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Como diagnosticar e tratar as mastites subclínicas

NOVIDADES DOS PARCEIROS

EM 30/11/2018

2 MIN DE LEITURA

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A mastite, caracterizada como um processo inflamatório da glândula mamária, é um dos principais entraves na bovinocultura leiteira, ocasionando grandes prejuízos para a atividade.

O maior deles é a queda na produção do leite, seguida do leite descartado, custo com reposição, redução do valor comercial, medicação, serviços veterinários etc (PHILPOT & NICKERSON, 1991).

A mastite pode ser classificada como clínica ou subclínica. A mastite clínica é aquela onde se observa alterações clínicas no leite e no animal, enquanto a mastite subclínica possui caráter silencioso, não sendo detectada a olho nu.

Nos casos subclínicos se faz necessária a utilização de exames complementares para sua detecção, como o California Mastits Test (CMT) e a Contagem de Células Somáticas (CCS) (LIMA, 2014). O CMT é um exame simples e barato, apresenta boa precisão, inclusive sendo capaz de classificar a mastite em diferentes graus. Já o CCS é um exame laboratorial que embora seja altamente preciso, não identifica de forma individual os quartos mamários, apenas todo o úbere, além de necessitar que a amostra seja enviada acondicionada ao laboratório (EMBRAPA, 2018).

Após detectada a mastite subclínica, a melhor forma de controle é a realização da terapia de vaca seca. Durante esse período, faz-se o uso de antibióticos com o intuito de eliminar as infecções intramamárias (IIM) existentes, além de prevenir novos casos de mastite após a secagem e no período pré-parto (BARCELOS, 2018).

As principais caraterísticas de um bom medicamento intramamário para a terapia de vaca seca é ser de concentração superior ao usualmente utilizado para vacas em lactação, possuir veículo oleoso e longa ação (SMITH & TODHUNTER, 1982).

Um dos ativos mais utilizados é a Cloxacilina Benzatina, que é base do produto Intrasec, antimicrobiano de longa ação que atua de forma a eliminar bactérias já existentes no úbere, bem como reduzir de forma importante as chances de novas infecções. Deve ser aplicado na dose de uma seringa por teto, após a última ordenha na secagem.

O uso de um selante intramamário também é indicado, visto que muitas vezes há falhas na formação do tampão de queratina produzido naturalmente no teto do animal, havendo chance de entrada de agentes infecciosos oportunistas. A sugestão da J.A é o uso do Selateto, que por ação mecânica, cria barreira que impede a entrada de micro-organismos, contribuindo para a redução dos casos de mastite no período seco. Deve ser aplicado na dose de uma seringa por teto após o intramamário vaca seca e, diferentemente do Intrasec, não se deve massagear o teto após sua aplicação.

Para mais informações, clique e baixe um material exclusivo sobre mastite bovina.

Referências:

BARCELOS, Melina Melo. Tratamento de vaca seca: uso nas vacas com mastite é mais recomendável. 2004. Disponível em: <https://www.milkpoint.com.br/colunas/marco-veiga-dos-santos/tratamento-de-vaca-seca-uso-nas-vacas-com-mastite-e-mais-recomendavel-206622/>. Acesso em: 27 set. 2018.

EMBRAPA. COMO IDENTIFICAR A VACA COM MASTITE EM SUA PROPRIEDADE. 2015. Disponível em: <https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/140323/1/Cartilha-Mastite-completa.pdf>. Acesso em: 27 set. 2018.

LIMA, Adna Crisléia Rodrigues Monção de. Perfil microbiológico do leite de propriedades paulistas em relação às condições exigidas pela instrução normativa 62 do mapa. 2014. 113 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Produção Animal Sustentável, Instituto de Zootecnia, Apta/saa, Nova Odessa, 2014.

PHILPOT, W.N.; NICKERSON, S.C. Mastitis: Counter Attack. Naperville: Babson Bros, 1991. 150p.

SMITH, K. L.; TODHUNTER, D. A. The physiology of mammary glands during the dry period and the relatioship to infection. In: ANNUAL MEETING OF NATIONAL MASTITIS COUNCIL, 21., 1982, Louisville, Procededings... Kentucky: N.M.C, 1982. P. 87-100.

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