Os produtores de leite sabem que aumentar do intervalo entre partos afeta negativamente a produção das vacas, o que evidencia a grande importância de conseguirmos emprenhá-las o mais rápido possível após o período voluntário de espera. Dentre os diversos fatores que atrasam a nova prenhez das vacas durante a lactação, destacam-se imprecisão na detecção de cio, falhas na concepção e perdas de gestação. Nos dois últimos casos, a ocorrência de mastites tende a ser um grande influenciador.
A mastite é a infecção mais comum nos rebanhos leiteiros, causando grandes prejuízos diretos, uma vez que reduzem a produção e a qualidade do leite. O que muitos não sabem é que a doença também traz perdas financeiras por prejudicar a fertilidade dos animais.
Um bom parâmetro de avaliação da saúde mamária é a Contagem de Células Somáticas (CCS), que sinaliza o grau de infecção da glândula mamária. As células somáticas são compostas por células epiteliais de descamação da própria glândula mamária e por células de defesa (leucócitos) que ali se encontram para combater infecções. Assim, vacas com mais de 200.000 células somáticas por mL de leite, mesmo que não apresentem sinais clínicos evidentes, são consideradas portadoras de mastite.
Estudos demonstram que vacas com alta CCS apresentam menor fertilidade à IATF e à TETF, além de maior perda de gestação. Segundo o Prof. José Luiz Moraes Vasconcelos (Zequinha), idealizador e mentor do grupo, esse mesmo padrão foi observado nos resultados do Grupo GERAR Leite (Grupo Especializado em Reprodução Aplicada ao Rebanho) em 2020: “vacas com CCS menor ou igual a 200.000 células por mL de leite tiveram taxa de prenhez à primeira IATF de 44%, ou seja, uma taxa 14% superior a de vacas com CCS entre 200.000 e 400.000 e 22,6% superior à taxa de vacas com CCS acima de 400.000 (vide figura abaixo).
Esses dados reforçam a importância de levarmos em conta a saúde da glândula mamária também no tocante ao manejo reprodutivo, pois rebanhos com elevada incidência de mastites tendem a apresentar menor fertilidade.
Para controlarmos a CCS durante a lactação é essencial promover a prevenção e o combate de infecções durante o período seco. Isso pode ser feito com o uso do antibióticos intramamários de amplo espectro, como Orbenin, que se destaca por sua eficácia contra agentes contagiosos, ou Spectramast DC, que apresenta eficácia contra agentes ambientais. Outro grande aliado no período seco é o selante de teto TeatSeal que, de forma mecânica, bloqueia o acesso de micro-organismos à glândula mamária.
Com essas medidas simples e bem executadas, a chance de ocorrência de mastite já se reduz drasticamente. Havendo mastite clínica durante a lactação, o ideal é utilizar o tratamento mais preciso possível, evitando riscos de perpetuação das infecções, disseminação no rebanho e impactos significativos na produção de leite.
A Zoetis disponibiliza a seus clientes o Spectramast LC, intramamário altamente versátil para tratamentos durante a lactação. Nas pesquisas realizadas a campo, Spectramast LC apresentou alta eficácia contra bactérias Gram positivas e negativas, com destacada atuação contra agentes ambientais, altamente predominantes no Brasil.
Com o controle estratégico da CCS e os protocolos de IATF recomendados pela Zoetis, podemos obter excelentes resultados na saúde e fertilidade, garantindo mais nascimentos e maior volume de leite na fazenda.
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