ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Falta de chuva no Sul ainda ameaça a safra

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/01/2019

3 MIN DE LEITURA

0
2

A escassez de chuvas que prejudica lavouras na região Sul levou a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) a confirmar as expectativas de produtores e analistas e reduzir sua estimativa para a colheita de soja do país nesta safra 2018/19, o que gerou reflexos negativo sobre a previsão para a produção de grãos como um todo no ciclo. 

Em levantamento divulgado também ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) até ajustou para cima sua projeção para a soja, mas indicou que, em decorrência do clima, também deverá reduzir suas estimativas nos próximos meses.

Segundo a Conab, a colheita de soja, carro-chefe do agronegócio no país, deverá alcançar 118,8 milhões de toneladas, ante as 120,1 milhões previstas em dezembro. Se confirmado, o volume será pouco inferior ao recorde registrado na temporada 2017/18 (119,3 milhões de toneladas). Como a estimativa para o milho ficou praticamente estável em 91,2 milhões de toneladas - 12,9% mais que no ciclo passado -, a projeção para a colheita total de grãos caiu para 237,3 milhões de toneladas, ainda 4,2% superior ao resultado de 2017/18 e segunda melhor marca da história.

O IBGE também projetou para a colheita de soja que está em andamento um volume de 118,8 milhões de toneladas, mas depois de um pequeno ajuste para cima na comparação com o cenário traçado em dezembro, graças ao bom desenvolvimento das lavouras em Estados como Piauí e Goiás. Com isso, o instituto, que projeta aumentos de 2,6% para a primeira safra de milho (26,4 milhões de toneladas) e de 11,1% para a segunda (61,8 milhões de toneladas), elevou sua estimativa para a colheita total de grãos para 233,4 milhões de toneladas, 3,1% mais que na temporada anterior. Mas deixou clara que existe temor com a falta de chuvas no Sul.

"Houve uma piora recente do clima no Paraná, com falta de chuvas, o que pode causar uma redução [de estimativas] na próxima divulgação", afirmou Carlos Alfredo Guedes, gerente de Agricultura do IBGE. Segundo Cléverton Santana, superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, os problemas enfrentados pela soja estão concentrados no Paraná e em Mato Grosso do Sul e ainda poderão ser compensados por um desempenho melhor que o esperado em Mato Grosso, Estado que lidera a produção de soja, e na região do "Matopiba" (confluência entre os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Tocantins).

Para a maior parte das consultorias privadas que fazem previsões para a safra brasileira de grãos, porém, a tendência é mesmo de queda da colheita brasileira de soja neste ano. A Agroconsult, por exemplo, divulgou ontem que espera uma colheita total de 117,6 milhões de toneladas, 1,4% menor que em 2017/18. "O oeste e o sudoeste do Paraná e o sul de Mato Grosso do Sul sofreram muito com a falta de chuvas de dezembro", afirmou a jornalistas André Pessôa, sócio-diretor da consultoria, em evento em São Paulo.

Além da recuperação do milho, outro destaque positivo da atual temporada agrícola é o algodão, cujo plantio foi estimulado pela forte demanda externa e por preços mais atraentes. Conforme a Conab, a colheita da pluma somará 2,4 milhões de toneladas, 20,3% mais que o volume estimado para o ciclo passado. Para os básicos arroz e feijão, entretanto, as previsões da estatal federal sinalizam retrações.

No caso do arroz, a Conab passou a projetar a colheita em 11,2 milhões de toneladas, 7,1% menos que em 2017/18. Para o feijão, a estimativa foi ajustada para 3,1 milhões de toneladas no total (a leguminosa tem três safra por ciclo), 0,6% abaixo do resultado da temporada anterior. Mas essas quedas não são consideradas um problema, já que a demanda doméstica pela dupla tem se mantido relativamente estável nos últimos anos.

À luz das novas estimativas de Conab e IBGE e diante da possibilidade de novos ajustes para baixo nas previsões, as exportações brasileiras de grãos deverão registrar queda para a soja e reação para o milho ao longo deste ano.

As informações são do jornal Valor Econômico.

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures