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10 anos de Compost Barn no Brasil: história, mudanças e mercado

POR MAYSA SERPA

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 15/03/2022

14 MIN DE LEITURA

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Quem nunca ouviu falar em Compost Barn? O sistema que, segundo especialistas, traz benefícios para animais, funcionários e para o bolso do produtor tem feito muito sucesso no Brasil, podendo ser encontrado desde grandes até em pequenas propriedades leiteiras.

O número de fazendas adotando a estrutura cresceu exponencialmente nos últimos anos e, em fevereiro de 2022, completaram-se 10 anos desde a construção da primeira instalação no Brasil, realizada na Fazenda Santa Andrea, em Itararé/SP. Desde então, o sistema acumulou fãs por todo o país, com diversos relatos de sucesso.

Há quem diga, inclusive, que o advento do Compost barn foi um dos marcos recentes da produção de leite no país, trazendo mudanças no entendimento sobre comportamento e bem-estar animal e, até, na estrutura e sazonalidade da produção nacional.

Por outro lado, há também quem não seja tão adepto, evidenciando questões como qualidade do leite, sanidade dos animais e o alto investimento inicial. Existem, ainda, muitos problemas relacionados a estrutura, sobretudo após a popularização do sistema, com inúmeras construções realizadas sem a consultoria de um especialista na área.

O fato é: desde a primeira construção no Brasil, o Compost Barn vem chamando muita atenção e tem sido alvo de diversas pesquisas, estudos e discussões, muitos deles com palco aqui no MilkPoint e em nossos eventos.

“Muita água correu debaixo dessa ponte” na última década e, neste artigo, vamos fazer uma retrospectiva sobre o assunto, passando pelos fatos marcantes na história do Compost Barn, a visão dos especialistas e impactos no mercado.

 

Em busca de um sistema que atendesse o Brasil

Segundo Leonardo Dantas – atualmente sócio na empresa de consultoria Cowtech e um dos percursores do sistema no Brasil – eram várias as motivações para trazer um sistema como o Compost barn para a realidade brasileira, principalmente relacionadas ao bem-estar e saúde dos animais.

O start para esta necessidade veio após uma visita técnica do especialista em conforto térmico, Israel Flamenbaum, a uma grande fazenda brasileira. Na visita, Israel fez críticas ao sistema de resfriamento ineficiente e ao alto índice de claudicação dos animais.

No mesmo ano e visitando a mesma fazenda, o Prof. José Eduardo Portela dos Santos (atualmente professor na Universidade da Florida, mas, na ocasião, em Davis, California) comentou que, em Israel, os animais tomavam de 9 a 10 banhos por dia para resfriamento e que descansavam em cama macia, no sistema loose housing – confinamento em estábulos de terra batida ou concretado, com uma área coberta de repouso coletivo.

Com estes “pontapés”, Leonardo se interessou por buscar um sistema viável para a realidade brasileira e que propiciasse mais conforto aos animais. Ele e Adriano Seddon – seu sócio na época na empresa Alcance Rural e hoje sócio de Israel Flamenbaum, na Cowcooling Flamenbaum & Seddon – realizaram ampla busca na internet e acabaram se deparando com o sistema Compost Barn, adotado em algumas fazendas nos Estados Unidos.

“O Adriano encontrou referência ao Compost barn, nos EUA. Então, estudamos o sistema e entendemos que seria totalmente aplicável às nossas condições”, comentou Leonardo. Com isso, partiram para convencer os proprietários de uma fazenda cliente a construir o primeiro galpão Compost Barn do Brasil.


Á esquerda, Leonardo Dantas e à direita, Adriano Seddon  - Alcance Rural

Fazenda Santa Andrea, o primeiro Compost Barn do Brasil

A primeira fazenda a apostar no sistema foi a Santa Andrea, localizada em Itararé/SP, que hoje não está mais em atividade. O gestor era o Médico Veterinário Luis Fernando Laranja da Fonseca (atualmente sócio na Guaraci Agropastoril, representante da marca NoCarbon, primeiro leite carbono zero do Brasil), especialista em sanidade da glândula mamária e anteriormente professor na USP.


Primeiro Compost Barn do Brasil: Fazenda Santa Andrea – Itataré - SP.
 

A fazenda produzia leite com a raça Simental e os animais eram criados em piquetes, sem local adequado para descansar. Para garantir maior conforto, a fazenda queria confinar os animais e o projeto inicial era a construção de uma instalação free stall, mas havia dúvidas devido ao grande porte dos animais.

