Vida no campo melhora, diz estudo do Dieese

A situação no campo melhorou, apesar das ocupações de terra, para a pesquisadora Lilian Marques, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre os fatores que determinaram a melhora, ela citou a maior oferta de crédito oficial para os agricultores e o aumento do número de domicílios com acesso a iluminação elétrica.

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A situação no campo melhorou, apesar das ocupações de terra, para a pesquisadora Lilian Marques, do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Entre os fatores que determinaram a melhora, ela citou a maior oferta de crédito oficial para os agricultores e o aumento do número de domicílios com acesso a iluminação elétrica.

"Em 1995, 62,9% dos domicílios rurais tinham iluminação elétrica, porcentual que subiu para 83,8% em 2004", afirmou Marques. Ela é uma das coordenadoras do estudo "Estatística do Meio Rural" produzido pelo Dieese e pelo Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural (Nead) a pedido do Ministério do Desenvolvimento Agrário.

O estudo mostra que o número de contratos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) cresceu de 904.211 na safra 2002/03 para 1,903 milhão na safra passada, 2005/06. Em valores, foram liberados R$ 2,376 bilhões para os agricultores familiares na safra 2002/03 e R$ 7,507 bilhões na safra 2005/06.

A pesquisa indicou ainda que a agricultura familiar reponde por 32% do PIB do agronegócio. "O PIB da agricultura patronal representa 50% e a pecuária patronal, 18%", disse.

Ela falou ainda que mais de 50% dos imóveis rurais tem até 25 hectares, e 31% da área total está nas mãos de proprietários cujas fazendas têm mais 2 mil hectares, numa média de 4 mil hectares nessas propriedades.

As lavouras temporárias, indica o estudo, representam 9,7% da área destinada à agropecuária do País. As pastagens plantadas respondem por 28,2%. No Sul do País, as lavouras temporárias representam 26,3% e Norte, 2,1%.

Ela lembrou ainda que o analfabetismo no campo é muito maior do que na área urbana. Da população com 60 anos ou mais, 54% são analfabetos no campo, muito acima dos 27,1% nos centros urbanos. São quase 5 milhões de empregados no setor rural, número que supera várias categorias do setor urbano. As informações são do O Estado de S. Paulo.
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