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Da porteira para fora: qual a tendência da evolução do número de produtores para os próximos anos? |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHO
Membro da Aplec (Associação dos Produtores de Leite do Centro Sul Paulista )
Presidente da Associação dos Técnicos e Produtores de Leite do Estado de São Paulo - Leite São Paulo
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 25/09/2013
Prezado Gustavo Ribeiro da Silva
Agradeço o comentário. Realmente as coisas não estão fáceis, e por isso seria importante termos na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do MAPA um grupo de trabalho, como o proposto pela Leite São Paulo, para caracterizar, discutir e analisar os problemas do setor leiteiro, principalmente da pecuária leiteira que é o elo mais fraco, para propor estratégias para soluciona-los. A questão da falta de capacitação dos bancos para analisar projetos da pecuária leiteira é um problema. Penso que os gerentes de agências, de forma geral, não tem formação para tanto e teriam que contar com um suporte de pessoal técnico com experiência em pecuária leiteira junto à administração central ou regionais, o que parece que não ocorre. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
GUSTAVO RIBEIRO DA SILVANOVA OLÍMPIA - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 25/09/2013
Concordo que existem técnicos despreparados fazendo projetos, porém pior do que isso é nos depararmos com gerentes de instituições financeiras que assim como eu não sei onde fica um diferencial num caminhão, eles não sabem onde fica o úbere de uma vaca leiteira. Talvez devesse existir um default que contemplasse diferentes sistemas de produção ( extensivo, semi-intensivo, intensivo) para que todo o sistema fosse analisado cobrindo as necessidades de investimentos alavancados, já que o produtor de leite não consegue gerar poupança para fazer novos investimentos. Basta fazermos uma simples comparação com os lavoreiros. Quem planta tem assessoria técnica de um agrônomo. Já no meu caso tenho um agrônomo, um zootecnista, um veterinário, e minha pessoa para atrapalhar (sempre falta recursos para seguir as cartilhas). TÁ DIFÍCIL.
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 25/09/2013
Prezado Darlani de Souza Porcaro
Agradeço o comentário. O estabelecimento de ´política leiteira envolve não apenas o Governo, mas a cadeia produtiva como um todo. Será difícil termos uma política leiteira adequada se parte da cadeia não quiser caracterizar os problemas, discuti-ços e analisa-los e buscar estratégias para soluciona-los. Enquanto isso não acontecer não teremos a política leiteira que precisamos para sermos capazes de abastecer o mercado interno e podermos nos tornar exportadores de leite e lácteos. O problema de segurança nas propriedades rurais tem que ser tratado pelos produtores com os municípios, e o caminho é tratar do assunto com os Conselho de Desenvolvimento Rural do Município n( nCMDR ) ou, caso não esteja implantado, diretamente com a Prefeitura. Em Botucatu esse assunto foi levado ao CMDR e hoje existe um esquema de patrulhamento rural visando reduzir o risco de roubo nas propriedades cadastradas no projeto. Marcello de Moura Campos Filho |
DARLANI PORCAROMURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 25/09/2013
Se houver uma política leiteira por parte dos orgãos públicos séria , ou seja , fiscalizada direito, e pagar melhor quem produz com mais eficiência , ou higiene, pode ser que melhore. O mais importante , é o incentivo a esse produtor , que quer permanecer na atividade , que mora na propriedade , pois o risco de ser roubado , é muito grande também , isto é Brasil.
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/09/2013
Prezado Gustavo Ribeiro da Silva
Agradeço o comentário. Eu não tinha informação que financiamentos das linhas de crédito existentes estão sendo recusados alegando que a atividade é de risco. Pode ser, como você diz, porque a inadimplência é alta. Mas por que a inadimplência é alta? Eu diria que pode ser por causa de terem sido aprovados maus projetos. E por que foram aprovados maus projetos? Por falta de técnicos com real experiência em pecuária leiteira para elaborar os projetos encaminhados aos bancos e por falta de técnicos com conhecimento de pecuária leiteira nos bancos para separar o joio do trigo, ou seja, reprovar os maus projetos e aprovar os bons. Entendo que essa carência de técnicos realmente capacitados para preparar projetos e avaliar projetos da pecuária leiteira levam, como você diz, à falta de margem e riscos descobertos na pecuária leiteira e a ouvirmos desculpas para justificar a negativa para financiamento das proposta. Problemas como esse deveriam ser discutidos, analisados e estratégias propostas para soluciona-los, por um grupo de trabalho na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados do MAPA, como proposto pela Leite São Paulo. Marcello de Moura Campos Filho |
GUSTAVO RIBEIRO DA SILVANOVA OLÍMPIA - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/09/2013
Apesar de existirem as linhas de crédito para o setor leiteiro, os bancos estão negando fundos para projetos de leite alegando que nossa atividade é hoje RISCO E. Na prática isto significa que a inadimplência é acima dos níveis aceitáveis, e com isso, temos que ouvir todo tipo de desculpas para justificar as propostas negadas. Realmente falta margem de lucro ao analisarmos os projetos, e sobram muitos riscos descobertos na atividade.
