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Competitividade norte-americana no leite |
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MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
Engenheiro Agrônomo (ESALQ/USP), Mestre em Ciência Animal (ESALQ/USP), MBA Executivo Internacional (FIA/USP), diretor executivo da AgriPoint e coordenador do MilkPoint.
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RODRIGODIVINÓPOLIS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS EM 31/12/2013
Nem acho que 25 mil doletas por 1 HA nos Estados Unidos seja caro, com uma politica brutal de proteção ao produtor norte americano com investimentos e subsidios.
As terras nos lugares que tem tornados são muito baratas. No Brasil nem está tão longe disso, e sem ajuda alguma do governo. |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 06/11/2013
Prezado Marcelo Pereira de Carvalho: Já dizia Lavoisier, "na natureza nada se cria, tudo se transforma".
O mesmo podemos dizer dos sistemas de produção. Portanto, não se trata, apenas e tão somente, de copiar o sistema americano ou o neozelandês (como prefiram). Mas, sim, retirar deles aquilo que é salutar e deu certo e adaptar para que dê certo, de igual monta, aqui também. Meu sistema não é cópia do americano (temos soluções e alternativas que em lugar nenhum do mundo - pelo menos que eu saiba - existem), mas o tem com o base. Por óbvio, a carta da vez é o profissionalismo , pois, sem ele, nenhum sistema se sustenta. Rigorosa atenção com as variáveis e com as fixas, vigilância constante e mão de obra treinada e valorizada podem - e devem - fazer a diferença nos tempos vindouros, seja aqui, nos Estados Unidos da América, na Nova Zelândia ou em qualquer lugar do mundo. Todavia, não podemos prescindir do que deu certo, apenas por mera xenofobia. Estamos num ecossistema muito rígido - o da produção de leite - que não nos oferece margem para erros e, portanto, aqueles que se aventuram por suas trilhas sem as conhecer integralmente, quase sempre acabam atolados e, o pior, no meio do nada. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO ALFA MILK FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE= https://www.fazendasesmaria.com |
MICHEL KAZANOWSKIQUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS EM 05/11/2013
Caro Marcelo,
Entendo o sentido da sua observação e concordo. O grande erro a ser evitado é tentar "copiar" algo na tentativa de driblar erros do sistema. O sistema americano é altamente profissional e deve ser seguido como espelho ao desenvolvimento da nossa produção. No entanto, jamais devemos nos esquecer do que os olhos não veem. Controle zootécnico, gestão, planejamento alimentar, uso eficiente da mão de obra, laboratório de analises, assessoria técnica, manejo sanitário, etc. É preciso avaliar a capacidade do produtor e de sua equipe técnica em lidar com tudo isso. Da mesma forma a produção a pasto demanda a mesma especificidade sobre o sistema. Penso que o uso de um ou outro determinado insumo deve ser analisado, assim como maquinas e instalações. O uso de concentrado suplementar no Brasil é altamente interessante, diferente do que ocorre na Nova Zelândia, por exemplo. Um sistema de ordenha moderna com extratores automáticos e numero grande de postos somente é justificável se for reduzido o números de trabalhadores que realizam tal tarefa ou o número de animais ordenhados seja significativamente maior. Caso contrário, não gera lucro. Tudo deve ser muito bem analisado. Caso contrário somente gera custos, como muito bem citou o Wagner em artigo recente. Abraço |
RONALDO MARCIANO GONTIJOBOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 05/11/2013
Caro Marcelo,
Cópias não devem ser feitas, mas como seria a terceira via? Os EUA são referencia em produção confinada, a NZ é referencia em produção a pasto. Se confinarmos estaremos "copiando" os EUA, se soltarmos as vacas no pasto estaremos "copiando" a NZ, e como o Michel destacou as cópias sempre saem inferiores ao original. Seguir um ou outro modelo então é o mesmo que sair do fogo e cair na frigideira. Em ambos nós temos desvantagens em relação aos países de referencia. |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 05/11/2013
Obrigado a todos pelos comentários!
Michel, agradeço suas observações. Realmente, deve-se evitar cópias - não usei essa palavra, mas o uso da palavra "espelho" possa ter gerado erroneamente a impressão de que sugiro copiar o modelo americano. Acho válida também sua colocação sobre o valor mais caro de diversos insumos no Brasil como fator que talvez implique em modelos distintos do norte-americano. No final das contas, temos mesmo de analisar as diversas realidades existentes no Brasil e buscar soluções que façam sentido técnico, econômico e sócio-ambiental. |
MARLUCIO PIRESEDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 28/10/2013
Parabéns Marcelo, pelo artigo. É sempre importante buscar conhecimento e ideias em outros lugares, até para que possamos comparar com a nossa forma de trabalhar. Realmente, o alto custo da tecnologia para os produtores brasileiros dificulta muito o crescimento das propriedades.
