O Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados de Leite do Estado da Bahia (Sindileite) divulgou uma campanha nas redes sociais para incentivar o consumo, por parte dos baianos, de produtos oriundos dos laticínios da Bahia, durante a pandemia da Covid-19.
Por conta da crise econômica gerada pelas ações de combate a pandemia, como o isolamento social em massa, os laticínios que fabricam produtos para abastecer mercados, escolas, restaurantes, pizzarias, padarias, hotéis e pousadas, dentre outros, tiveram queda de 50% no fornecimento, o que afetou diretamente os criadores de gado de leite.
De acordo com o Sindileite, a Bahia possui cerca de 100 mil produtores de leite e de 300 laticínios. A quantidade de leite que está sendo desperdiçada por dia, já que a produção não parou, não foi informada.
Veja o vídeo da campanha de valorização dos laticínios da Bahia:
O produtor de leite Ramiro Ledo disse ao Canal Rural que a situação está difícil para a categoria. “A maioria dos moradores daqui vive disso, é a manutenção da família, de todas as suas despesas”, declarou.
Uma das soluções que o Sindleite está buscando é junto às Prefeituras, para que estas comprem leite dos produtores e doe para pessoas carentes, sobretudo as famílias que possuem crianças, já que muitas delas têm na merenda escolar a principal refeição do dia.
No dia 1º de abril, o Ministério da Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento autorizou as indústrias de laticínios fiscalizadas pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE) a repassar, durante a pandemia, os excedentes ou a totalidade da captação de leite “in natura” para as indústrias fiscalizadas pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF).
O Sindileite, para minimizar os impactos negativos sofridos pelos produtores de leite do estado, passou a disponibilizar, em parceria com a Secretaria de Agricultura da Bahia (Seagri), tanques de resfriamento para ampliar a capacidade logística e estratégica na captação de leite dos laticínios, de forma a atender todas as bacias leiteiras em dificuldade.
O sindicato pede que as empresas que estejam precisando do apoio entrem e contato o quanto antes, já que o atendimento se dá por ordem de solicitação.
As informações são do Canal Rural, adaptadas pela Equipe MilkPoint.