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Pastejo: problema ou solução para o meio ambiente?

POR INSTITUTO DE AGRICULTURA REGENERATIVA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 27/07/2023

14 MIN DE LEITURA

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Em tempos de mudanças climáticas, poluição das águas e perdas de biodiversidade, os ruminantes domésticos são apresentados, por vezes, como fonte de todos os males do mundo. Porém, a simples constatação que os herbívoros existem há milênios, em números equivalentes aos atuais (Fig 1a), e que a grande aceleração dos impactos ambientais foi observada a partir da revolução industrial descarta esta visão simplista dos grandes problemas planetários (Fig. 1b).

Figura 1. Biomassa global aproximada de herbívoros na transição Pleistoceno/Holoceno e nos dias atuais (A) e concentração atmosférica de dióxido de carbono nos últimos 10.000 anos (B).

Biomassa global aproximada de herbívoros na transição Pleistoceno/Holoceno e nos dias atuais (A) e concentração atmosférica de dióxido de carbono nos últimos 10.000 anos (B).

Fonte: Manzano et al. (2023) e Berkeley Earth (2020) - traduzido pelos autores.

O pastejo na história

Mesmo antes do surgimento do homem na Terra, herbívoros de portes variados pastejavam na grande maioria dos biomas terrestres, movendo-se constantemente na busca de novos pastos, em paisagens complexas e altamente biodiversas, com árvores, arbustos, gramíneas e animais vivendo em equilíbrio dinâmico (Fig.2).

Figura 2. Espécies da megafauna antes das grandes extinções e da chegada do ser humano (A), e existentes atualmente (em verde) e extintas (em preto) (B), em cada continente.

Espécies da megafauna antes das grandes extinções e da chegada do ser humano (A), e existentes atualmente (em verde) e extintas (em preto) (B), em cada continente.

Fonte: Faurby & Svenning (2015) e Stuart (2015) adaptado por Tunes (2019).

Enquanto os herbívoros pastejavam:

  1. urina e esterco ciclavam nutrientes de volta ao solo, nutrindo os microrganismos ali presentes;
     
  2. seus cascos quebravam a superfície do solo, facilitando a penetração da água e do ar, pisoteando material vegetal e criando, com isso, uma cobertura protetora capaz de manter o solo fresco; e
     
  3. cada mordida estimulava o rebrote e a renovação do pasto, sobretudo, de gramíneas perenes de raízes profundas.

Estimulados por predadores e pela disponibilidade de água e pastos de qualidade nas diferentes épocas do ano, grandes rebanhos de ontem e de hoje, contribuíam e contribuem para a dispersão e nutrição das plantas, ao mesmo tempo que estimulam a renovação da biodiversidade pela constante movimentação dos animais em pastejo (Fig. 3).

Figura 3. Migração animal ao longo do ano: o exemplo dos gnus do Serengeti.

Migração animal ao longo do ano: o exemplo dos gnus do Serengeti

Fonte: Tanzania Wildlife Safaris (2022).

Com a domesticação, o que mudou não foi o animal, sua fisiologia ou seus impactos potenciais. O comportamento e os impactos efetivos dos rebanhos foram alterados pelo uso de cercas para determinar as posses humanas. A limitação dos deslocamentos deu origem, assim, a crescentes áreas de sobrepastejo nos últimos 10 mil anos. O manejo dos animais em pastejo contínuo, adicionado à crescente segregação das atividades agrícolas (lavouras, cultivos florestais e produções animais), rompeu os ciclos naturais de desfolha uniforme, pisoteio, deposição de dejeções e repouso da vegetação.

Como resultado, tem-se uma diminuição generalizada da cobertura e da atividade biológica dos solos, com efeitos diretos sobre a produção vegetal, em um círculo vicioso que contribui diretamente para os processos de desertificação observados atualmente nas diferentes regiões do mundo (Fig. 4).

Figura 4. Espécies da megafauna (A) e processos de desertificação (B) existentes atualmente em diferentes regiões do globo.

Espécies da megafauna (A) e processos de desertificação (B) existentes atualmente em diferentes regiões do globo.

Fonte: Faurby & Svenning (2015) e Savory (2013).