Leonardo e Adriano, que na época eram consultores da fazenda, propuseram o sistema compost barn e Laranja, ao se deparar com a ideia, também passou a estudar sobre o tipo de instalação. “Fiz pesquisas na internet e encontrei várias citações e alguns artigos técnicos e científicos, especialmente publicações da University of Kentucky, onde eu tinha feito meu pós-doutorado, e que corroboravam a ideia apresentada pelo Leonardo e Adriano. Isso reforçou a ideia de que havia uma oportunidade para inovar”.

Em um primeiro momento, havia ainda a preocupação com a saúde da glândula mamária e a maior incidência de casos de mastite, visto que os animais se deitavam sobre matéria orgânica. Outra preocupação, segundo Laranja, era a capacidade da fazenda de manejar a instalação, “uma vez que não havia referências no Brasil desse sistema de alojamento de vacas”.

Porém, mesmo com as incertezas, no dia em que ocorreria a assinatura aprovando o projeto do free stall, Laranja resolveu arriscar e deu um voto de confiança para o projeto piloto de Compost Barn, estrutura inédita no país.

“Entendemos na época que havia uma oportunidade para inovar, apostando num sistema de confinamento de vacas leiteiras que apresentava uma série de atributos muito positivos, tanto em termos de conforto dos animais, quanto de manejo de dejetos. Ao mesmo tempo, aparentemente tinha um custo de implantação menor do que o free stall, que era até então uma das únicas opções de alojamento de vacas para produção intensiva de leite”, relatou. Assim, iniciou-se o projeto.

 

Erros, acertos e grande surpresa

Segundo Adriano Seddon, a maior dificuldade na construção foi a ausência de parâmetros, as instalações ficaram muito abertas e havia alguns improvisos que se mostraram ineficazes. Leonardo comentou que foi uma sequência de erros e acertos: “Tudo era novo, fomos fazendo e corrigindo: altura da cama, orientação, posição de cochos e bebedouros, material da cama...”

Laranja relatou que a instalação ficou bastante simples, porém atendia ao propósito de teste. “Fizemos um sistema simples e barato, até mesmo adaptando uma antiga linha de cocho existente na fazenda. Utilizamos basicamente eucalipto na construção. O projeto final ficou longe de ser perfeito, mas já era suficiente, na nossa opinião, para testar o modelo”, lembrou.

A inauguração foi em 13 de fevereiro de 2012 e, surpreendendo até os idealizadores, o sistema deu retorno muito rapidamente, com índices acima do esperado. “Depois de executado, logo no primeiro dia, observou-se que as vacas haviam se adaptado ao novo sistema de forma muito rápida. Os animais andaram, pularam e interagiram entre si e, em seguida, todas se deitaram”, lembrou Leonardo.

De acordo com Laranja diversos parâmetros melhoraram e as surpresas foram apenas positivas: “Muito rapidamente, mais do que o esperado, o sistema se mostrou eficiente. O conforto para os animais melhorou de forma absurda, a limpeza dos mesmos também. A média de produção subiu de forma mais acentuada do que prevíamos ou poderíamos imaginar. Em resumo só tivemos surpresas positivas, o que nos incentivou a acelerar a construção de novos módulos de Compost Barn. Do primeiro módulo, para 40 animais, fomos ampliando e em pouco tempo chegamos a ter 400 vacas alojadas em sistema de Compost Barn na Fazenda Santa Andrea”.

 

Da Santa Andrea para o Brasil: primeiras impressões, resistência e expansão do sistema

Paralelamente ao que acontecia na fazenda Santa Andrea, outras duas fazendas atendidas pela Alcance Rural iniciaram seus projetos Compost barn: a fazenda Cachoeira, em Piracicaba/SP (inaugurado em 25 de fevereiro de 2012) e a fazenda Paredão, em Cafelândia/SP (10 de março de 2012). Estes três primeiros sistemas foram projetados para alojar 50, 150 e 30 vacas, respectivamente.


Compost  Barn na Fazenda Cachoeira – Piracicaba – SP


Compost Barn na Fazenda Paredão – Cafelândia - SP

Mesmo com os benefícios e o rápido retorno, diversos eram questionamentos a respeito do sistema, vindos de quem assistia os projetos de fora. “Ouvíamos: vocês são loucos, alojar vacas no esterco! Vão morrer de mastite”, relatou Leonardo.

