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Brasil pode apoiar candidato da China ao comando da FAO, diz fonte

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 15/04/2019

2 MIN DE LEITURA

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Com o intuito amenizar o mal-estar causado por autoridades graduadas do governo Bolsonaro nas relações com Pequim, o Brasil poderá apoiar um candidado chinês para o comando da FAO, o braço das Organizações das Nações Unidas (ONU) para agricultura e alimentação. À frente da instituição há quase oito anos, o brasileiro José Graziano já foi reeleito uma vez e não pode ter seu mandato renovado.

A eleição para definir o próximo diretor-geral da entidade ocorrerá em 23 de junho, e Graziano fica no cargo até 31 de julho. O candidato da China é o vice-ministro da Agricultura do país, Qu Dongyu. Além dele, concorrem ao pleito uma francesa (Geslain-Lanéelle), um indiano (Ramesh Chand) e um candidato da Georgia (Davit Kirvalidze).

Quem mais defende a candidatura do chinês para o comando da FAO é a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que já foi escalada diversas vezes para conter as críticas do setor do agronegócio brasileiro às declarações polêmicas do chanceler Ernesto Araújo. De acordo com uma fonte do govenro, o Itamaraty já teria dado sinal positivo para o governo brasileiro apoiar a China.

No episódio da FAO, Tereza entrou em cena para convencer Araujo e seu staff a concretizar o apoio do Itamaraty ao candidato chinês. O chanceler até agora se coloca neutro no assunto, mas já vem sendo pautado por assessores e outras autoridades de governo a bater o martelo na candidatura do chinês. Por outro lado, o governo brasileiro ainda espera negociar os detalhes finais do apoio com Pequim, em torno de demandas bilaterais comerciais. Na semana em que Bolsonaro e sua comitiva de ministros esteve em Washington para o encontro com o presidente americano Donald Trump, Qu Dongyu esteve com o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Marcos Montes, na sede do órgão em Brasília, pedindo votos para a eleição da FAO.

Exportadores brasileiros de disseram ao Valor que causou estranheza a possibilidade de o ministro das Relações Exteriores preferir o nome do candidato da Georgia, como se aventou nos bastidores nos últimos dias. O país do Leste Europeu mantém conflitos com a Rússia, importante destino para as carnes brasileiras, e é pouco expressivo no ramo agropecuário. As especulações em torno do candidato da Georgia surgiram na esteira de uma reunião do subsecretário de Comércio e Assuntos Agrícolas Internacional do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), Ted McKinney, em fevereiro, com autoridades do Ministério da Agricultura do Brasil.

Na ocasião, os americanos indicaram apoio ao candidato da Georgia e, dado o alinhamento do governo Bolsonaro com os Estados Unidos, essa passou a ser uma possibilidade. A crise com a China, no entanto, faz da eleição da FAO um bom motivo para reaproximação.

“Seria prudente dar o apoio de forma combinada com a China. Com certeza acalma os ânimos”, argumentou um executivo do setor exportador agropecuário brasileiro.

As informações são do jornal Valor Econômico.

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