Fica evidente que o problema não está nos animais, mas sim em “onde” e “como” eles são manejados nos sistemas produtivos. Os animais integrados em seu ambiente e expressando seu comportamento natural são, na verdade, a solução para vários problemas contemporâneos.

O pastoreio como parte da solução ambiental

Fazer com que a produção agrícola mimetize os sistemas naturais é uma alternativa que beneficia consumidores e meio ambiente. Juntamente com plantas, predadores, aves e outros seres, os herbívoros transumantes ou manejados de forma rotacionada formam um mosaico complexo de vida, com efeitos em diferentes aspectos da paisagem.

Uma gestão holística, que respeite todo o sistema em vez de maximizar um determinado elemento em detrimento do outro, otimiza e alinha as ações humanas com os ritmos do mundo vivo, permitindo a tomada de decisões que equilibrem o meio ambiente, a economia e o bem-estar social (Fig. 5).

Figura 5. Equilíbrio dinâmico: a sustentabilidade é uma ponte, a regeneração é o destino.

Equilíbrio dinâmico: a sustentabilidade é uma ponte, a regeneração é o destino.

Fonte: REP Provisions (2023) – traduzido pelos autores.

O pastoreio planejado, parte fundamental da agricultura regenerativa, permite que os animais cheguem no lugar certo, na hora certa e em condições de expressar seu comportamento, como ocorre naturalmente nos rebanhos selvagens. Ao fazê-lo, melhoram as funções do ecossistema e tornam as pastagens mais produtivas e resilientes. Em outras palavras, geram uma usina de energia fotossintética que retira o carbono (C) da atmosfera e o introduz no solo, criando um banco de C que alimenta os ciclos de vida da natureza (Fig. 6).

Figura 6. Fluxos de carbono nos ecossistemas pastoris.

Fluxos de carbono nos ecossistemas pastoris.

Fonte: Australian Soil Management (2019) – traduzido pelos autores.

A adoção do pastoreio planejado em sistemas de produção reúne fundamentos como o mapeamento das áreas produtivas, estimativas de produções forrageiras e necessidades dos animais, e monitoramentos diversos, com vistas à identificação de oportunidades de incremento produtivo, redução de riscos e agregação de valor.

De forma mais ampla, o pastoreio rotacionado e os sistemas integrados de produção podem minimizar, ou mesmo reverter impactos das atividades humanas. Com isso, contribuem em diferentes frentes para os esforços internacionais expressos nas três maiores conferências das Nações Unidas relacionadas ao meio ambiente:

1. Mudanças climáticas

Sabemos que os diferentes ecossistemas estão em um equilíbrio dinâmico e sujeitos a perturbações periódicas pela herbivoria, fogo e atividades humanas. Com as mudanças climáticas, o reflorestamento tem sido cada vez mais apontado como uma arma poderosa para o enfrentamento de diferentes perturbações, reversão do aquecimento global e recuperação de áreas degradadas. Porém, as árvores armazenam a maior parte do C nas partes aéreas (troncos, folhas e galhos), particularmente sensíveis ao fogo quando manejadas em monoculturas.

Em contrapartida, áreas de pastagens armazenam mais C no solo, de forma mais estável e, portanto, menos sujeita a processos de decomposição e emissão para a atmosfera (Fig. 7).

Figura 7. Armazenamento de carbono nos diferentes ecossistemas terrestres.

Armazenamento de carbono nos diferentes ecossistemas terrestres

Fonte: MilkPoint (2022).

O pastejo periódico promove a renovação de folhas, hastes e, indiretamente, de raízes, diminuindo a presença de material combustível, promovendo a reciclagem de nutrientes e potencializando o estoque de C no solo. Na ausência de herbívoros, ocorre redução da atividade biológica, do C e da cobertura do solo, com consequente aumento da absorção de calor pela crosta terrestre e maior aquecimento global.

Mas não são as emissões de metano (CH4) da pecuária que causam o aquecimento global?