Em função disso, Leonardo procurou a ajuda do Prof. José Carlos de Figueiredo Pantoja (Unesp/Botucatu). O pesquisador desenvolveu, juntamente com Samuel Favero, um trabalho em três barracões do Brasil no qual identificaram que, em boas condições de manejo, era possível produzir leite com boa qualidade em Compost barn. Porém, observaram também que o principal problema era a umidade e, em sistemas mal manejados, ela estaria diretamente relacionada ao aumento de mastites.

Em novembro do mesmo ano de 2012, o Prof. Marcos Veiga dos Santos (USP/Pirassununga), juntamente com Camila Silano, relatou em sua coluna aqui no MilkPoint a experiência da Fazenda Santa Andrea, na reportagem “Compost Barn: uma nova alternativa para o confinamento de vacas leiteiras”.

O artigo teve grande engajamento, gerando mais de 200 comentários com diversos questionamentos sobre o sistema. A novidade agora era conhecida em todo o Brasil, deixando os leitores muito curiosos sobre esse novo tipo de instalação. No mesmo ano, o Prof. Flávio Damasceno (UFLA) publicou um artigo fruto da sua tese de doutorado realizado nos EUA: “Compost Bedded Pack Barns System and Computational Simulation of Airflow Through Naturally Ventilated Reduced Model” e participou ativamente das respostas aos questionamentos no site.

Diante de tanta comoção e interesse, foi organizado o primeiro dia de campo sobre Sistema Compost Barn, na Fazenda Paredão – uma das três primeiras a ter o sistema no Brasil. “Neste evento, estava previsto a participação de 100 produtores de leite. Entretanto, apareceram 250 pessoas querendo saber mais detalhes técnicos sobre esse novo sistema que melhorava o bem-estar das vacas”, contou Leonardo.


Primeiro dia de campo sobre Sistema Compost Barn - Fazenda Paredão 

Contudo, apesar do grande interesse inicial, a expansão e popularização do Compost barn não foi tão imediata. Segundo o Prof. Flávio Damasceno, ao contrário dos dias atuais, alguns anos atrás não era tão fácil encontrar um sistema do tipo no Brasil.

“Em 2013, quando iniciei meus estudos com Compost barn no Brasil, era muito difícil encontrar instalações. Em 2014, a primeira instalação brasileira que visitei foi construída em Sete Lagoas/MG, com um projeto totalmente norte americano. Já em 2015, fui convidado para assistir um dia de campo sobre Compost Barn em Piracicaba.  Em 2016, uma estudante de doutorado da UFLA queria fazer um levantamento de algumas instalações próximas a Lavras e só conseguiu encontrar uma em Três Corações”, lembrou.

Flávio relatou ainda as dificuldades ao realizar seu primeiro projeto no Brasil e que, quem tinha interesse em construir, ainda encontrava grande resistência. “O primeiro projeto que eu fiz de Compost foi em 2013 para o pessoal de Castro. O produtor me procurou e falou que todo mundo ‘chamava ele’ de doido, porque queria ser pioneiro lá, porque ia mexer em um sistema que só funcionava nos Estados Unidos. Mas ele construiu. Como não tinha um projeto brasileiro foi bem baseado num projeto americano, mureta um pouco mais elevada, enfim. E até hoje o sistema está lá, ele adaptou, colocou ventiladores e mais. E aí a partir daí a gente começou a fazer outros estudos aqui em Minas, Goiás, São Paulo e agora o Brasil inteiro tem que Compost barn”.

Hayla Fernandes, colunista do MilkPoint, consultora e especialista no sistema, também contou suas primeiras impressões: “Quando o compost surgiu no Brasil eu ainda não entendia muito bem, mas amei a ideia. Enquanto muitos falavam que seria uma bomba ou que ninguém ia acertar o manejo da cama, eu pensava: ‘mas oras, se ensinamos pessoas a ordenhar, a coletar cultura, medicar, colher e plantar, o que é ensinar o manejo de um sistema que beneficia a todos?’ Pois bem, 10 anos estão aí ‘pra’ comprovar que sim, foi um grande avanço e as pessoas aprenderam!”.

