Na quinta-feira, 25 de abril, no hotel Alvear Art, na capital federal, Luis Pagani presidiu as assembleias ordinárias e extraordinárias em que comunicou os resultados do Equilíbrio do Grupo Arcor 2018. O CEO da multinacional de alimentos fundada em Arroyito aproveitou a oportunidade para comentar, além disso, os próximos passos da empresa e os negócios e mercados nos quais ela se concentrará.
Entre os planos, Pagani destacou que já concordou "na palavra" com a família Mastellone que sua empresa fará uso da opção de compra com a qual a Arcor expandirá sua participação no setor de lácteos.
Assim, nas próximas semanas, avançaria o acordo pelo qual a Arcor passará de 42% atual de participação na Mastellone atual para 49%. Ele também confirmou que um dos mercados onde ele buscará crescer será a África. Para este efeito, serão atribuídos 22,5 milhões de dólares para a instalação de uma fábrica em Angola. O curioso é que a empresa de alimentos vai reprojetar seus ativos para não ter que investir pesadamente na nova fábrica. Especificamente, eles moveriam máquinas e bens de capital da fábrica que a empresa possui em Mercedes para o continente africano.
Além de contar os números do balanço e planos corporativos, o CEO da Arcor compartilhou com seus parceiros sua visão sobre a conjuntura. Em relação aos resultados, Pagani confirmou o que já estava previsto com antecedência.
"No ano passado tivemos um resultado negativo de -8%. É um resultado ruim, mas se olharmos para o contexto isso não parece tão negativo. Este vai ser um ano perdido, tudo é condicionado pela política, mas certamente em 2020 voltaremos ao caminho do crescimento", afirmou. "Ele minimizou a perda no contexto do país e deu como exemplo o que acontece em muitas empresas, que fecharam ou foram reduzidas", disse a fonte.
As informações são do Punto a Punto, traduzidas pela Equipe MilkPoint.