Vejamos:

  1.  O aquecimento do planeta resulta da absorção de calor, que é muito maior em solo descoberto que em áreas verdes, e de sua retenção na atmosfera pelos gases de efeito estufa;
     
  2. Diferentemente do CO2 oriundo dos combustíveis fósseis que é fruto de novas liberações de carbono para a atmosfera, o CH4 da pecuária faz parte do ciclo do C: a planta absorve gás carbônico (CO2) para produzir biomassa aérea e radicular (~1:1) e o gado come aproximadamente metade da parte aérea, digerindo parte e defecando o resto; ou seja, o gado emite na forma de CH4, menos de 1/4 do C que a planta retira da atmosfera;
     
  3. Apesar de o potencial de mudanças climáticas do CH4 ser maior do que o do CO2 em aproximadamente 27 vezes pelo método GWP100 (potencial de aquecimento global), as moléculas de CO2 permanecem na atmosfera por mais de mil anos (vida longa), enquanto que as de CH4 são oxidadas após ~12 anos (vida curta); a consideração desta disparidade pelo método GTP100 (potencial de mudança na temperatura global), recomendado pelo IPCC 2021, reduz a diferença do potencial de aquecimento global entre CH4 e CO2 para 4,7 vezes;
     
  4. Por fim, a equivalência da biomassa de herbívoros estimada na pré-história e atualmente descarta a suposta responsabilidade da pecuária pelo aquecimento global, uma vez que as emissões correspondentes de metano são, provavelmente, muito similares.

Mesmo assim, diminuir as emissões de metano na agropecuária é uma opção a ser considerada para a estabilização do clima, a despeito de sua baixa contribuição em comparação com outras estratégias (Fig. 8).

Figura 8. Contribuição potencial de diferentes estratégias de mitigação de emissões líquidas até 2030.

Contribuição potencial de diferentes estratégias de mitigação de emissões líquidas até 2030.

Fonte: Babiker et al. (2022).

 

Reduzir emissões de CH4 de origem fóssil e priorizar energias limpas parece mais lógico do que diminuir a população de ruminantes que produzem alimentos. Isso porque vacas de leite, bois, ovelhas e cabras não são meras máquinas de cortar grama, nem operários a serviço da prevenção de incêndios. Estes animais são parte fundamental dos ecossistemas pastoris, exercendo funções em escala planetária.

2. Biodiversidade

Quando os animais se deslocam ao invés de pastar permanentemente num mesmo local, dispersam milhares de sementes ingeridas ou aderidas a seus corpos e deixam muitas flores não consumidas que estimulam o aumento das populações de polinizadores (Fig. 9).

Figura 9. Efeitos do manejo holístico de herbívoros em diferentes aspectos da paisagem e na manutenção dos ecossistemas terrestres.

Efeitos do manejo holístico de herbívoros em diferentes aspectos da paisagem e na manutenção dos ecossistemas terrestres.

Fonte: REP Provisions (2023) – traduzido pelos autores.

Estes processos estimulam trocas genéticas nas plantas, evitando a endogamia, permitindo o equilíbrio dinâmico das espécies e garantindo sua resiliência. Ademais, ao fazê-lo, os animais adubam organicamente o solo, afetam os ciclos vitais de endo e ectoparasitas e utilizam restos de culturas não aptos para a alimentação humana.

Isso não ocorre com a excessiva simplificação da biodiversidade. Numa suposta adoção massiva de dietas “plant-based”, por exemplo, o incremento de cultivos vegetais teria que ocorrer em áreas não próprias para plantio, ao mesmo tempo que o efeito positivo dos animais sobre a dinâmica vegetal e a reciclagem de nutrientes seria suprimido.

A maior pressão de uso de áreas agricultáveis e a consequente maior transformação de terras levariam a perdas adicionais de biodiversidade e ao maior uso de fertilizantes sintéticos associado à acidificação terrestre, eutrofização das águas, emissões de origem fóssil e diferentes tipos de toxicidade.

3. Combate à desertificação

O sobrepastejo tem sido considerado como a principal causa de desertificação do planeta. Isso porque, diferentemente do pastoreio periódico, a permanência dos animais em pastejo contínuo em um dado local ao longo do ano leva à falta de alimento em períodos secos (ou frios em climas temperados), exaure as reservas e promove a morte de plantas, estimulando a ocorrência de solo descoberto. Com isso, o solo fica mais exposto às intempéries, ao aquecimento e à perda de nutrientes, criando um círculo vicioso que potencializa a diminuição da cobertura do solo (Fig. 10).

