Finalizando o segundo dia (22/11) do Dairy Vision 2022, as discussões permearam a saúde e o impacto que a desinformação da nova geração pode trazer para o setor.
Paulo Henrique Fonseca, Professor na Universidade Federal de Juiz de Fora, apontou a necessidade de envolver não só os lácteos, mas também todos os alimentos, na narrativa social. “A gente não quer só comida, quer cultura, desenvolvimento, alimento saudável'', pontuou.
Aliado a isso, Ana Cristina Faria, Gerente de Desenvolvimento de Negócios do segmento Health & Nutrition da Rousselot, trouxe resultados de pesquisas que mostram o consumo de colágeno por parte da população.
Os números mostram que 63% das pessoas consomem o colágeno por motivos ligados à beleza, enfatizando a conexão entre o consumo de alimentos e suplementos correlacionados além da saúde, ao bem-estar e à saudabilidade. “Isso só tem a crescer. Em 2019, o colágeno tinha um mercado avaliado em 900 milhões de dólares, as perspectivas para 2026 é que esse mesmo mercado deve representar 1,7 milhões de dólares”, comentou.
O encerramento do primeiro dia contou com Hayla Fernandes, da Vaca Feliz, trazendo uma visão sobre a importância da comunicação com as novas gerações para disseminar informações corretas sobre o setor lácteo. “Hoje temos os influenciadores como fonte de informação, mas muitas vezes eles mesmos não disseminam as informações corretas”, comentou.
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