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Terceirização de serviços na produção de forragens - Parte 1

POR JOÃO RICARDO ALVES PEREIRA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 11/10/2013

2 MIN DE LEITURA

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Por *João Ricardo Alves Pereira

Estamos começando o plantio de mais uma safra. Esse é, sem dúvida nenhuma, o momento mais importante no planejamento alimentar dos nossos rebanhos leiteiros para o próximo ano. O sucesso dessa safra vai determinar grande parte dos custos com alimentação e a capacidade de ampliação do rebanho, bem como a expectativa de rentabilidade da atividade, uma vez que os custos com alimentação são os mais significativos.

Existem vários fatores que, somados à genética da cultura plantada, permitem que elevadas produtividades sejam alcançadas. A população de plantas é um dos principais. O estande adequado da lavoura se inicia no plantio, onde cerca de 70% dos investimentos de uma lavoura são aplicados. A semeadora pode atuar como elemento restritivo ao desenvolvimento de uma boa cultura, uma vez que de pouco adianta utilizar sementes de alta qualidade genética, fazer bom preparo do solo, manter a fertilidade adequada e controlar pragas e plantas daninhas, se não se obtém a quantidade de sementes distribuídas para um estande final adequado da lavoura. Dessa maneira, se o objetivo é aumentar a produtividade da cultura, a regulagem da semeadora e a velocidade de plantio (ideal é de 4-6 km/h) passam a merecer atenção especial.

Também vale ressaltar que nos últimos anos algumas doenças têm-se tornado mais frequentes e severas, causando significativas quedas na produtividade das culturas de verão e de inverno, demandando aplicações de defensivos específicos, como fungicidas por exemplo.

Contudo, ainda é muito comum o produtor de leite não ter máquinas e implementos próprios adequados para a boa implantação e manutenção de suas lavouras. Então, por que não terceirizar os serviços?

A especialização da pecuária no Brasil tem resultado num crescimento significativo na venda de produtos e serviços. No segmento de forragens conservadas, até recentemente tínhamos como referência somente a comercialização de feno para alguns poucos rebanhos de animais elite ou, em situações mais críticas, quando não se dispunha de volumoso suficiente para a produção do rebanho. Atualmente, terceirizar serviços ou adquirir produtos, inclusive volumosos, de produtores especializados na atividade tem sido uma boa alternativa para os pecuaristas. O processo pode ser iniciado pela agricultura, com serviços de implantação de lavoura, adubações (recebendo o adubo químico na lavoura ou distribuindo periodicamente o adubo orgânico) e todo o manejo fitossanitário, seguido pela colheita da forragem, envolvendo os processos de transporte e armazenamento.

Como vantagens, o produtor tem maior especialização da propriedade, focando seus esforços e investimentos naquilo que realmente é de sua competência, tendo melhor qualidade no plantio, colheita mais rápida, menor investimento em máquinas, alimentos de melhor qualidade e, principalmente, um planejamento mais seguro para sua atividade.

A primeira referência para se pensar na terceirização de serviços é o custo de máquinas e equipamentos envolvidos. Na tabela 01 são apresentados os custos (para o prestador de serviços) de tratores e alguns implementos, elaborados pelo setor de Mecanização da Fundação ABC, que norteiam os valores para contratação de serviços em algumas regiões. Para o produtor que contrata os serviços, a referência são os valores da tabela acrescidos em 20%, que seria o lucro dos prestadores de serviços. Certamente esses valores variam entre as regiões do Brasil em função, principalmente, dos preços de combustível e valor das máquinas e equipamentos, mas pode ser uma boa referência.




JOÃO RICARDO ALVES PEREIRA

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PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 22/10/2013

Obrigado Rogério!

O mais indicado é compactar "muito bem" a silagem recebida na propriedade e cobrir o material. A deterioração maior é decorrente de um processo aeróbio e, por isso, quanto mais eficiente for a retirada de ar (compactação) menor serão as perdas. Sugiro até que avaliem a possibilidade de comprar silagem para cada 20 dias (ter maiores volumes), de forma a diluir os custos operacionais com compactação.
Em condições muito bem feitas de compactação e cobertura as perdade devem ficar em torno de 10% da matéria seca armazenada. Em situações onde é visível a presença de fungos e bolores certamente essas perdas são maiores.
ROGÉRIO TREVISOLI

CAÇU - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/10/2013

Prof João Ricardo, parabéns pelo tema.
Aqui em minha região, já esta havendo certa procura e comercialização de volumosos no período de seca.Principalmente silagem de milho. Estes produtores que adquirem este alimento, muita das vezes, compram quantidades suficientes para a semana, ou seja, toda semana/10 dias chega uma carga. Esta silagem é descarregada na propriedade e vai sendo usada diariamente, alguns nem cobrem pois alegam que umidecem e emboloram por cima.
Minha pergunta é: como deveria ser a armazenagem deste material na propriedade do produtor que utiliza este alimento para fornecer para seu rebanho? Neste período de 7-10 dias, este material apresenta quanto de perda?
Obrigado.
AGRIMILK

PONTA GROSSA - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO

EM 15/10/2013

Olá Sandro! Tudo bem aí "no Goiás"?

Veja que o valor da semeadora por hectare considera também o custo de um trator de 110 a 120 cv (numero 4). Acho que deve essa sua dúvida.
SANDRO MAGNO DE M. POTENCIANO

BELA VISTA DE GOIÁS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/10/2013

Prof. João Ricardo, muito bom o texto!
No caso da semeadora de verão de 9 a 10 linhas os custos são de R$ 42,00/hora e R$82,00/ha, mas uma semeadora dessa planta 2 ha por hora, como você achou este custo por ha? Ele é estimado em uma certa quantidade plantada por ano?

Abraços e obrigado!

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