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É possível produzir leite de forma associativa?

POR RODRIGO LUIS SECHI

RODRIGO SECHI

EM 27/04/2023

1 MIN DE LEITURA

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Atualizado em 18/04/2023

Ao longo dos anos trabalhando com pequenos produtores, sempre buscamos otimizar os recursos para gerar o maior rendimento ao menor custo possível.

Melhorar a qualidade do leite, ajustar o manejo dos animais, mostrar aos produtores as melhores formas de trabalhar. Tudo isso, agregando incentivo e pensamento positivo, conseguimos lograr muitos bons resultados, mostramos as pessoas, que é possível, sim, "viver de leite".

Mas, também, nessa trajetória, vivenciamos muitas pessoas abandonando a atividade. Muitos bons produtores que, ao longo da caminhada, não conseguiram "chegar lá". Quando questionados do porquê, vários são os motivos, mas um em especial resume: "é muito difícil ser um pequeno produtor". 

Aí entramos em uma discussão que poderia render muitas páginas, mas a ideia aqui hoje não é essa. O debate que gostaria de levantar é outro, algo que conheci há pouco tempo, que me encantou de certa forma e que acredito ser algo muito viável para os pequenos produtores, uma vez que, mesmo permanecendo pequenos produtores, porém de forma associativa, tornam-se, grandes produtores.

Vejamos: o que falta para os pequenos produtores — como assim os classificamos — é a escala de produção. Bom, se ao invés de existir vários pequenos produtores, com baixa escala de produção e isolados entre si, existisse um grande produtor, composto por vários pequenos produtores? Unidos e produzindo leite de forma associativa? Teríamos, então, pequenos produtores com escala de produção. 

E você, já pensou nisso? Será que produzir leite de forma associativa, ajudaria mais pessoas a "viverem de leite" com melhores resultados e qualidade de vida? Deixe sua opinião aqui nos comentários abaixo!

 

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ORLANDO SERROU CAMY FILHO

CAMPO GRANDE - MATO GROSSO DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/05/2023

Rodrigo, esta é uma análise positiva. Tenho acompanhado essa peleja dos pequenos produtores de leite, basicamente, os de produção inferior a 300 litros/dia, há mais de 20 anos. Trabalhei com formulação de planos de desenvolvimento, desde o tradicional até o modelo societário. Este último, baseado na lógica do mercado, visando a escala comercial, mas, ainda, com grupos de produção individual, porém, próximos.
Enfim, a atual conjuntura, estava se desenhando há anos e sabíamos que o funil da produção x eficiência econômica seria cada vez mais apertado. A ideia da produção no formato de condomínio ou outra forma de sociedade, se baseia na escala comercial, mas deve seguir a eficiência econômica como princípio de sustentação da atividade.
Por fim, trata-se de uma opção viável para quem precisa investir, mas não tem condições de crédito, mão-de-obra ou espaço, pois permite a automação e flexibilidade do sistema produtivo em módulos.
FERNANDO BACK

FORQUILHINHA - SANTA CATARINA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 03/05/2023

BOA TARDE RODRIGO E COLEGAS. TRABALHAMOS AQUI NO EXTREMO SUL DE SANTA CATARINA E EMPREENDEMOS ESTA SOLUÇÃO BUSCANDO EXATAMENTE ESTE OBJETIVO CITADO. PRODUÇÃO CONJUNTA COM NEGOCIAÇÃO CONJUNTA. DESENVOLVEMOS ESTE TRABALHO DESDE 2004 BUSCANDO DAR AS CONDIÇÕES AO PEQUENO PRODUTOR DE PREÇOS E ASSISTÊNCIA QUE ELE NÃO TERIA CONDIÇÕES DE ALCANÇAR ISOLADO. ESTE É UM BOM CAMINHO. PARABÉNS POR SUSCITAR O TEMA. ABRAÇOS A TODOS.
PEDRO AUGUSTO CARVALHO PEREIRA

GUARATINGUETÁ - SÃO PAULO - PESQUISA/ENSINO

EM 02/05/2023

Entendo que atualmente, principalmente em regiões onde existem cooperativas/associações sólidas e sérias, o desafio para manutenção na atividade de um "médio" produtor seja muito maior que para o pequeno... O pequeno quando não depende de contratar mão de obra, mesmo trabalhando em baixa escala, tem conseguido se manter por adotar manejo e práticas que apresentam custos menores, quando comparado aos sistemas mais intensivos. Produtor que trabalha em escala intermediária e depende de mão de obra, na minha opinião, vive muito mais na encruzilhada entre " investir ou desistir " que o pequeno...
MARCOS JOSE DE SOUZA

MEDEIROS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 03/05/2023

E olha se andar pelo Brasil a fora vc "trupica" em médios produtores nessa situação.
MARCELO GODINHO MIAZATO

ITAJUÍPE - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/05/2023

Acho que cada região climática teria de ter um modelo básico de sistema de produção atrelado a um sistema de gerenciamento de custos para orientar os projetos novos e adequar os antigos, de preferência em conjunto com estudos de viabilidade econômica de indústrias de laticínios
MARCELO GODINHO MIAZATO

ITAJUÍPE - BAHIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/05/2023

É muito boa a especialização por etapas da atividade leiteira, que é pecuária de ciclo completo, com acréscimo da etapa de ordenha de animais exigentes 365 dias por ano.
Acho que faltam estudos da EMBRAPA, por exemplo, criando modelos de parcerias fáceis de apurar os resultados econômicos e diminuir as possibilidades de conflito ao estabelecer as regras, as responsabilidades e metas de cada parceiro especializado
MARCOS PIEPER MOTA

CANGUÇU - RIO GRANDE DO SUL - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 27/04/2023

Há alguns anos trabalho com produtores de leite, predominante pequenos ou dependendo do ponto de vista, todos pequenos! E muitos pararam a atividade, outros devem ainda parar pelos mais diversos motivos.. COM CERTEZA, a produção de forma coletiva garantiria escala de produção, otimização de estruturas e maquinários, folga das famílias envolvidas.. MAS PRECISA HAVER UM REVOLUÇÃO CULTURAL MUITO GRANDE PRA ISSO ACONTECER, mas pode ser um caminho

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