UE: subsídios foram zerados para equilibrar mercado

Segundo Gilman Viana, presidente da Comissão Nacional de Comércio Exterior da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), durante almoço na sede da CNA, em Brasília, a comissária de Agricultura da UE, Marianne Boel declarou que os subsídios ao leite em pó e outros lácteos europeus foram anulados "não por caridade", mas porque a cotação do produto está em alta. "Tendo uma situação positiva, não vamos abolir; apenas reduzir para zero", explicou a comissária, ressaltando a disposição da UE de eliminar todos os subsídios até 2013.

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Segundo Gilman Viana, presidente da Comissão Nacional de Comércio Exterior da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), durante almoço na sede da CNA, em Brasília, a comissária de Agricultura da UE, Marianne Boel declarou que os subsídios ao leite em pó e outros lácteos europeus foram anulados "não por caridade", mas porque a cotação do produto está em alta. "Tendo uma situação positiva, não vamos abolir; apenas reduzir para zero", explicou a comissária, ressaltando a disposição da UE de eliminar todos os subsídios até 2013.

No Rio Grande do Sul, o diretor executivo do Sindilat, Darlan Palharini, recomendou cautela em relação à iniciativa da UE, principalmente em função da ressalva feita por Marianne, de que, se os preços baixarem no mercado internacional, o subsídio será retomado. "No caso de investimentos de médio e longo prazo, a instabilidade persiste e, daqui a pouco, essa condição imposta pela comissária da União Européia pode resultar em algum bloqueio no mercado internacional", observou.

Por isso, para ele a notícia serve muito mais de alerta ao governo federal, sinalizando a necessidade de maior cobertura para que o setor leiteiro não fique à mercê dessa instabilidade.

Já na avaliação do presidente do Programa Estadual para o Desenvolvimento do Setor Lácteo do Rio Grande do Sul (Prodelact), Darcy Bitencourt, a novidade deixa "o mercado aberto à competição dentro do próprio Brasil". Ele assinalou que, se a determinação da UE perdurar, o setor leiteiro gaúcho levará vantagem na conquista de espaço. "O Rio Grande do Sul vai atingir o mercado internacional com rapidez porque as indústrias aqui instaladas vêm para exportar", argumentou.

As informações são do Correio do Povo/RS.
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