Figura 10. Círculo vicioso ou virtuoso: depende do manejo adotado.

Círculo vicioso ou virtuoso: depende do manejo adotado

Fonte: CSU (2023).

Esses processos interagem fortemente com o uso da terra e da água. Nesse contexto, cabe diferenciar produções em confinamento com alto uso de insumos de produções baseadas em sistemas pastoris, assim como sistemas de produção com e sem irrigação.

A pecuária a pasto utiliza, principalmente, áreas não aptas para cultivos anuais ou terras aráveis, nos períodos de entressafra e em rotação com cultivos de grãos, otimizando o uso da terra. Em contraste, a produção em confinamento envolve de forma indireta áreas de lavoura, em flagrante competição com a alimentação humana.

No caso de áreas aráveis, cultivos forrageiros permitem uma maior intensificação do uso da terra, uma vez que pastagens de alta produção produzem mais matéria seca e proteína por hectare que culturas de grãos.

Já a irrigação, quando utilizada, responde pela quase totalidade da pegada hídrica de diferentes sistemas agropecuários. Cabe lembrar que a alta demanda hídrica dos sistemas pecuários, citada por críticos da atividade, se refere, principalmente, à água de irrigação das lavouras que produzem grãos para os confinamentos.

Por sua vez, criações a pasto sem irrigação utilizam, em geral, baixos volumes de água da chuva (água verde), pouca água bombeada de rios, lagos ou aquíferos (água azul) com reduzidos riscos de contaminação. Assim, se assemelham aos herbívoros selvagens em termos de impactos ambientais na água, além de dispensar mão-de-obra e gastos suplementares com tratamento de efluentes (água cinza) oriundos da produção animal.

O pastoreio regenerativo rumo à nova agricultura

Ao longo da história, se observa uma evolução da composição e da dinâmica dos ecossistemas. Com a redução das populações de mega herbívoros e o adensamento da vegetação em regiões com mais calor e umidade, a manutenção de ecossistemas abertos passou a ser realizada por humanos com a utilização do fogo. Por sua vez, a dispersão de herbívoros domésticos substituiu a importação de nutrientes pelas fezes e urina de grandes animais que sustentava a cobertura do solo em locais com maiores restrições.

O “pastoreio em movimento”, mimetizando a herbivoria, passou assim a integrar os ambientes naturais, promovendo sua perenidade, tendo como base a saúde dos solos, plantas, animais e humanos em intrínseca conexão (Fig 11a), ao passo que as cercas e a separação dos cultivos e criações romperam esse equilíbrio (Fig 11b).

Figura 11. Relações entre componentes dos ecossistemas, segundo o enfoque produtivo: Regenerativo (A) e Convencional (B).

Relações entre componentes dos ecossistemas, segundo o enfoque produtivo: Regenerativo (A) e Convencional (B).

Fonte: REP Provisions (2023).

Entre uma produção de alimentos (regenerativa) ... que busca a saúde do Homem e do Ambiente, a redução de custos e riscos, uma menor dependência de insumos e o atendimento de demandas de produtores e consumidores, de forma holística, e outra ... baseada no uso de insumos e na obtenção do máximo produtivo, a escolha é simples!

Neste contexto, a adoção do pastoreio rotativo representa um passo coerente com o adequado funcionamento de sistemas de produção integrados ao meio ambiente, incluindo aspectos produtivos, sanitários e éticos: uma decisão em prol da expressão do potencial dos diferentes componentes do sistema no presente e no futuro.

 

Venha conosco mudar a agropecuária do Brasil e do mundo!

Pensemos de forma regenerativa!!

 

Sobre o Instituto de Agricultura Regenerativa

O Instituto de Agricultura Regenerativa é uma associação privada, sem fins lucrativos, engajada na consolidação de um novo paradigma: a produção de alimentos saudáveis, ricos em nutrientes e sem resíduos de substâncias tóxicas pode promover a restauração de processos e relações naturais, gerando benefícios socioeconômicos e ambientais. Como tal, seus efeitos se assemelham ao que ocorre em ambientes naturais, onde os diferentes indivíduos interagem, de forma sinérgica e complementar.

