, do Sebrae-GO e do Governo de Goiás e outros parceiros, o Interleite Brasil 2022 trará discussões primordiais para a cadeia do leite brasileira como sistemas de produção, gestão de pessoas, sustentabilidade, índices de produtividade, rentabilidade e muito mais!

No dia 02 de agosto, antecedendo o Interleite Brasil 2022, teremos outros três eventos paralelos: jantar dos Top 100, Fórum MilkPoint Mercado e workshops temáticos exclusivos ministrados por especialistas para um seleto grupo de participantes. Esperamos mais de 1500 pessoas em Goiânia, e uma delas é você!

Além disso, para fazer desta a maior e melhor edição já realizada, o Interleite Brasil 2022 contará com transmissão ao vivo online em plataforma exclusiva para os participantes.

Para se inscrever e conferir detalhes sobre a programação, clique aqui. Em agosto, o leite brasileiro no Brasil Central, vamos?

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