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Uruguai: fazendas leiteiras altamente produtivas com o preço do leite no máximo histórico

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 13/11/2014

3 MIN DE LEITURA

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No exercício de 2013/14, as fazendas leiteiras que fazem parte dos Centros Regionais de Experimentação Agropecuária (CREA) do Uruguai conseguiram o preço do leite mais alto dos últimos anos: US$ 0,43 por litro. Além disso, aumentou a produtividade individual por vaca, um fato incomum, quando habitualmente sobe a carga de animais por hectare.

A análise que gerou esses dados envolveu 12 grupos leiteiros e 2 agrícolas pecuários, envolvendo uma superfície de 52.114 hectares, com uma média por empresa de 686 hectares e uma superfície mínima de 80 hectares. “Uma das particularidades mais destacadas do exercício de 2013/14 foi ter conseguido o preço do leite mais alto na série de registros: US$ 0,43 por litro”, disse o coordenador leiteiro da Federação Uruguaia de Grupos CREA (Fucrea), Mario Fosatti. Esse preço alto fez com que a receita de capital das empresas fosse das mais altas: US$ 557 (média) por hectare.

Segundo Fosatti, foi um exercício econômico produtivamente bom, “promovido pelos preços e porque o clima ajudou, exceto na segunda metade do exercício, onde houve problemas com os excessos de água que complicaram a produção e baixaram as médias. De qualquer maneira, no conjunto do ano, não tiveram um impacto maior”.

As fazendas leiteiras CREA mostraram a mesma particularidade que o resto, o aumento da produtividade individual por vaca baseada em um melhor uso de suplementos (melhorando a dieta dos animais) e da tecnologia. “Não é tão frequente que aumente a produção individual por vaca, porque geralmente, o aumento se produz por um aumento na carga por hectare”, disse Fosatti. No exercício de 2013/14, a produção individual média foi de 6.675 litros por massa da vaca, com uma produção individual média de 22 litros por animal (no exercício anterior, a produção foi de 21,3 litros por animal). “Vem sendo feito um esforço muito grande no que diz respeito à produção forrageira e à alimentação animal”.

As fazendas leiteiras uruguaias empreenderam o caminho da tonificação e isso implica, diante de bons preços, melhorar cada vez mais o uso de pátios de alimentação e o uso de concentrados. Porém, nem tudo foi positivo aos produtores de leite. Os custos dos insumos subiram em 10% devido fundamentalmente ao aumento de 12% nos custos de alimentação animal. O uso de concentrados, em média, foi de 347 gramas por litro, um volume igual ao de 2012/13.

Entre as despesas, a alimentação dos animais foi em média em US$ 712 por hectare, quando no exercício passado foi de US$ 635. Em pastagens e cultivos, as fazendas leiteiras CREA gastaram US$ 207 (frente aos US$ 209 por hectare); em maquinaria e energia: US$ 313 frente aos US$ 275; em trabalho, US$ 252 contra US$ 225; sanidade e higiene, US$ 98 frente a US$ 89 e, em pastagens e outros, US$ 34 frente a US$ 37 do exercício anterior.

O principal desafio técnico aponta “melhorar a eficiência produtiva, seja por conseguir uma base forrageira mais produtiva, onde há uma boa margem para trabalhar, ao menos em muitas empresas. Também passa por um melhor manejo de alimentação dos animais no fornecimento de concentrados e reservas”. Porém, à medida que o caminho da tecnificação se aprofunda, vêm surgindo problemas para resolver.

Nesse sentido, o coordenador da área leiteira do Fucrea disse que nos rebanhos grandes – mais de 500 vacas -, “as distâncias que os animais têm que caminhar são maiores, a quantidade de animais a manejar e alimentar também é muito grande e isso gera toda uma pressão sobre estradas, comedouros e outros”.

Por sua vez, esse mesmo crescimento também representa problemas de conforto animal, de manejo de alimentos e de logística que, em alguma medida, estão limitando a produção, que, para muitos, todavia, tem espaço para crescer. “O grande desafio é ver como se resolverão esses problemas de forma econômica. Esse é um aspecto que está pesando e que estamos vendo aparecer nas fazendas leiteiras maiores. As médias não têm esse problema e o desafio é melhorar a eficiência de todos os recursos”.

A reportagem é do El País Digital.
 

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