“A integração é multiplicada muitas vezes. Quando tu, isoladamente, está associado a uma cooperativa, tu melhora a tua escala. E em uma central de cooperativas, além da soma de todos os produtores, tu amplia a escala e o tamanho pela soma de cooperativas”, explica Vianna. Essa soma de coletividades, diz o executivo, é ainda mais essencial em setores em que os investimentos e a competitividade são altos, como no setor industrial de leite. Um produtor que tira mil litros de leite na sua propriedade mil não vai conseguir industrializar, embalar, distribuir, vender. Então ele ingressa em uma cooperativa singular, que receberá milhares de litros para processamento diário. Uma escala que vai aos milhões pela intercooperação, como é o caso da CCGL, que hoje processa em torno de 1,5 milhão de litros por dia.
Com capacidade para produção de 2,2 milhões de litros de leite por dia, o parque industrial da CCGL em Cruz Alta está entre os mais modernos do setor de leite no País, e conta com bases de operação em Rio Grande, nos terminas Termasa e Tergrasa, para recebimento, armazenagem e expedição de granéis agrícolas. Por meio da CCGL LOG, conta ainda com operações rodoviárias, ferroviárias e hidroviárias de leite e grãos, entre outros produtos.
Isso tudo é resultado da soma de 24 cooperativas que, além da escala de produção primária, têm custo menor e mais eficiência na industrialização, na embalagem, na distribuição e na área comercial, entre outros ganhos. As dificuldades, conta Vianna, muitas vezes, são políticas e de convergência de opiniões, ideias e prioridades.
As informações são do Jornal do Comércio.