Sem deixar de reconhecer a contribuição de práticas como o preparo mínimo do solo e o uso de culturas de cobertura em substituição aos agrotóxicos como contribuições efetivas da agricultura orgânica, a agricultura regenerativa dá um passo à frente: incorpora uma abordagem holística da produção agrícola, embasada em princípios de hierarquia ecológica e práticas conservacionistas. Com isso, regeneração, manutenção e aumento da resiliência da produção de alimentos se aliam à melhoria da qualidade de vida de produtores e consumidores de alimentos, tanto do meio rural como de grandes aglomerações urbanas.

Mais informações, acesse o site: https://br.regenerativeagricultureinstitute.org

 

Colaboraram para esta publicação:

Marcelo Abreu da Silva - Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Ecoetologia.

Milene Dick - Médica Veterinária, Mestre em Agronegócios e Doutora em Zootecnia.

Cléia Maria Siqueira - Médica Veterinária, Mestre em Zootecnia.

Derli Siqueira da Silva - Engenheiro Agrônomo, Mestre em Zootecnia e Doutor em Agronomia.

Cícero Célio de Figueiredo - Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia.

Eduardo Pradi Vendruscolo - Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia

Sebastião Ferreira de Lima - Engenheiro Agrônomo, Mestre em Agronomia e Doutor em Fitotecnia.

Ana Paula Ott - Bióloga, Mestre em Biociências (Zoologia) e Doutora em Fitotecnia.

Maria do Carmo Both - Médica Veterinária, Mestre e Doutora em Zootecnia.

Vespasiano Borges de Paiva Neto - Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Agronomia.

João Carlos Gonzales - Médico Veterinário, Mestre e Doutor em Ciências Veterinárias.

Homero Dewes - Farmacêutico, Mestre e Doutor em Biologia.

 

Referências

Australian Soil Management. Benefits of soil management. 2019.

Babiker, M. et al., Data for figure SPM.7 - Summary for policymakers of the Working Group III. Contribution to the IPCC Sixth Assessment report. Metadata Works, 2022.

Berkeley Earth. 10,000 years of carbon dioxide. 2020.

CSU. How to read a pasture. California State University, Chico.

IPCC, 2021. Climate Change 2021: the physical science basis. Contribution of Working Group I to the Sixth Assessment report of the IPCC. Cambridge University Press, 923–1054.

Faurby, S. & Svenning, J.C. Historic and prehistoric human-driven extinctions have reshaped global mammal diversity patterns. Diver. and Distrib. 21(10), 1155-1166, 2015.

Manzano, P., et al. Underrated past herbivore densities could lead to misoriented sustainability policies. npj Biodivers. 2(2), 2023.

MilkPoint. Alimentos 'animal-free': saúde e melhoria ambiental ou modismo e desinformação? 2022.

REP Provisions. What is regenerative farming? 2023.

Savory A. How to green the world's deserts and reverse climate change. TED. 2013.

Stuart, A.J. Late Quaternary megafaunal extinctions on the continents: a short review. Geol. J., 50(3), 338-363, 2015.

Tanzania Wildlife Safaris. Wildebeest migration - the most thrilling wildebeest life phenomenon. 2022.

Tunes, P.H. O fim dos gigantes - conheça o papel do ser humano na extinção dos animais pré-históricos. Tunes Ambiental. 2019.

INSTITUTO DE AGRICULTURA REGENERATIVA

O Instituto de Agricultura Regenerativa é uma associação privada, sem fins lucrativos, engajada na consolidação da produção de alimentos saudáveis, ricos em nutrientes e sem resíduos de substâncias tóxicas.

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MUNDOAGRO_UY

PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/02/2024

Solução... com certeza!!!
ÉVERTON PIEGAS

PIRATINI - RIO GRANDE DO SUL - ESTUDANTE

EM 28/07/2023

Conteúdo fantástico, acredito que podemos assumir nossa parcela de culpa, deixando claro que nossa produção dialoga com o meio ambiente e quando pensada para conservar é uma das soluções para o problema. sistema não é um vilão.!

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