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Baixa taxa de concepção em vacas de leite de alta produção: um modelo elucidativo

POR JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

JOSÉ LUIZ M.VASCONCELOS E RICARDA MARIA DOS SANTOS

EM 02/06/2000

1 MIN DE LEITURA

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José Luiz Moraes Vasconcelos

BRITT (1992) sugeriu um modelo (Fig. 1) para tentar elucidar a menor taxa de concepção em vacas de leite de alta produção, em que o efeito do balanço energético negativo no início da lactação poderia afetar a qualidade dos folículos, influenciando a taxa de concepção pela menor qualidade dos oócitos e quantidade de progesterona secretada pelo corpo lúteo. Quando os folículos são expostos à condições adversas (balanço energético negativo, estresse térmico, doenças metabólicas) durante o seu desenvolvimento (folículogênese ~60 dias), os efeitos adversos sobre a qualidade dos oócitos ocorreriam nos 40 a 60 dias seguintes, quando então estariam ovulando.


Figura 1. Modelo para ilustrar como condições adversas durante a folículogênese podem influenciar a fertilidade pós-parto. O 1º e o 2º folículos ovulatórios iniciam o desenvolvimento durante o período seco, quando as condições metabólicas são adequadas. Ao contrário, o 3º, 4º e 5º folículos ovulatórios iniciam o desenvolvimento durante o período de balanço energético negativo, o que influenciaria negativamente a fertilidade.

 

Figura 1



Porém, esta teoria apresenta alguns questionamentos. Na Nova Zelândia, vacas de leite têm período prolongado de anestro pós-parto, porém, apresentam alta taxa de concepção à primeira IA (60 a 65%, MACMILLAN et al.,1996). Entretanto, nos EUA, apesar de apresentarem a primeira ovulação em torno de 25 a 30 dias pós-parto, a taxa de concepção à primeira IA é de 40 a 45% (NEBEL & McGILLIARD, 1993).

Estes dados sugerem outro mecanismo influenciando a taxa de concepção em vacas de leite de alta produção, já que este modelo não explica a maior taxa de concepção em vacas da Nova Zelândia comparado com vacas americanas, cuja produção é mais elevada. Deste modo, a baixa taxa de concepção não seria função das condições adversas nas quais os folículos se desenvolveram, mas sim função de outro mecanismo relacionado ao nível produtivo do animal.

Deve-se salientar que este tópico tem sido muito estudado, e é de conhecimento geral o antagonismo entre alta produção de leite e taxa de concepção. Nós próximos radares serão feitas algumas citações que podem auxiliar no entendimento dos mecanismos envolvidos na associação de alta produção de leite e menor taxa de concepção.

fonte: MilkPoint

JOSÉ LUIZ MORAES VASCONCELOS

Médico Veterinário e professor da FMVZ/UNESP, campus de Botucatu

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