Assim, o sistema Compost Barn passou a ser difundido no Brasil, com as variações nas características arquitetônicas, materiais de construção, material de cama e sistemas de ventilação. “Em todas as regiões do Brasil, nos diferentes climas, topografias e com diferentes raças de vacas já temos a instalação de confinamentos Compost Barn!”, relatou Leonardo.

Como a expansão, alguns produtores orientados por Adriano Seddon evoluíram o sistema e construíram o Compost Barn Túnel de Vento – sistema climatizado no qual a temperatura interna se mantém em níveis bem abaixo da externa, pelo método de resfriamento do ar em placas evaporativas localizadas em uma das extremidades do barracão. “Projetos que originalmente eram pequenos (até 100 vacas) passaram a ser grandes projetos (1000 vacas ou até mais), comprovando a eficiência e viabilidade do sistema no nosso país”, relatou Leonardo.

Em 2020, a Embrapa Gado de Leite inaugurou seu próprio sistema Compost barn, com túnel de vento, sendo a primeira instalação do tipo destinada totalmente à pesquisa no Brasil.

O movimento de expansão chegou inclusive aos maiores produtores de leite do Brasil, como observado nos Levantamentos Top 100 desde 2016 e pode ser visto no gráfico a seguir. Em 2016 eram 13 propriedades adotando o sistema, número que cresceu para 29 no último levantamento realizado.

Figura 1. Número de propriedades leiteiras que utilizam o sistema Compost Barn entre as maiores fazendas leiteiras do Brasil segundo o Levantamento Top 100 2022, entre 2016 e 2021.

 

Popularização e consequências

Como nem tudo são flores, após a popularização do Compost Barn, alguns problemas começaram a aparecer. Problemas não necessariamente relacionados com o sistema, mas com a execução dos projetos e o manejo, como anteriormente temido pelos precursores.

Com os produtores vendo resultados positivos em várias instalações, cada vez mais barracões foram sendo construídos pelo Brasil, porém nem sempre com a ajuda de um especialista ou com planejamento prévio.

Este problema foi relatado em 2020 pelo Prof. Flávio, no artigo “Falhas de execução e desmoronamento de galpões de compost barn: onde está o problema?”, em que ele menciona os principais erros nas construções e alerta: “O produtor deve ter em mente que um bom projeto de uma edificação animal deverá atender a todos os pontos da construção, desde a escolha do local, orientação da edificação, terraplenagem do terreno, a definição da fundação, até o orçamento e detalhamento do material, além de passar por pontos importantes como planejamento elétrico, hidráulico e acabamento do piso de concreto. Negligenciar a elaboração do projeto é pôr em risco a segurança do rebanho e se expor a um prejuízo desnecessário”.

O assunto foi tratado também por Hayla em diversos artigos em que a especialista aborda não somente os problemas estruturais, mas também o manejo e, sobretudo, a não preparação da fazenda para receber o sistema – tanto em nível de pessoal, quanto planejamento financeiro e da alimentação do rebanho. Veja algum dos artigos aqui:

 

Compost Barn e mercado do leite

O aumento na adoção de sistemas confinados – sobretudo do compost barn, que se mostrou mais acessível – pode trazer profundas que impactam inclusive o setor e o mercado do leite no Brasil.

Segundo Marcelo Pereira de Carvalho, CEO do MilkPoint, “o compost pressupõe a necessidade de maior produtividade por animal, o que envolve mais insumos, genética e principalmente gestão, sendo parte do processo de profissionalização no setor. Segundo, se por um lado há maior previsibilidade técnica com o confinamento, permitindo na média escalas de produção mais altas por fazenda, por outro lado há maior suscetibilidade às variações de preço, porque o produtor fica mais amarrado em relação ao custo variável (e, muitas vezes, ao custo do capital)”.

Valter Galan, do MilkPoint Mercado, destacou também a maior susceptibilidade do produtor às altas no preço dos grãos. “Em sistemas confinados aumenta a exposição do sistema e dos resultados financeiros deles a mercados como o de milho e soja, o uso destes ingredientes tende a ser maior. A reação dos produtores em sistemas confinados pode e tende a ser diferente do que em outros sistemas quando o mercado oscila. Por exemplo, em momentos de queda de preços, o produtor "instintivamente" reduz o uso de concentrado e reduz a produção por vaca em sistemas a pasto com suplementação, o que não necessariamente ocorre em sistemas confinados, nos quais o produtor tende a aumentar a produção por vaca para diluir mais os custos fixos”.

