O tentador sabor do chocolate invadiu o comportado mercado de barra de cereais e turbinou as vendas de um segmento que já cresce a taxas aceleradas. As versões com chocolate cresceram 40% em 2004, bem acima da expansão de 13% das barras sem chocolate. Na tentativa de seduzir o público avesso às barras tradicionais e abocanhar uma fatia do importante mercado de chocolates, as empresas do setor investem em versões cada vez mais sofisticadas das novas barras.
Com a vantagem de ser uma alternativa saudável em plena febre da dieta regrada, as barrinhas já avançam sobre os chocolates. Além dos que privilegiam uma opção menos calórica, o produto começa a entrar no cardápio infantil - até porque o chocolate já está sendo barrado nas lancheiras da maioria dos colégios públicos e particulares.
No Rio de Janeiro e Florianópolis, já existe uma lei que proíbe a venda de alimentos gordurosos nas escolas. O chocolate está no rol dos produtos vetados.
Dados da AC Nielsen mostram que o mercado de barra de cereais cresceu 12,5% em volume de 2003 para 2004, enquanto o mercado de chocolates teve um incremento de apenas 3,5% no período (após uma queda de 12,5% no ano anterior). Um verdadeiro abismo, no entanto, ainda separa os dois mercados. No ano passado, o segmento de barras faturou R$ 94 milhões e o de chocolates quase R$ 2 bilhões.
Pesquisa mundial da Nielsen indica o crescimento mundial das barras de cereais por conta do forte enfoque na saúde. O estudo, de 2004, mostra que a categoria cresceu em 26 dos 30 países analisados a uma taxa média de 14% - o que resultou numa expansão equivalente a 314 milhões de euros no setor.
Fonte: Valor (por Daniela D`Ambrosio), adaptado por Equipe MilkPoint
Barra de cereal rende-se ao chocolate
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