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Quantificando a mastite clínica do rebanho

POR MARCOS VEIGA SANTOS

MARCOS VEIGA DOS SANTOS

EM 24/11/2003

2 MIN DE LEITURA

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Na maioria dos países, a CCS é o método mais empregado para avaliação de mastite subclínica em rebanhos leiteiros. Nesta forma de apresentação, a mastite apresenta aumento das células de defesa (leucócitos), sendo aceito que quando a CCS ultrapassa 250.000-300.000 cels/ml, trata-se de um caso de mastite. Por outro lado, um caso de mastite clínica é definido pelas alterações visuais do leite (presença de grumos, sangue, pus, flocos) ou do úbere (inchaço, endurecimento, dor). Em termos de monitoramento da mastite em rebanhos, o cálculo da mastite subclínica pode ser feito com a amostragem de cada vaca uma vez ao mês, já a mastite clínica deve ser monitorada diariamente antes da ordenha através do teste de caneca de fundo preto.

A prevalência da mastite em um rebanho é definida como sendo o número de vacas (ou quartos) que são diagnosticados como infectados, divididos pelo número total de vacas (ou quartos) sob risco de infecção intramamária. Desta forma, a cultura microbiológica pode ser usada para determinar a prevalência de infecção no rebanho. Nos rebanhos com alto nível de infecção por agentes contagiosos, a prevalência de mastite baseada nos resultados de cultura microbiológica tem boa representatividade. Por outro lado, a cultura microbiológica de rebanhos com baixa CCS e alta freqüência de casos de origem ambiental não é uma boa medida de prevalência de mastite.

A incidência de mastite pode ser definida como o número de novos casos de infecções intramamárias na população sob risco de mastite em um dado período de tempo. Esta incidência permite obter informações de como o status de saúde da glândula mamária está mudando, sempre levando em consideração um determinado período de tempo. Como exemplo de parâmetro de incidência de mastite, podemos citar o número de novos casos de mastite clínica por mês.

O cálculo da incidência de mastite clínica pode ser feito de várias formas, sendo importante o conhecimento de qual método é utilizado para possibilidade de comparações de resultados em diferentes fazendas e mesmo ao longo do tempo dentro de um rebanho.

1) Taxa de mastite clínica mensal: é calculada pela divisão do número de quartos com casos clínicos pelo número médio de vacas em lactação e multiplicado por 100. Para este método, se um mesmo quarto apresenta sintomas por 14 dias, não se deve considerá-lo como um novo caso. Para efeito de referência, recomenda-se que o índice desejável deve ser inferior a 1%.


2) Taxa de mastite clínica anual: é o número de casos de mastite por 100 vacas por ano. Pode servir para comparação da taxa de mastite entre rebanhos, independentemente do tamanho do rebanho. Para referência, o ideal é termos no máximo 30 casos por 100 vacas por ano.


Recomenda-se que as informações coletadas sejam tabuladas na planilha de Controle de Mastite Clínica (em anexo), apenas assinalando-se um "x" no dia da ocorrência do caso clínico. É importante assinalar todos os dias em que houver manifestação dos sintomas, independente da duração do caso. Por exemplo, caso um animal apresente mastite clínica do dia 10 até o dia 17, marca-se efetivamente oito "x" na planilha. Adicionalmente a quantificação dos casos de mastite clínica é importante.

O objetivo principal do monitoramento de dados sobre a mastite clínica dos rebanhos leiteiros é a tentativa de otimizar as decisões sobre o controle de mastite. Como exemplo, podemos citar que estes dados permitem acessar os fatores de risco de episódios clínicos (mês do ano, número de lactação, estágio de lactação), permitem avaliar a efetividade do tratamento de vaca seca e determinar os indivíduos mais suscetíveis.

Clique aqui para ver a ficha para controle de mastite clínica.

MARCOS VEIGA SANTOS

Professor Associado da FMVZ-USP

Qualileite/FMVZ-USP
Laboratório de Pesquisa em Qualidade do Leite
Endereço: Rua Duque de Caxias Norte, 225
Departamento de Nutrição e Produção Animal-VNP
Pirassununga-SP 13635-900
19 3565 4260

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