Outro importante ponto a respeito da maior adoção de sistemas confinados é a estrutura e sazonalidade da produção no país. “Sob o ponto de vista do mercado lácteo, o crescimento de sistemas confinados de produção de leite e, mais expressivamente, do Compost Barn, tem trazido e tende a trazer no futuro profundas mudanças na variação da produção em função das variações de mercado. Mais especificamente, a sazonalidade de produção em sistemas confinados tende a ser "invertida" em relação à daqueles sistemas baseados no pasto: nos sistemas confinados, a produção cresce em momentos em que o clima está mais ameno e seco, com maior conforto para as vacas”, explicou Valter.

A respeito disso, Marcelo complementa e chama atenção: “Há um claro movimento em relação à redução da sazonalidade de produção, historicamente típica do Brasil. Em alguns anos, não será surpresa se tivermos sazonalidade invertida, isto é, maior produção nos meses mais frescos do ano.”

MAYSA SERPA

Médica Veterinária, MSc. e doutoranda em Sanidade Animal pela UFLA.

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ANDRE ROZEMBERG PEIXOTO SIMÕES

AQUIDAUANA - MATO GROSSO DO SUL - PESQUISA/ENSINO

EM 04/04/2022

Oi Maysa, que legal essa sua postagem. Parabéns.
Sabe, as vezes nós precisamos citar esse tipo de informação de forma científica em artigos...aí nos deparamos com a dificuldade de usar artigos de sites, sem revisão por pares, entende?
Será que você tem, ao menos em parte, esse conteúdo publicado em algum periódico?
Abs.
MAYSA SERPA

LAVRAS - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 04/04/2022

Oi Prof. André, tudo bem?

Obrigada, fico feliz que gostou!

Infelizmente não temos isso em artigo científico, fiz este relato com as informações cedidas pelo pessoal citado no artigo. Sinto não conseguir ajudá-lo.

Um grande abraço.
FABIO HENRIQUE DE ANDRADE

NAZARENO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 16/03/2022

Ótimo conteudo Maysa Serpa! Prabéns! Foi muito importante mensionar que esse sistema é composto por DETALHES contrutivos e que a negligência ou não observação dos mesmos, gera impactos negativos, o que tem sido observado a campo através de algumas "economias" no momento da execução do projeto.
Fábio Henrique
Zootecnista
MAYSA SERPA

LAVRAS - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 16/03/2022

Opa, Fábio, obrigada! Com certeza, como toda tecnologia e solução, o sistema tem diversas vantagens, mas desde que bem executada. Um grande abraço!
SIMONE MENDES

EM 16/03/2022

Excelente matéria! Parabéns! Lembro de ter estudado o assunto pela primeira vez em 2013, quando cursava a graduação em Zootecnia na UFC. Lembro de ter lido os trabalhos do prof. Flávio Damasceno. Meu interesse foi tanto que em 2015 ao ingressar no mestrado, busquei fazendas no meu estado (Ceará) para desenvolver minha dissertação...até que soube da existência de uma única fazenda que possuía o sistema: Fazenda Itaguassu, localizada no município de Quixadá - Sertão Central, propriedade de Júnior Carneiro. Desde então desenvolvo trabalhos com Compost barn =)
MAYSA SERPA

LAVRAS - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 15/03/2022

Oi Simone, tudo bem? Que bom que gostou do artigo, é fundamental resgatar a história desta tecnologia que trouxe tantas perspectivas novas para a produção de leite. Um grande abraço e sucesso nos seus trabalhos :)
DAVID CARDOSO DE OLIVEIRA FILHO

JARAGUÁ DO SUL - SANTA CATARINA - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO

EM 16/03/2022

Parabéns Doutora Maysa Serpa, muito bem lembrado e muito bem redigido sua matéria. Vale apena lembrar sobre o sistema Compost Barn, talvez a nova geração de produtores valorize o bem estar animal, procurando sempre melhorar também a qualidade do leite que se produz hoje em dia.
David Cardoso
Engº Agrônomo
MAYSA SERPA

LAVRAS - MINAS GERAIS - ESTUDANTE

EM 15/03/2022

Olá, David, como vai?

Muito obrigado pelo seu comentário, fico muito feliz que tenha gostado. Com certeza, o compost alterou a visão a respeito do bem-estar animal e tenho certeza que a tendência é a consciência aumentar cada vez mais.

Um grande abraço!

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