URU: foco na exportação pode gerar desabastecimento

Diante da possibilidade de que as indústrias de lácteos do Uruguai abandonem totalmente o abastecimento do mercado interno, pondo em risco o fornecimento de leite à população, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do país analisa as medidas a serem tomadas para garantir o abastecimento do produto.

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Diante da possibilidade de que as indústrias de lácteos do Uruguai abandonem totalmente o abastecimento do mercado interno, pondo em risco o fornecimento de leite à população, o Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do país analisa as medidas a serem tomadas para garantir o abastecimento do produto.

O MGAP vem acompanhando de perto o abandono progressivo de várias empresas do mercado interno. Quando o vice-secretário da Agricultura, Ernesto Agazzi, foi consultado sobre a possibilidade de que a Cooperativa Nacional de Produtores de Leite do Uruguai (Conaprole) também diminua o fornecimento de leite fluido ao mercado interno, deixando de cobrir a falta das outras indústrias, ele disse que a empresa tem todo o direito de fazer como as outras, "e que o Ministério não pode opinar a esse respeito".

No entanto, ele afirmou que o Governo tem a obrigação de garantir o produto à população do Uruguai. Diante disso, disse que o assunto merece atenção. "Se o abastecimento do mercado interno vem sendo distorcido; talvez a Conaprole, que destina uma boa parte de sua produção para o leite pasteurizado para a população, seja prejudicada por outras empresas que deixaram de fazer isso e se dedicam a exportar leite em pó porque vale muito".

Agazzi disse que se esta situação se agravar, pode faltar leite para a população uruguaia, e "isso precisa ser negociado". Ele disse que a política geral do Governo é não impor nada a ninguém e obter mecanismos aprovados em consenso, que neste caso garantissem o abastecimento de leite à população. Cremos que não pode haver uma empresa que seja prejudicada por fornecer leite fluido (ao mercado interno) e outras que lavem suas mãos e se dediquem a seus negócios", informou o Últimas Notícias. Ele disse que o Ministério deverá implementar medidas com relação a isso. A reportagem foi publicada no site Lechería Latina.
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