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Qualidade do Leite: a máscara caiu. |
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 15/09/2011
Prezado Celso Medina Fagundes
Agradeço o comentário. De fato o fator preponderante para assegurar o índice de CBT preconizado na IN 51 é higiene na ordenha, o que se faz antes da refrigeração. Se a água não é potável tem que ser tratada com cloro antes do uso para limitar o grupo das bactérias pisicrotrófica. Mas se não tivermos frio, apesar dos cuidados antes da refrigeração o índice de CBT irá crescer muito, ultrapassando os 100 mil ufc/ml na coleta do leite pelo caminhão e poderá chegar no lacticínio com valores absurdamente elevados. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
CELSO MEDINA FAGUNDESPELOTAS - RIO GRANDE DO SUL - PESQUISA/ENSINO EM 15/09/2011
Concordo que o governo e a indústria se omitiram em relaçaõ a IN51, mas não se pode somente atribuir a refrigeração a salvação da melhoria da qualidade do leite.Pois antes temos que pensar em HIGIENE, em todas as etapas que antecede a refrigeração, se não o grupo de bactérias psicrotróficas vão crescer, até porque a principal fonte destas, é a água e 90%, salvo melhor juízo, não é potável nas propriedades leiteiras.
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 07/08/2011
Prezado Cezar Pimenta Guimarães
Agradeço os comentários, importantes para a discussão dess questão. Concordo que houve alguns erros quando da implementação da IN 51 em 2002, e o importante é não repeti-los agora. Concordo que é preciso uma participação mais efetiva da indústria e do Governo com relação a questão do frio ( tanques de expansão ). Esse foi um dos erros que esperamos que não se repita, pois sem refigeração não há qualidade de leite. Concordo que a adequação dos valores da norma sejam gradativas e estabelecidads por região, principalmente parea CCS - Para CBT os prazos tem que ser menores poius o problema não é complexo. O que a IN 51 determinar é o mínimo aceitável em termos de qualidade. Acho que a indústria não deve cobrar qualidade do produtor, mas sim pagar por qualidade, mesmo por que leite de melhoe qualidade aumenta o rendimento industrial e permite fabricar produtos de meior valor agregado. Com relação ao que aconteceu em 1992, quando o Governo desregulamentou o mercado e passou a ignora-lo, deixando tudo por copnta do !"livre mercado", na minha opinião lavou as mãos com Poincio Pilatos, pois sabia que o mercado não era tão livre assim, e precisava pelo menos da mediação do Governo para assegura o equilibrio de forças na cadeia produtiva. Com relação ao que aconrteceu às cooperativas a partir de 1992, penso que os problemas vieram mais da inconpetência e principalmente da vaidade de seus dirigentes do que a omissão do Governo com relação à pecuária de leite em si. Para os produtores retomarem as rédeas do processo precisam participar de suas entidades e escolher suas lideranças assegurando que estas sejam competentes e realmente defendam seus interesses. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
CEZAR PIMENTA GUIMARÃESPONTA GROSSA - PARANÁ EM 07/08/2011
Prezado Marcelo de Moura Camps Filho.
