A entidade mantém com a Associação de Gir e Girolando da Guatemala um termo de cooperação técnica na área de registro e melhoramento genético, com o objetivo de viabilizar o aumento de rebanhos registrados. “A proposta da Guatemala é de, nos próximos dois anos, trabalhar somente com animais de genealogia conhecida. Para formar um plantel de Girolando de composição racial 5/8, eles estão iniciando o trabalho com uma base de 1000 animais aproximadamente e utilizando touros 5/8 e 3/4”, explica Cembranelli.
No último sábado, ocorreu uma reunião entre o técnico da Girolando e criadores da Guatemala para definir um plano de trabalho para os próximos anos. Uma primeira reunião nesse sentido já ocorreu no dia 14 de novembro, quando o técnico da Girolando foi recebido pelo ministro da Agricultura da Guatemala, Mario Mendez, e pelos técnicos do Ministério. Foram debatidas as ações prioritárias para garantir o melhoramento genético do rebanho. Entre as propostas apresentadas estão, o início do Serviço de Controle Leiteiro Oficial, comunicações de dados dos animais referentes a nascimento e reprodução, além do direcionamento dos acasalamentos.
“Discutimos ainda, durante a reunião, a abertura do protocolo sanitário entre os dois países para permitir as importações de embriões e sêmen. A proposta já foi enviada pelo governo brasileiro, mas falta o governo da Guatemala aceitar. O Brasil é referência mundial na raça Girolando e tem todo um know-how na área de melhoramento genético que pode ajudar países como a Guatemala a ter uma pecuária leiteira mais produtiva”, assegura Cembranelli.
Como não há protocolo entre os dois países, a genética brasileira Girolando tem entrado na Guatemala via Panamá e Costa Rica, países com os quais o Brasil tem protocolo sanitário para comercialização de material genético. Durante a viagem, o técnico brasileiro teve a oportunidade de apresentar as vantagens da raça brasileira para o presidente da Guatemala Jimmy Morales.
As informações são da Assessoria de Imprensa, adaptadas pela Equipe MilkPoint.