USDA: preços internacionais continuam em queda

Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os preços de exportação de lácteos na Oceania e no Oeste da Europa, entre 24 de outubro e 06 de novembro, apresentaram queda para todos os produtos, comparados à quinzena anterior. No Oeste da Europa, o leite em pó desnatado fechou a quinzena com preço médio de US$ 2.187,5/tonelada.

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Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os preços de exportação de lácteos na Oceania e no Oeste da Europa, entre 24 de outubro e 06 de novembro, apresentaram queda para todos os produtos, comparados à quinzena anterior. No Oeste da Europa, o leite em pó desnatado fechou a quinzena com preço médio de US$ 2.187,5/tonelada.

No Oeste da Europa, os preços do leite em pó integral variaram entre US$ 2.575/t e US$ 2.950/t (média de US$ 2.762,5/t), mostrando queda de 8,3% em relação à quinzena anterior. Para o leite em pó desnatado, os preços ficaram entre US$ 2.050/t e US$ 2.325/t, com queda de 6,42% em relação à média da quinzena anterior. Os valores para o soro de leite oscilaram entre US$ 475/t e US$ 600/t, média de US$ 537,5/t, com queda de 2,3% em relação à quinzena anterior.

Na Oceania, o preço médio do leite em pó integral, US$ 2.650/t, apresentou queda de 7,02% em relação à ultima quinzena, com valores entre US$ 2.400/t e US$ 2.900/ton. Os valores do leite em pó desnatado ficaram entre US$ 2.000/t e US$ 2.500/t, média de US$ 2.250/t, um recuo de 6,25% em relação à quinzena anterior.

Os valores médios da manteiga foram de US$ 2.800/t na Oceania, queda de 1,75% em relação à quinzena anterior, e US$ 2.850/t no Oeste da Europa, queda de 4,2%.

De acordo com informações publicadas no Dairy Industry Newsletter, os preços no mercado mundial continuam em queda, acompanhados pela diminuição na demanda por produtos lácteos. Os preços de queijo estão caindo, agora 25% abaixo dos preços de julho/08, mas assim como a manteiga, permanecem com preços acima dos praticados em 2006. Os valores para o leite em pó desnatado estão abaixo dos níveis verificados nessa mesma época em 2006. A produção de leite na Nova Zelândia já está 8% acima do ano anterior e, na Austrália, o aumento da produção em relação ao ano passado é de 1,4%. Também, mais produtos da América do Sul estão disponíveis.

Gráfico 1. Evolução dos preços de exportação de lácteos do Oeste da Europa, em dólares por tonelada.

Figura 1
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Na Oceania, o preço médio do queijo cheddar, US$ 3.650/t, teve queda de 5,81% em relação à quinzena anterior, com valores entre US$ 3.400/t e US$ 3.900/t.

Gráfico 2. Evolução dos preços de exportação de lácteos da Oceania, em dólares por tonelada.

Figura 2
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Joabe Jobson de Oliveira Pimentel
JOABE JOBSON DE OLIVEIRA PIMENTEL

TEIXEIRA DE FREITAS - BAHIA

EM 12/11/2008

Obrigado pelas informações.

Queda vertiginosa!
Como sustentar o preço do leite nesta situação? Hora de buscar sistemas de produção baseados em pasto com menor input de insumos, o que resulta em menor custo de produção. Apesar de uns e outros acharem que aumento de insumos não significa aumento de custos, o produtor brasileiro já sabe disso. Espero ver o dia em que todos os pesquisadores envolvidos com a atividade leiteira entendam isso. Sabemos também que zero de insumo não funciona. Por outro lado, sabemos que muito insumo é prejuizo certo.

Está na hora dos pesquisadores das nossas grandes instituições também aceitarem isso e aumentar o número de pesquisas voltadas para esta realidade.
Pesquisas para produções de 20, 25 ou 30 kg por vaca não atendem aos interesses do produtor de leite brasileiro devido ao alto custo dos concentrados. Subprodutos existem, sim, mas não para todos.
Produção por área, sim, mas até que ponto? vamos atentar para o custo do nitrogênio! Vamos pesquisar com doses menores. Vamos retornar os trabalhos com leguminosas.

O retorno produtivo por unidade de insumo investido é maior em doses menores de insumo, seja ele alimento concentrado ou adubo.

Obrigado.
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