Agradeço o convite para explanar os pensamentos expostos nos itens 2 e 3 acima, isto me dá a oportunidade de estender os comentários.O que eu quis externar era na oportunidade de se discutir a criação da IN 51, apenas prevaleceu o pensamento tecnico da qualidade do leite, assim como quando da desregulamentação do setor em 1992, recaiu tudo sobre os produtores inicialmente, e depois em suas cooperativas, acredito que todos sabem que aquilo quebrou as cooperativas nos fins da decada de 90, nos colocando nesta estrada em que labutamos agora. Nós produtores não preparamos lideranças para nos defender no todo, deixando-nos a acreditar que a tecnica será responsavel pela melhoria da qualidade e com correspondente melhoria de renda e tudo ficara em maravilhas. Os produtores devem tomar redeas do processo, colocando em pauta principalmente a participação de segmentos irmãos no negocio, ou seja, se no passado a carga da responsabilidade fosse dividida com a industria e o governo, poderiamos estar com tanques pertencentes à industria, onde ela teria comprado por preço menor, teria alocado o tanque do tamanho da produção e em sua visão de linha de coleta, poderia readequar o tanque no produtor que ampliasse a produção sem nenhum onus ao produtor e permitiria a ampliação de produção em sua visão de mercado e de linha de coleta. Claro, isso obrigaria o produtor a se associar com seus colegas de linha para negociar preço e comprador com responsabilidade do volume da linha. A industria aí sim poderia cobrar qualidade do produtor, pois se assim não o fizesse sairia da linha de coleta com as consequencias a sua disposição conforme sua localização. Quanto a maneira de se estabelecer os parametros seriam simples calculos, perfeitamente explicaveis em lei, possiveis de serem medidos e avaliados seu progresso individualmente e colocados em porcentagem dos resultados alcançados em periodo anterior. Digamos quea media de resultados para CBTem eterminada região seja 460.000 e para os proximos 5 anos estabelecessemos uma pressão de melhoria de 20%, ou seja, obtermos 368.000 na media dos resultados obtidos, seria possivel, estabelecer metas anuais e avalia-las rapidamente como estaria indo o trabalho para o resultado. Essas metas poderiam ser cobradas nas plataformas de cada industria e de acordo com os seus resultados , açao e penalização deveria ocorrer na fabrica, industria, penalizando seus produtos, sua operação e não nessa forma atual de quem arca com tudo é o produtor, e a industria leva vantagem duplamente, vendendo seu produto normalmente e obtendo um preço inferior pela materia prima ao penalizar o produtor em itens de dificil avanço, sem dispender em assistencia tecnica aos produtores. |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/08/2011
Prezado Roberto José Bastos.
Agradeço o comentário Produzir leite é gerar trabalho e renda no País. Se formos competentes deixaremos de importar leite e passaremos a exportar e o País ganhará muito com isso. Concordo que o ganho de competência tem que ser dos produtores, das indústrias/cooperativas e do Governo. O ganho de competência pode levar mais ou menos tempo dependendo do caso. Por exemplo, para atingir a competência com relação à mastite e viabilizar o valor proposto para CCS pode levar vários anos. Já para CBT essa competência para viabilizar o valor proposto para CBT, se houver empenho dos produtores, da indústria/cooperativas e do Governo, pode ser atingida no máximo em um ano. A competência com relação à qualidade do leite realmente só depende de nós, mas esse nós significa o conjunto produtores, indústria/cooperativas e Governo, ou seja da cadeia produtiva. É preciso que todos os elos queiram e trabalhem para chegar à qualidade do leite proposta na IN 51. Como disse, a máscara caiu, e até o fim do ano poderemos ver quem realmente quis e trabalhou para viabilizar a qualidade do leite proposta pela IN 51 e quem trata da qualidade do leite "apenas para inglês ver". Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
ROBERTO JOSE BASTOSCABO FRIO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 03/08/2011
Prezado Marcelo,
Concordo com você que temos a nossa parcela de culpa, por isso mesmo estou indignado pelo fato da prorrogação da IN 51, onde o Governo, que não produz leite, decide de forma eleitoreira e protecionista, aceitando a baixa qualidade do leite. Não me incluo na relação dos omissos, pois temos lutado em sindicatos, cooperativas, governo, indústrias e em todas as áreas a qual temos acesso. Produzir leite é uma atividade nobre assim como o produto que produzimos Precisamos acabar com o conceito de que produzir leite é para subsistência e para pobre, e para isso, temos que ter qualidade e regras rígidas, e expurgar do setor os ineficientes, sejam produtores, indústrias/cooperativas e políticos. O nosso pais tem condição de tornar a Cadeia láctea em um seguimento pujante, não só para os brasileiros como para o mundo, e nesse ponto, concordo com você. SÓ DEPENDE DE NOS. Forte abraço Roberto Bastos |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 02/08/2011
Caro amigo Mário Pinto Filho
Agradeço o comentário. Você tem acompanhado a luta da Leite São Paulo e sabe das dificuldades que enfrentamos para superar a repetição dos erros do passado e contribuir para a construção de uma nova realidade para nossa pecuária leiteira. Não perca a esperança, pois precisamos de uma massa crítica de produtores que tenham a percepção da necessidade de mudanças e possam dar sua contribuição para que o futuro da nossa pecuária leiteira não seja uma repetição dos erros do passado. Pretendo agendar uma ida à Cooperativa em Avaré no final de agosto ou início de setembro. Espero encontrar você lá. Grande abraço Marcello de Moura Campos Filho |
MARIO PINTO FILHOITAÍ - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 02/08/2011
Olá amigo Marcello!
