Argentina: mercado doméstico de lácteos foi reduzido em 5%

De acordo com um relatório do Observatório da Cadeia de Lácteos da Argentina (OCLA), com informações do Painel das indústrias de laticínios durante o período de janeiro a outubro de 2019, houve uma redução de 5,1% nos litros equivalentes vendidos no mercado doméstico em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Publicado por: MilkPoint

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De acordo com um relatório do Observatório da Cadeia de Lácteos da Argentina (OCLA), com informações do Painel das indústrias de laticínios durante o período de janeiro a outubro de 2019, houve uma redução de 5,1% nos litros equivalentes vendidos no mercado doméstico em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A maior redução foi observada nos produtos com maior valor agregado e/ou unidade, como leite não refrigerado, queijos processados, leites com sabor, iogurtes, cremes e sobremesas.

Laticínios em Supermercados

Em relação às vendas de laticínios nos supermercados, de acordo com dados do INDEC, foram de 7,9 bilhões de pesos (US$ 132,52 milhões) no mês de outubro de 2019, o que representa um aumento de 6,3% na média diária em comparação ao mês anterior e um aumento de 65,4% em relação a outubro de 2018 (inflação do IPC foi de 3,3% e 50,5%, em comparação ao mês anterior e anual, respectivamente).

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A participação de laticínios na venda de supermercados foi de 12,0% das vendas totais, 0,9 ponto percentual a mais que no mesmo mês do ano anterior (outubro de 2018 = 11,1%). Esse percentual de participação atual está 0,4 acima da média do mesmo mês dos 7 anos anteriores (11,6%).

Se observarmos a evolução das vendas de laticínios nos supermercados, atualizada pelo índice de preços ao consumidor (IPC), podemos observar uma tendência decrescente de 2016 até o início deste ano e, em seguida, uma recuperação que permanece até o mês atual, com certeza mais por preço do que volume.

Queda do consumo

O consumo per capita anualizado com base em dados de outubro mostra um valor de 179 litros por habitante e por ano, o que representa uma queda de 5,8% em relação ao ano anterior e um valor como esse é encontrado na série de 28 anos, em 2003.

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Além de quantitativa, a queda é qualitativa, uma vez que os produtos com maior valor agregado e/ou unidade são os que apresentam maior queda percentual no consumo: iogurtes, sobremesas, leites com sabor, leites não refrigerados, queijos processados, barrinhas e leite em pó desnatado.

O consumo de produtos básicos, como leites refrigerados, queijos cremosos, semiduros, creme e doce de leite, foi mais ou menos estável e o leite em pó integral tem o único valor positivo do portfólio de produtos.

Por outro lado, o nível de consumo na Argentina, apesar do atual declínio, continua sendo um dos mais altos da América Latina, próximo ao Uruguai, e destaca o nível de persistência de consumo no País, apesar do grau de deterioração dos salários reais nos meses anteriores.

As informações são do El Litoral, traduzidas pela Equipe MilkPoint.

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