Ao longo dos anos trabalhando com pequenos produtores, sempre buscamos otimizar os recursos para gerar o maior rendimento ao menor custo possível.
Melhorar a qualidade do leite, ajustar o manejo dos animais, mostrar aos produtores as melhores formas de trabalhar. Tudo isso, agregando incentivo e pensamento positivo, conseguimos lograr muitos bons resultados, mostramos as pessoas, que é possível, sim, "viver de leite".
Mas, também, nessa trajetória, vivenciamos muitas pessoas abandonando a atividade. Muitos bons produtores que, ao longo da caminhada, não conseguiram "chegar lá". Quando questionados do porquê, vários são os motivos, mas um em especial resume: "é muito difícil ser um pequeno produtor".
Aí entramos em uma discussão que poderia render muitas páginas, mas a ideia aqui hoje não é essa. O debate que gostaria de levantar é outro, algo que conheci há pouco tempo, que me encantou de certa forma e que acredito ser algo muito viável para os pequenos produtores, uma vez que, mesmo permanecendo pequenos produtores, porém de forma associativa, tornam-se, grandes produtores.
Vejamos: o que falta para os pequenos produtores — como assim os classificamos — é a escala de produção. Bom, se ao invés de existir vários pequenos produtores, com baixa escala de produção e isolados entre si, existisse um grande produtor, composto por vários pequenos produtores? Unidos e produzindo leite de forma associativa? Teríamos, então, pequenos produtores com escala de produção.
E você, já pensou nisso? Será que produzir leite de forma associativa, ajudaria mais pessoas a "viverem de leite" com melhores resultados e qualidade de vida? Deixe sua opinião aqui nos comentários abaixo!