Parabéns mais uma vez pelo oportuno e corajoso artigo e até pelo sujestivo título. Agora, o "dedo" na ferida foi posto ao responder o comentario feito pelo Sr. Roberto Bastos. Perfeito! Já muito se falou e volto ao mesmo assunto. Claro que a grande maioria dos laticínios não se importa com qualidade, principalmente no que tange ao leite fluído. Com os filtros e o processo "UHT", qualquer coisa serve. Se duvidam é só analisarem os Longa Vida oferecidos nos supermercados onde a maioria não passariam no mais simples testes, como já ocorreu em outras oportunidades. Um grande abraço. Mario Pinto Filho Produtor, ainda esperançoso. |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 02/08/2011
Prezado Roberto Bastos
Agradeço os comentários. Penso que a indústria tem sim responsabilidade pela fragilidade e subdesenvolvimento da mossa cadeia produtiva. Mas não podemos esquecer que o Governo também tem, quando deixou de ser o responsável pelo preço ao produtor, deixando para o "livre mercado" sem qualquer responsabilidade de mediação, ou seja, deixou para a indústria definir os preços uma vez que os produtores muito numerosos, desorganizados e sem força política, não tem a menor condição de influir no preço. Mas nós produtores também temos culpa no cartório, pois somos omissos e não nos movimentamos para resolver nossos problemas, esperando que alguém venha a resolver para nós! Como exigir do Governo e da indústria se nós produtores pouco fazemos para resolver nossos problemas. Penso que mais produtivo do que apontar culpados seria nós produtores reconhecermos nossos erros e nossas culpas e começar a trabalhar para não persistir nos mesmos erros e começar a mudar o quadro da pecuária leiteira nacional. Errar é humano e só não erra quem não trabalha. Mas francamente, persistir nos mesmos erros é burrice. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
ROBERTO JOSE BASTOSCABO FRIO - RIO DE JANEIRO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 02/08/2011
Parabens a Todos.
Está politica de qualidade de leite é uma vergonha. A industria é a grande responsavel pelo patamar de sub-desenvolvimento que está a cadeia de lactos. A Saude publica deveria fiscalizar com rigor a qualidade dos produtos industrializados, obrigando a industria valorizar os que realmente são produtores. Caso contrario a industria terá que produzir a sua propria materia prima. Abraços Roberto Bastos |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 01/08/2011
Prezado João José Andrade
Agradeço o comentário. Penso que o leite spot deve seguir o mesmo padrão exigido para o leite crú produzido pelo produtor. Mas sua colocação é muito oportuna, pois é preciso ficar muito claro as normas e a responsabilidade pela qualidade do leite spot. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
JOÃO JOSÉ ANDRADELORENA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 01/08/2011
Meus parabéns pelo artigo.
Depois de reavaliar a IN 51, gostaria de saber quais serão as normas e quem vai controlar a qualidade do leite spot? Ou será que a cobrança cairá somente sobre o produtor? |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 01/08/2011
Prezado Cezar Pimenta Guimarães
Agradeço os comentários. Com relação ao limite de 100.000 para CBT, com higiene na ordenha e frio é perfeitamente factível de ser atingido por qualquer produtor em curto prazo. Sem higiene e sem frio ningém deveria produzir leite. O valor de 100.000 me parece que foi estabelecido considerando padrões internacionais para podermos exportar e a qualidade que o conumidor brasileiro merece. Concordo com você que os tanques de expansão poderiam ser bancados pela indústria, com financiamento público e juros incentivados. Mas penso que a indústria deveria se um facilitador do processo e contribuir para redução de custos ( maior poder de barganha na compra ) e que o produtor deveria pagar por isso e ser proprietário dos tanques. Não entendi bem as suas colocações nos itens 2 e 3, e para me manifestar gostaria que complementasse essas colocações. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
CEZAR PIMENTA GUIMARÃESPONTA GROSSA - PARANÁ EM 01/08/2011
Senhor Marcelo de Moura Campos Filho.
