Uruguai: preços internos sustentam Conaprole

Os preços dos produtos lácteos não tiveram baixas no mercado varejista do Uruguai, apesar dos sensíveis cortes nos pagamentos que a indústria realizou aos produtores de leite. "Isso é natural, porque quando o leite esteve a preços incrivelmente altos há uns meses, os lácteos no mercado doméstico se mantiveram a preços razoáveis, e agora que os preços do leite baixaram, os valores do mercado interno se mantiveram", disse o diretor da Conaprole, Wilson Cabrera.

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Os preços dos produtos lácteos não tiveram baixas no mercado varejista do Uruguai, apesar dos sensíveis cortes nos pagamentos que a indústria realizou aos produtores de leite. "Isso é natural, porque quando o leite esteve a preços incrivelmente altos há uns meses, os lácteos no mercado doméstico se mantiveram a preços razoáveis, e agora que os preços do leite baixaram, os valores do mercado interno se mantiveram", disse o diretor da Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole), Wilson Cabrera. "Ocorreram situações onde os preços internos baixaram um pouco, como foi o caso de alguns queijos, e não sabemos o que acontecerá em um futuro próximo".

Cabrera disse que os preços dos lácteos vendidos no mercado interno do Uruguai hoje são melhores do que nos mercados internacionais. "De fato, o faturamento da cooperativa hoje se sustenta com as vendas ao mercado interno".

Diferentemente de outras indústrias do mercado, o faturamento da Conaprole sempre manteve uma alta porcentagem de vendas no mercado doméstico. O presidente da Associação de Produtores de Leite, José Pedro Núñez, disse que, segundo fontes da cooperativa, durante 2008, um terço da produção da Conaprole foi colocada no mercado interno, o que representou mais da metade de seu faturamento. "Isso significa que seus preços no mercado interno são mais altos do que os faturados nas exportações".

No último relatório sobre preços do leite e produtos lácteos feito pela Oficina de Programação e Política Agropecuária (Opypa), fechado em agosto, já se adverte sobre esta tendência. Medido em dólares correntes, os preços de exportação dos primeiros oito meses do ano cresceram em 16%, enquanto que os do mercado interno cresceram 21% no mesmo período. Na medição mensal entre agosto e julho, a tendência se reverteu um pouco, já que os preços das exportações cresceram 3% e os do mercado interno, somente 2%.

O relatório revelou que os preços médios dos produtos lácteos que a indústria colocou entre seus clientes cresceram, tanto em dólares (17%), como em pesos (6%), ao contrário da queda de 10% dos pagamentos em pesos realizados ao produtor - queda de 1% considerando em dólares, já que o dado contabiliza a desvalorização de outubro.

A reportagem é do Ultimasnoticias.com.uy, adaptada e traduzida pela Equipe MilkPoint.
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