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 24/09/2013
Prezado Francisco Macedo Salgado
Quando afirmo que a pecuária leiteira nacional é o elo mais fraco de nossa cadeia produtiva imagino que, comparando com o que acontece em países desenvolvidos, nossa indústria de laticínios, bem como a de insumos, não esteja tão atrasada em termos de produtividade e competitividade como está a nossa pecuária leiteira. Aliás a indústria tem colocado que o fato do Brasil ser importador de leite há décadas e não exportador se deve muito a esse atraso da nossa pecuária leiteira. Com relação aos números citados na evolução da participação do PIB da cadeia do leite nacional, a primeira consideração a fazer é que no setor de leite deve estar junto a produção de grãos ( que na maioria dos casos o produtor de leite compra ) e a pecuária leiteira propriamente dita. Se houve crescimento de valor agregado no setor primário, com certeza não deve ter sido na pecuária de leite. Me parece estranho os números apresentados que mostram na evolução da participação no PIB da cadeia produtiva do leite os setores agropecuários e o de serviços praticamente dobrando e a da indústria praticamente reduzida à metade. Se isso está correto e como PIB trata de valor agregado, é preciso uma explicação da razão dessa queda de valor agregado na indústria. Seria em função da perda de participação da indústria para o varejo no preço ao consumidor, principalmente no longa vida? Talvez o CEPEA possa nos explicar. Para discutir questões como essa e procurar estratégias para mudar a realidade de nosso setor leiteiro, principalmente da pecuária leiteira, é que a Leite São Paulo propôs na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e Derivados a criação de um grupo de trabalho, onde representantes da indústria e varejo se manifestaram contra e algumas entidades ligada à pecuária leiteira, como a Embrapa e a OCB, ainda não se manifestaram. Mas o assunto ainda está em aberto e temos esperança que esse grupo seja criado. Há dificuldade da cadeia produtiva, que tem participação importante no PIB, influenciar nos rumos da cadeia, no nosso entender, é que os produtores de leite são milhares e parece existir um abismo entre esses produtores e as entidades que os representam. Marcello de Moura Campos Filho |
FRANCISCO MARCOS MACEDO SALGADOJUIZ DE FORA - MINAS GERAIS - PESQUISA/ENSINO EM 24/09/2013
Excelente artigo Marcelo. Só me permita discordar que a produção primária é o elo mais fraco da cadeia . Na evolução percentual sobre a participação do PIB da cadeia do leite nacional no período de 2001 a 2009 (CEPEA, 2011), o setor de insumos EVOLUIU de 3,17% para 4,18%, o setor agropecuário EVOLUIU de 16,76% para 29,93%, a agroindústria RETROCEDEU de 50,58% para 22,02% e o setor de serviços EVOLUIU de 29,48% para 43,87%. Claro que participação percentual no PIB é diferente de lucratividade, mas significa peso na cadeia. Quem responde por 1/3 da cadeia produtiva tem como influenciar seus rumos. Só precisa definir como.