Apreciei seu comentário e suas opiniões quanto à IN 51, mas me permite discordar de algumas afirmações suas , principalmente quanto aos valores de CBT de 100.000 como limite, discordo desta forma empirica de fixação de limites, acredito que hoje já possuimos dads de analises feitas desdea implantação da IN 51 para estabelecer parametros seletivos deacordo com os dados disponiveis estatisticamente interpretados e politicamente determinado porcentagens de seleção para estabelecer o parametro maximo a ser obedecido como limitante. Ou seja, é pelos resultados ja obtidos que se aplicaria tecnicamente um grau de seleção. E essa intensidade seria determinada pelas entidades representativas .Entidades essas que deveriam defender a classe produtora, pois até o momento os custos da IN 51 somente são arcados pelos produtores , senão vejamos: 1- Os tanques de resfriamento , em minha opiniao deveriam ter sido bancados e de propriedade das industrias, pela facilidade de compra (financiamento) pelo estabelecimento de linhas rentaveis, pela realocação de acordo com os volumes produzidos, pela obrigatoriedade de manutenção eficaz ( senão elas perderiam o produto), pela necessidade delas selecionarem os produtores quanto a qualidade e volume, bem como na condição de fortalecimento das industrias perante empresas prestadoras de energia, prefeituras, etc. e isso na IN 51 nem foi avaliado; 2- Para o país num todo os custos da IN 51 seriam menores e os parametros seriam mais faceis de serem alcançados. Acredito que teriamos iniciado sim um movimento progressista de evolução do setor. 3- Ocorreria a evolução pela cobrança nas plataformas de recepção das industrias; Bem, o leite já foi derramado, mas, muita coisa pode ser corrigida, principalmente a maneira de se fazer a politica de evolução do setor, como se diria em Brasilia - com inclusão social - a inclusão da classe industrial . Devo ratificar sua opinião quanto à complexidade da CCS, e que politicamente deveria ser melhor regulamentada, bem como a intensidade de seleção a ser aplicada neste item. Parabens pelos comentarios Cezar Pimenta Guimarães |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 01/08/2011
Prezado Marcello: desculpe-me - "conferir leite na caneca telada de fundo preto" são os termos certos (rsrsrs). É a pressa e a revolta (rsrsrs).
Um abraço, GUILHERME ALVES DEMELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 01/08/2011
Caro Guilherme Alves de Mello Franco
Agradeço o comentário. No meu modo de ver a omissão do Governo e da indústria com relação à IN 51 levaram ao dilema: Se mantido o prazo para a entrada para julho 2011 dos novos valores de CCS e CBT ou se descartava um volume absurdo de leite e aumentava as importações ou se esse leite fora de padrão fosse recebido se desmoralizaria de vez e IN 51. O que espero que não aconteça agora não se misture problemas de solução complexa com os de solução simples, ou seja dar um prazo muito longo para ajuste do padrão de CBT. Se isso se repetir é muita burrice ou má fé. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 01/08/2011
Prezado Marcello: O grave problema é querer, com a constatação de seus precisos dados, que não se implante nenhuma regra, o que só beneficiaria a indústria laticinista que, através de maus profissionais, aceita qualquer tipo de leite, pagando um irrisório valor, e captando leite em latão. Precisamos entender que a má qualidade do produto não atinge só a nós, os produtores, que, por causa dos péssimos produtores, que não se interessam em higiene, somos colocados na mesm cesta dos baixos preços, mas, também, a toda a sociedade, que terá produtos lácteos de qualidade sempre duvidosa. A Instrução Normativa 51 deveria ter sido aplicada de imediato, há anos, e, não, esta vergonha de adiar o inadiável. Perdemos nós, produtores sérios, que, por isto, estamos de luto, não só nosso tempo em aumentar nossa qualidade de leite, a níveis internacionais, mas, também, por termos sido feito de palhaços e amargarmos prejuízos causados pela irresponsabilidade alheia. Desculpe a revolta, mas pré e pós "dip", confirir leite na caneca tela de fundo preto, lavar tetas e enxugar com papel toalha descartável, são ações tão primárias que nos envergonham os que não as levam a termo.
