25% dos consumidores mudaram as compras por itens mais baratos

A mudança envolve a escolha de marcas de preço mais em conta, embalagens de menor desembolso e itens de marca própria. Saiba mais sobre o assunto!

Publicado por: MilkPoint

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Os preços de alimentos e demais itens típicos de supermercados aumentaram de forma expressiva nos últimos meses. Segundo o índice Abrasmercado, o qual analisa as 35 categorias mais vendidas no setor, a cesta de compras ficou 25% mais cara no acumulado de 12 meses até janeiro deste ano. Paralelamente, grande parte da população perdeu renda no mesmo período. O resultado é a busca por opções mais baratas.

Um estudo da  Bain & Company , feito com dois mil brasileiros no segundo semestre de 2020, revelou que 25% dos consumidores já migravam para produtos mais baratos e 18% optavam por tamanhos com custo mais acessível. Essa migração envolve a escolha de marcas de preço mais em conta, embalagens de menor desembolso e itens de marca própria.

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“Esse movimento não é novo nem exclusivo do Brasil, mas acelerou com a pandemia, porque a Covid-19 apertou os bolsos. Na América Latina, 70% esperavam ter redução da renda”, disse Ricardo de Carli, analista da Bain & Company, ao jornal Valor Econômico .

No momento em que a consultoria realizou a pesquisa, milhões de brasileiros recebiam o auxílio emergencial. Neste momento, sem a ajuda — que deve voltar porém em valor menor e por período mais curto —, a escolha de marcas e embalagens mais acessíveis tende a se tornar mais comum.  “As pessoas devem voltar para um consumo mais básico. A expectativa é de que volte aos patamares de 2019”, comentou Tathiane Frezarin, diretora de contas da Kantar.

Marca própria em alta

Em 2020, 72% das famílias de classe D e E receberam o auxílio emergencial, o que resultou num gasto médio entre 9% e 14% superior até a primeira metade de 2020. Por outro lado, no terceiro e no quarto trimestre, observou-se processo de desaceleração para 8% e 6%, respectivamente.

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 “O auxílio permitiu que as pessoas tivessem acesso a categorias de preço médio maior, mas o crescimento foi em valor e não em volume. Já a marca própria acabou sendo um meio de acesso a algumas categorias no momento de dificuldade”, pontuou Thatiane.

Por exemplo, no Carrefour, 44% só público já inclui itens de marca própria no carrinho de compras. No GPA, as marcas próprias responderam por cerca de 20% das vendas alimentares.  Além disso, ao longo do ano passado, quatro em cada cinco clientes comprou algum produto de marca própria, cujo preço pode ser até 30% inferior.

As informações são do SA Varejo, adaptadas pela Equipe MilkPoint.

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