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 22/09/2013
Prezado Cristiano Kraemer Didone
Agradeço o comentário. Realmente existe dificuldades em obter financiamentos adequados para que possamos tornar a nossa pecuária de leite produtiva e competitiva considerando: 1) os limites de financiamento por produtor, bem como os prazos curtos para amortização e juros compatíveis com a atividade; 2) a burocracia excessiva dos bancos e no caso dos bancos privados a falta de vontade de financiar pequenos e médios produtores; 3) a falta de técnicos que tenham real experiência em pecuária leiteira para desenvolver bons projetos para os produtores; 4) a falta de técnicos que tenham real experiência em pecuária leiteira nos bancos para avaliar os projetos apresentados apresentados; 5) a falta de posicionamento por parte do Governo e da indústria se a pecuária leiteira deve ter um caráter empresarial ou social. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
CRISTIANO KRAEMER DIDONEIJUÍ - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE EM 22/09/2013
Prezado Marcelo
Sou produtor de leite da região noroeste do RS tenho um projeto em parceria com um sócio também produtor. Temos intenção em modernizar nossas propriedades e juntar os animais em um free-stall. Porém na nossa região se consegue credito para comprar uma colheitadeira em uma semana mas para investir na pecuária leiteira e muito mais difícil. As linha de credito existem mas as instituições não confiam nestes projetos mais ousados somente no tradicional feijão com arroz. |
MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/09/2013
Prezado Gustavo Ribeiro da Silva
Agradeço seu comentário. Você tem razão, o principal a discutir é a margem de lucro na pecuária leiteira. Há muito tempo que venho dizendo que para o produtor o importante não é o preço que recebe, mas a margem a margem de lucro. Se a indústria pagar um preço mais baixo ao produtor poderá vender mais no mercado interno e exportar, e isso é bom para o produtor de leite, desde que o produtor tenha assegurada sua margem de lucro, ou seja, garantida a sustentabilidade econômica da sua atividade. E se isso não acontecer é ruim também para a indústria, pois a oferta cai, o que leva a aumentar o preço ao produtor para que ele possa sobreviver, o que acaba tirando a competitividade da indústria no mercado nacional e internacional. Para debater e analisar essas questões e propor estratégias para termos um setor leiteiro, principalmente uma pecuária leiteira que é o elo mais fraco da cadeia produtiva ( a força de uma cadeia produtiva é a de seu elo mais fraco ), mais produtivo e competitivo é que a Leite São Paulo propôs na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Leite e derivados a criação de um grupo de trabalho específico. Infelizmente parece que a indústria e até algumas entidades ligadas ao setor primário não entenderam isso ou acham que tem problemas maiores para tratar no momento ( esquecendo que os grandes problemas do presente eram questões mais simples que não foram solucionadas no passado ). Mas a esperança é a última que morre, e eu ainda acredito que esse grupo será constituído, os problemas discutidos e analisados, e estratégias para um setor e pecuária leiteira mais produtiva e competitiva serão estabelecidas. Em outras palavras, ainda acredito que os bebes, além de leite materno terão leite de vaca a preços justo e factíveis e não precisarão tomar coca-cola ( aliás atualmente o preço do litro de coca-cola me parece maior que o preço do litro de leite - e mesmo com os aumentos do leite UHT que representa quase a totalidade do leite fluído a demanda por esse produto não caiu ). Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
GUSTAVO RIBEIRO DA SILVANOVA OLÍMPIA - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/09/2013
O ponto principal a ser discutido deveria ser a falta de margem de lucro no setor primário. Tanto a indústria quanto o varejo remarca seus preços quando os insumos e até mesmo a matéria prima sobe de preço, podendo ter controle do markup. Já o produtor de leite não tem nenhum mecanismo de proteção contra queda de margem. Com isso, fica difícil imaginar a entrada de novos produtores. Quero ver qual a forma de frear a decisão de muitos produtores que estão abandonando a atividade. Logo teremos que assistir famílias fornecendo coca-cola para bebes, justificando que o leite está caro.
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MARCELLO DE MOURA CAMPOS FILHOCAMPINAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/09/2013
Prezado Márcio Teixeira
Agradeço o comentário. Também penso que a redução do número de produtores para chegar a um número compatível com uma pecuária leiteira produtiva e competitiva produzindo leite com qualidade será longa, considerando o pouco interesse da indústria e até de entidades de produtores com relação à proposta que a Leite São Paulo apresentou na Câmara Setorial da cadeia Produtiva de Leite e Derivados. Abraço Marcello de Moura Campos Filho |
MÁRCIO F. TEIXEIRAITAPURANGA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 20/09/2013
Prezado Marcello,
na minha opinião as mudanças a que vc se refere, infelizmente, será longa, diante da realidade que assistimos no interior e na grandes cidades. Leite ainda sendo produzido em péssimas condições (inclusive ainda havendo muitas mortes de animais por fome), leite sendo transportado no sol sem resfriamento e indústrias que compram esse tipo de produto. Ao mesmo tempo, a fiscalização sanitária (em Goiás a Agrodefesa), não possui um trabalho de fiscalização eficaz e "vista grossa" e não executa as normas sanitárias existentes. Basta olhar o leite sendo vendido na porta de pequenos estabelecimentos em garrafas de refrigerante. No Brasil, depois de tanto tempo, ainda estamos longe de termos qualidade no leite produzido, poucos são os produtores que sustentam a qualidade em sua produção. |
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