Parabéns pela análise. Um abraço, GUILHERME ALVES DE MELLO FRANCO FAZENDA SESMARIA - OLARIA - MG UM DOS QUE FIZERAM A LIÇÃO DE CASA |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 01/08/2011
Prezado Joaquim Távavora
Agradeço o comentário. Realmente ajustar o padrão de CSS é muito mais complexo do que CBT que depende fundamentalmente de higiene de ordenha e refigeração do leite. Quem não tiver condição de ter resfriador e higiene de ordenha não deveria produzir leite. Se os lacticínios se empenharem e treinarem os seus fornecedores de leite e ajudar no financiamento de resfriadores creio que em um ano teráimos condições de atender a especificação da IN 51 para BT. Agora CCS é um problema complexo, envolve inclusive estrutura de rebanho, e precisa mais tempo para ajustar à especificação da IN 51. O assustador é se colocar no mesmo saco problemas de complexidade diferentes. Na minha opinião foi um êrro em 2002 se dar prazo os mesmos parzos para o ajuste gradual de CCS e CBT. A Nota Técnica da Cãmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados endossada por parecer da Embrapa Gado de Leite indica que se pretende insistir nesse êrro. Ao meu ver isso ou é ignorâncvia ou má fé. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
LUIZ FERNANDO VILELA DE ANDRADEJOAQUIM TÁVORA - PARANÁ - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 01/08/2011
Procedente o comentario
Vemos que no Brasil, tem gente preocoupada com a qualidade do leite, técnicos que elaboraram a IN 51 Preocupante o comentário Vemos que no Brasil tem gente preocupada com a qualidade do leite, mas despreparada por não saber que CBT e CCS são diferentes e a complexidade para resolver as mesmas são diferentes. Segundo dados da Embrapa, o Brasil tem algo em torno de 1.200.000 a 1.300.000 (HUM MILHÃO E DUZENTOS A HUM MILHÃO E TREZENTOS) mil produtores de leite, segundo dados desta reportagem são analisados algo em torno de 58000(cinquenta e oito mil) amostras por mes em São Paulo na Clinica do leite. Analisemos os dados e veremos que todos os laboratorios do Brasil dificilmente analisarão mais do que 400.00 (quatrocentas mil amostras) mensais. Pergunto: O que faremos para analisar quase que 2,5 duas vezes e meia a mais de amostras mensais. Assistência Técnica Sou Médico Veterinario da Defesa Sanitaria Animal e acompanho as analises de algumas propriedades com CCS abaixo de 200.000 e CBT abaixo de 100.000, mas e as outras propriedades que não tem assistência técnica com visita mensal, ou industria de laticinios que não tem equipe técnica montada para a orientação ao produtor como é que fica. O quadro foi muito bem montado pelo autor, governo e industria não estão preocupados com a qualidade do leite, só estão preocupados em ter leite ou importar leite fazendo importações absurdas, pois importam uma quantidade pequena e fazem o preço ao produtor encolher em épocas que o produtor sério poderia ganhar dinheiro e se capitalizar, fora dizer que se esse dinheiro gasto com importação poderia ser direcionado ao treinamento de técnicos que auxiliariam na profissionalização do produtor. Já esta passando da hora para acordarmos de nosso berço explendido e mudar essa realidade, senão a proxima geração vai chegar e achar um gado leiteiro produtor de leite com alta contagem de células somáticas=leite com mastite, e vai ser dificil ensinar essa geração a produzir leite com qualidade. Obs: o prazo que o autor se refere talvez seja o de uma a duas gerações de vacas leiteiras que terão que nascer e substituir as vacas que temos em produção que conforme as ánalises realizadas estão com contagem de células somaticas acima de 750.000 por ml, este pequeno trabalho deve demorar mais ou menos duas gerações de vacas leiteiras para ser bem otimista mais ou menos 8 anos, e não 6 meses ou 12 meses como preconizam alguns. Qualquer ação bem montada, e treinamento e capacitação a produtores de leite é trabalho a longo prazo Atenciosamente Luiz Fernando |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 01/08/2011
Prezado Bruno Vilela Pereira
Agradeço o comentário. Compartilho do seu pensamento no sentido que é preciso que as indústrias sejam competitivas pois não podem querem que os produtores sejam competentes capazes de produzir leite tão barato a ponto de compensar a incomprtência da indústria. Nesse sentido é importante que elas capacitem seu corpo técnico e gerencial, inclusive para poder desenvolver seus fornecedore a produzir leite com qualidade e competitividade. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
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