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RONALDO MARCIANO GONTIJOBOM DESPACHO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 23/10/2013
Caro Michel,
É óbvio que não se resume na nutrição, mas começa pela nutrição. Sem conhecimento os melhores equipamentos do mundo não servem para nada, nem pelo preço que pagamos aqui ou pela metade do preço ou até mesmo de graça. O que levou a pecuária americana ao ponto que está hoje foi justamente o conhecimento, que não ficou restrito as gavetas das unidades de pesquisa e universidades. Concordo com você sobre o preço do carro brasileiro, não vai baixar nunca, no que depender do consumidor vai aumentar, o brasileiro sente orgulho em pagar caro por um carro. Um grande abraço Ronaldo |
MICHEL KAZANOWSKIQUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS EM 22/10/2013
Caro Ronaldo,
Quem dera produção de leite se resumisse a nutrição apenas. Por mais zangados e indignados que possamos ficar e movermos toda forma de ação não acredito que insumos, maquinas e equipamentos ficaram tão acessíveis por aqui tão cedo. É o mesmo que pensar que o nosso Gol completasso que é vendido no México pela metade do preço praticado aqui vai de uma hora pra outra custar o mesmo pra nós, que o fabricamos. Abraço |
RONEY JOSE DA VEIGAHONÓRIO SERPA - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE EM 22/10/2013
Excelente artigo! Novos panoramas, novas informações, tudo isso é muito válido.
Mas o que mais me chama a atenção, e já faz tempo isso, é a diferença do custo do investimento em infra-estrutura e tecnologia, esse ponto é que esta nos deixando para trás! Os preços do leite, mais ou menos balizados internacionalmente, agora, quando se compara o quanto se paga pelos insumos aqui no Brasil em relação a outros países ( e não precisamos ir longe Argentina, Uruguai e Paraguai ) é de ficar assombrado. Precisamos sim de ações do governo para baratear o acesso aos insumos e assim rentabilizar mais o produtor, para que este possa continuar investindo e crescendo. Mas precisam ser ações focadas diretamente ao produtor, com a mínima ingerencia de agentes financeiros e vendedores de insumos. Quando o governo simplesmente isenta algum tributo a Industria, essa isenção não se torna lucro ao produtor via barateamento de insumo, ela é incorporada a margem das empresas..que diga-se de passagem , ganham o que querem no Brasil, principalmente as Multinacionais. Foco no Produtor, direto. Mudança de estratégia de acesso ao crédito. Ações que dependem de um governo, que sinceramente não sei se está realmente interessado em um setor primário forte e independente do próprio governo. Acredito que eles tem medo de nós!! |
MICHEL KAZANOWSKIQUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS EM 21/10/2013
Caro Marcelo,
Algumas coisas me chamaram a atenção. A estrutura de custos da produção leiteira americana. Eles tem alto custo variável mas baixo custo fixo, ao contrário dos neozelandeses. No Interleite Sul deste ano foi discutido sobre a situação da pecuária americana onde este sistema pode proporcionar alta lucratividade em épocas de alto preço do leite, como a que estamos vivendo, quanto pode levar a maioria dos produtores a trabalhar no vermelho quando o custo sobe, atrelado ao preço das commodities, e o preço do leite não acompanha. "Ganha-se dinheiro muito rapidamente e perde-se na mesma velocidade". Esta é uma frase que ouvi muitas vezes de produtores americanos. Quando comparamos custos variáveis em um sistema de produção semelhante ao americano eles não variam muito aqui no Brasil em comparação a eles em razão de que a soja, o milho, os fertilizantes, os combustíveis tem preços internacionais. Ai vem a questão que tu destacou. Podemos nós ter a mesma estrutura de custo que eles quando instalações, maquinas, equipamentos, insumos e serviços custam 2 a 5 vezes mais aqui do que lá? Nesse caso teremos não somente custos variáveis altos quanto fixos também? Apesar de números deslumbrantes como os apresentados não devemos nos esquecer de um que não foi citado. A cada 10 anos a indústria leiteira americana perde 50% do seus produtores, a maioria por falência. Temos sim que nos espelhar em exemplos mundo afora. Sejam eles cooperativismo, pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, organização dos produtores campanhas para alavancar a produção. Porém devemos ter muito cuidado ao efetuar "cópias", pois elas sempre saem com qualidade inferior a original. Abraço e parabéns pelo trabalho. |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 21/10/2013
Prezado Marcelo Pereira de Carvalho: Parabéns e obrigado pelo relato maravilhoso. Sempre entendi que os americanos não devem ser objeto de mera xenofobia. Eles têm muito a nos ensinar, afinal, no mínimo, são do primeiro mundo e, só isto já basta.
Minhas conclusões sempre foram que os neozelandeses são, no máximo, grandes comerciantes de leite, mas, em produção nem se comparam aos americanos do norte. De uns dois anos para cá, a movimentação do mercado internacional vinha me indicando que haveria uma reviravolta neste quadro e os Estados Unidos da América seriam, também, os maiores exportadores de leite do mundo (em data não muito distante de hoje). Viagens, como a que você descreve, vêm a confirmar esta tendência. Outra lição que devemos tirar destes relatos seus é a de que sem investimento não há progresso. Por óbvio que o Governo Brasileiro tem que melhorar nossos sistemas viários, reduzir impostos sobre a pecuária, os implementos e a cesta básica alimentar dos nossos animais para sermos mais competitivos no mercado internacional. Mas, o produtor brasileiro tem que fazer, também, a sua parte, investindo em genética, em qualidade, em maquinário, em valorização da mão de obra, em sanidade de rebanho, porque, se assim não for, de nada adiantará o progresso dos sistemas de escoamento e comercialização do leite, já que não haverá produto suficiente para oferecer. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO ALFA MILK FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG =HÁ OITO ANOS CONFINANDO QUALIDADE= https://www.fazendasesmaria.com |
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