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Como a Inteligência Artificial pode ser usada na cadeia produtiva do leite?

RAFAEL FAGNANI

EM 15/02/2023

4 MIN DE LEITURA

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A Inteligência Artificial (IA) é uma tecnologia cada vez mais presente em diversos setores, incluindo o agronegócio. No caso dos laticínios, a IA está sendo utilizada para otimizar processos, aumentar a eficiência e melhorar a qualidade dos produtos. Seu uso inclusive pode ser surpreendente (leia até o final).

Uma das formas de utilização da IA em laticínios é na monitorização dos rebanhos. Sensores inteligentes podem ser colocados nos animais para coletar dados sobre sua saúde, alimentação e produção de leite. Esses dados são processados por algoritmos de IA, que identificam padrões e tendências, permitindo aos fazendeiros tomar decisões mais informadas sobre o cuidado dos animais.

Outra aplicação da IA em laticínios é na classificação automática de leites. Sistemas de IA baseados em visão computacional são capazes de analisar imagens de amostras de leite e determinar sua qualidade, presença de impurezas e outras características importantes. Isso permite que os processos de triagem sejam mais eficientes e precisos, garantindo que somente leites de alta qualidade sejam enviados para processamento e venda.

Além disso, a IA também está sendo usada na produção de derivados de leite, como queijos e iogurtes. Sistemas de IA podem controlar as condições de fabricação, como temperatura, umidade e tempo, ajustando-os automaticamente para garantir que o processo seja otimizado e que o produto final tenha as características desejadas.

A utilização da IA em laticínios também está permitindo a automação de tarefas repetitivas e perigosas, como o manuseio de matérias-primas pesadas e o monitoramento de equipamentos. Isso não apenas melhora a segurança dos trabalhadores, como também aumenta a eficiência dos processos e a qualidade dos produtos finais.

A IA pode ser usada em várias etapas da industrialização do leite, desde a coleta do leite até a sua distribuição. Um exemplo prático é o monitoramento da qualidade do leite: sensores instalados nos tanques de armazenamento de leite coletado podem medir parâmetros como a temperatura, acidez e teor de gordura. Estes dados podem ser processados por algoritmos de aprendizado de máquina para avaliar a qualidade do leite e identificar quaisquer problemas que possam afetar a qualidade final do produto.

Até mesmo na detecção de impurezas no leite a inteligência artificial (IA) pode ser usada de várias maneiras:

  • Análise de imagem: câmeras especializadas podem ser usadas para capturar imagens do leite antes do processamento. Algoritmos de aprendizado de máquina podem ser treinados com milhares de imagens de leite limpo e impuro para detectar possíveis impurezas como partículas estranhas, manchas etc.
  • Análise de espectro: o leite pode ser analisado usando técnicas de espectroscopia, que medem a absorção ou emissão de luz em diferentes comprimentos de onda. Algoritmos de IA podem ser usados para processar esses dados e detectar impurezas como bactérias, fungos, proteínas anormais, etc.
  • Análise de dados históricos: os dados históricos sobre a qualidade do leite coletado em diferentes locais ou momentos podem ser processados por algoritmos de IA para identificar padrões e tendências que possam indicar problemas com a qualidade do leite.
  • Detecção de substâncias químicas: algoritmos de IA podem ser treinados com dados de análises químicas para detectar impurezas como aditivos, medicamentos, contaminantes etc.

 

No controle de processos os algoritmos de IA podem ser usados para otimizar os processos de produção, como a pasteurização e a homogeneização. Eles podem ser treinados com dados históricos de produção para aprender as condições ideais de processamento e fornecer recomendações para melhorar a eficiência e a qualidade do produto final.

Nas embalagens e rotulagens a IA pode ser usada para classificar o leite em diferentes tipos e categoria, como leite integral, parcialmente desnatado ou desnatado, para ajudar na seleção correta de embalagens e rotulagem.

Nas etapas de distribuição e logística, os algoritmos de otimização de rotas baseados em IA podem ajudar a planejar as entregas de leite aos clientes de forma mais eficiente, levando em conta fatores como tráfego, distância e horários de entrega.

Para os consumidores, as possibilidades também são muito interessantes. Veja só:

  • Recomendação de produtos: algoritmos de IA podem ser usados para analisar as preferências e hábitos de compra dos consumidores e recomendar produtos de leite personalizados, como diferentes tipos de leite, como leite integral, parcialmente desnatado ou desnatado.
  • Personalização de receitas: a IA pode ser usada para sugerir receitas de alimentos baseadas no tipo de leite disponível e nas preferências alimentares dos consumidores.
  • Resolução de problemas: algoritmos de IA podem ser usados para responder a perguntas frequentes dos consumidores sobre o leite, como informações nutricionais, instruções de armazenamento etc.
  • Análise de preços: a IA pode ser usada para ajudar os consumidores a comparar preços e encontrar os melhores negócios em diferentes locais de venda de leite.

 

Em resumo, a Inteligência Artificial está revolucionando a forma como os laticínios são gerenciados e produzidos. A partir da coleta e análise de dados, a IA está permitindo a otimização de processos, aumento da eficiência, melhoria da qualidade dos produtos e segurança dos trabalhadores. É esperado que essa tecnologia continue a evoluir e a ser cada vez mais utilizada em laticínios, trazendo ainda mais benefícios para produtores, indústria e consumidores.

E aí, gostou do texto? Então agradeça à IA, pois todos os parágrafos anteriores, com exceção do chamado de surpresa na introdução, foram gerados por um chatbot. Essa foi uma experiência legal, ao mesmo tempo, que me assustou um pouco.

O chatbot é ótimo. Quando apresentava respostas vagas, era só pedir um exemplo prático sobre o ponto específico. O estilo literário precisou de pouquíssimas adequações, um conectivo aqui outro ali, e só. Quanto à veracidade das informações geradas, eu as conferi e são realmente fundamentadas. E você? Conseguiu detectar alguma incoerência? Coloque aí nos comentários.

RAFAEL FAGNANI

Consultor, professor e pesquisador em produtos de origem animal. Atua na UEL e na UNOPAR nos cursos de med. veterinária e em programas de residência e mestrado.

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GISELA MARINA ALVARADO

CAMPINAS - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 16/02/2023

O CHATBOT é sensacional, meio robótico, mais compreensível e eficaz, e a IA.... assustadora, mais impressionante onde poderemos chegar.

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