Batávia investe R$ 5 milhões em bebidas a base de soja

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A Batávia, tradicional empresa de produtos lácteos, decidiu entrar no segmento de sucos de frutas prontos para beber e bebidas especiais, a base de soja. A empresa investiu R$ 5 milhões de recursos próprios numa nova linha de produção em Carambeí (PR), onde já produz leites, refrigerados e queijos.

"Nossa meta é conquistar entre 3% e 5% do mercado de sucos e leite de soja no primeiro ano", disse o diretor-geral da companhia, José Antonio do Prado Fay. Esse mercado movimenta 281 mil toneladas anuais. No caso dos sucos, a liderança hoje é da Del Valle.

Dados da AC Nielsen mostram que, no ano passado, o consumo de sucos prontos movimentou R$ 707 milhões, o que representa uma alta de 27% em relação a 2003.

A estréia nesse novo segmento vai ser marcada pelo envase dos sucos numa embalagem diferenciada, com tampa rosqueada e formato que facilita o manuseio. Fay contou que a companhia fechou contrato de parceria por sete anos com a empresa suíça-alemã SIG Combibloc, concorrente da Tetra Pak no mercado de embalagens cartonadas assépticas, para fornecimento de embalagens.

O diretor para América Latina da SIG Combibloc, Achim Lubbe, disse que, inicialmente, as embalagens serão importadas da Alemanha. Máquinas da companhia darão os acabamentos finais após o envase dos sucos dentro da fábrica da Batávia. Para isso, a Sig Combibloc investiu R$ 5 milhões em equipamentos.

"Mas nossa intenção é fabricar essas embalagens aqui", ressaltou Lubbe, contando que a holding da empresa elegeu o Brasil como o país prioritário na América Latina. Por isso, já havia anunciado um investimento de cerca de R$ 70 milhões para erguer uma fábrica no país. A nova unidade deve começar a operar em 2007 e vai atender o Brasil, com 70% dos volumes fabricados, e mercados externos, como Europa e EUA.

Lubbe destacou que a companhia avalia terrenos para instalar a fábrica em dois estados. Ele mantém sob sigilo a localização da nova indústria. "Ainda estamos negociando com governos estaduais", despistou. De toda forma, é provável que o Paraná seja o escolhido. É que os clientes da companhia, a Frimesa e agora a Batávia, têm unidades de produção no Paraná.

A Batávia fecha o ano com vendas de R$ 630 milhões, 18% maiores ante 2004. A SIG Combibloc fatura neste ano 1,2 bilhão no mundo.

Fonte: O Estado de S.Paulo (por Márcia De Chiara), adaptado por Equipe MilkPoint
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