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Fontes de nitrogênio na produção forrageira. Perdas por volatilização

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 22/09/2000

2 MIN DE LEITURA

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Marco Antonio Alvares Balsalobre

Diversos sistemas de produção podem ser delineados em função das características sócio-econômicas da região, entretanto, independentemente do cenário idealizado, o nitrogênio assume posição de destaque. Em sistemas de baixo nível de insumos/manejo, o nitrogênio desempenha papel fundamental na manutenção da perenidade da pastagem, enquanto que em sistemas mais intensificados, de melhor manejo, o nitrogênio, além de atuar sobre a manutenção da perenidade da pastagem, torna-se o principal modulador da produtividade do pasto.

Na busca por sistemas de pecuária de corte e de leite mais rentáveis e competitivos, tem-se preconizado a utilização de taxas de lotação animal mais elevadas. Entretanto, o incremento na taxa de lotação nas pastagens está invariavelmente associado ao aumento na produtividade da planta e o nitrogênio é fator indispensável para garantir a maior produção de forragem por unidade de área. Por outro lado, as incertezas sobre a quantidade de nitrogênio sendo mineralizadas anualmente a partir da matéria orgânica do solo indicam que, até o momento, a maneira mais segura de otimizar a produção de matéria seca e equilibrar as perdas de nitrogênio no sistema solo-pastagem é através da adubação nitrogenada.

Nesse contexto, surgem dúvidas sobre qual fonte de nitrogênio deve ser utilizada, no sentido de garantir a produtividade desejada (kg carne ou leite/ha/ano) a um custo atraente. As informações sobre qual fonte do fertilizante nitrogenado é mais eficiente na produção forrageira não são consistentes, havendo casos em que não houve diferença na produtividade do capim adubado com uréia ou outra fonte de nitrogênio, enquanto outros experimentos revelaram inferioridade da uréia em relação aos sais amoniacais, como o nitrato e sulfato de amônio.

Um experimento conduzido recentemente em Piracicaba mostrou que a época de adubação exerceu forte influência sobre as perdas de amônia por volatilização em pastagem de capim-elefante, sendo esse efeito dependente da fonte utilizada, isto é, uréia ou sulfato de amônio. No caso da uréia, as perdas por volatilização da amônia, no período de temperatura mais elevada (verão), superaram aquelas observadas no outono em cinco vezes, porém, na adubação com sulfato de amônio não se verificou grandes variações nas perdas de amônia por volatilização em função da época do ano analisada (Tabela 1). Além disso, é interessante notar que, no verão, para as duas fontes de nitrogênio, a maior proporção da perda foi verificada logo após a aplicação do fertilizante (< 3 dias), enquanto que no outono as perdas foram mais ou menos constantes por todo o período de avaliação (3 semanas; Tabela 1).

No entanto, nesse estudo não se observou diferenças significativas na produção de matéria seca dos capins adubados com uréia e sulfato de amônio, independentemente da época de adubação. Para a uréia a produção foi de 5,6 t MS/ha no verão e 2,2 t MS/ha no outono e para o sulfato de amônio as produções de verão e outono foram de 5,3 e 3,4 t MS/ha, respectivamente.

Tabela 1. Perda acumulada de amônia por volatilização na área não vegetada de uma pastagem de capim-elefante ¹.

Tabela 1


Comentário MilkPoint: Essas inconsistências nas respostas das pastagens ao fertilizante nitrogenado são fruto da forte influência que fatores de solo, clima e manejo exercem sobre a eficiência de utilização do nitrogênio. Há necessidade de mais estudos, e esses devem ser de prazo mais longo (anos). No entanto, deve-se nesses estudos ter mais atenção à matéria orgânica do solo, pois deve ser onde está a maioria das explicações sobre as respostas à adubações nitrogenadas.

Colaborador: Geraldo Bueno Martha Júnior

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