Nos cursos de cura de queijo para brasileiros no Centro de Formação MonS, na França, fazemos degustações especiais para os alunos saberem diferenciar as várias famílias tecnológicas de queijo. E também para perceberem as diferenças sensoriais de queijos feitos de leites diferentes.
No vídeo abaixo, o diretor da escola Laurent Mons apresenta dois queijos de ovelha dos Pirineus curados quatro meses na mesma cave. Um feito com leite cru da própria fazenda, transformado no local. Outro feito com leite pasteurizado, produzido em laticínio a partir de leite coletado de vários produtores.
O de leite cru é um “animal selvagem” com gosto muito mais intenso que persiste na boca. A casca desenvolveu uma paleta de cores mais ampla e o interior tem olhaduras e irregularidades.
Queijo de leite cru observado por José Orlando, produtor de Carrancas, Minas Gerais. Foto: Débora Pereira/Mons Formação
O de leite pasteurizado é um bicho de estimação. Tem casca uniforme, tons padronizados. A massa é lisa e homogênea e o gosto mais suave, moderado. O cheiro do queijo de leite cru é muito mais forte que o do pasteurizado.
Cave dos queijos de leite pasteurizado. Foto: Débora Pereira/Maison Mons
No segundo vídeo, apresentamos as seis famílias tecnológicas de queijo mais consumidas na França. Eles compõem as tábuas tradicionalmente servidas no final do jantar de uma família francesa.
Queijo Gaperon (B), de casca florida e temperado com pimenta-do-reino e alho. Foto: Débora Pereira/Mons Formação
Os vídeos são parte da campanha de divulgação do Mundial do Queijo do Brasil, que será realizado em Araxá, de 8 a 11 de agosto de 2019, no Grande Hotel Tauá.
Queijo de cabra Chabichou. Foto: Débora Pereira/MonS Formação
As informações são do Blog Só Queijo, de Débora Pereira, para o Paladar, do Estadão.