UE acena com aumento de cota de importação

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A UE (União Européia) deu ontem o primeiro sinal de flexibilização, propondo a expansão em 31% das cotas de alguns produtos agrícolas. Assim, o bloco amplia em cinco vezes a proposta inicial de um aumento de 6%.

Essa oferta significa que produtos quase barrados no mercado comunitário, como carnes de porco e de carneiro, lácteos, tomate e ovos, poderão ser mais importados pelos 25 países membros. No entanto, ainda não foi desta vez que Bruxelas explicou como dará tratamento diferenciado para carnes bovina e de frango, de especial interesse do Brasil.

A flexibilidade foi reconhecida pelos parceiros, mas eles logo disseram que era insuficiente. Pela proposta do Brasil e do resto do G-20, a cota deveria se expandir 150% em vez de 31% para os produtos que hoje são quase proibidos de entrar na UE.

A UE apresentou dois cenários de "fórmula híbrida" para tratar os produtos sensíveis. Primeiro, corta a tarifa em apenas 50% do que for fixado por uma fórmula em negociação. Ou seja, se um produto agrícola normal tiver corte de 60%, um produto sensível só tem redução tarifária de 30%, mas a UE precisa compensar o exportador.

O segundo cenário dá exemplo de um produto que tem cota de 60 mil toneladas quando o consumo europeu é de 1 milhão de toneladas (6% do total) - como as carnes bovina e de frango, que no caso do Brasil são bastante exportadas, inclusive com alíquotas de mais de 80%. Nessa situação, os europeus mantêm sua oferta de aumentar a cota em 37%.

Joseph Daul, presidente da Comissão de Agricultura do Parlamento Europeu, considera uma cota de 300 mil toneladas para carne bovina "perfeitamente possível", de acordo com reportagem de Assis Moreira, para o Valor.
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