Tecpar: certificação de leite está em fase de conclusão

Falta muito pouco para os produtores de leite terem seu produto certificado. Diversas etapas do projeto "Produção Integrada de Leite Bovino" já foram cumpridas. A equipe do projeto, que é coordenado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e executado com recursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), está delineando uma metodologia e uma norma técnica para o processo produtivo de leite bovino, contemplando todos os aspectos da produção.

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Falta muito pouco para os produtores de leite terem seu produto certificado. Diversas etapas do projeto "Produção Integrada de Leite Bovino" já foram cumpridas. A equipe do projeto, que é coordenado pelo Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e executado com recursos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), está delineando uma metodologia e uma norma técnica para o processo produtivo de leite bovino, contemplando todos os aspectos da produção.

"As normas de certificação do leite produzido no Brasil vão torná-lo competitivo e adequado às exigências do mercado internacional", afirma a coordenadora do projeto, a médica veterinária Roberta M. Züge. De acordo com ela, o projeto vai assegurar a qualidade do produto desde a propriedade rural até as gôndolas de supermercados, evidenciando sua obtenção em um sistema que garante a proteção ao meio ambiente, a segurança ao trabalhador e o bem-estar do animal, e que permita rastreabilidade.

Iniciado em 2006, o projeto está em consonância com os objetivos do Sistema Agropecuário de Produção Integrada (Sapi/Mapa/Embrapa), adotado pela União Européia e por outros países. O objetivo da produção integrada é produzir alimentos e outros produtos com qualidade, usando recursos naturais e mecanismos reguladores para diminuir o uso de insumos e contaminantes, e praticando uma produção agrária sustentável, baseada no emprego de boas práticas agrícolas.

Entre as etapas do projeto já realizadas estão: elaboração dos requisitos da norma por um comitê gestor, formado por representantes das instituições ligadas ao setor produtivo; seleção de dez propriedades rurais para participarem do teste piloto de todo o ciclo produtivo do gado durante um ano; adequações de algumas instalações nas propriedades selecionadas quando necessário; realização de treinamentos de técnicos e produtores; sensibilização e capacitação de funcionários.

De acordo com a coordenadora, o projeto está na fase final de validação dos requisitos nas propriedades, com a sistematização dos processos, criação de manuais da qualidade de cada fazenda, definição de procedimentos operacionais e registros específicos. "A norma, quando concluída, vai atender às exigências de qualidade de produção e do leite dos mercados mais exigentes, permitindo, assim, exportação dos produtos lácteos brasileiros", conclui a médica veterinária.

As Informações são da Agência Estadual de Notícias do Paraná.
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Alfredo Rodriguez Gaitan
ALFREDO RODRIGUEZ GAITAN

MONTEVIDEO - MONTEVIDEO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 05/08/2008

Es muy bueno que el sector lechero de nuestros países vaya tomando conciencia de estos temas y su importancia para la inserción en los mercados. En Uruguay desde hace años mediante un proceso similar de prueba y validación, el instituto Plan Agropecuario con la Consultora Campo Vivo, El Ministerio de Ganadería y la cooperativa Conaprole validaron el Sistema Tambo Seguro, un sistema de gestión de la calidad en tambos apoyado en manuales, registros, procedimientos.

Este sistema sin embargo no fue estimulado por las industrias, o lo fue muy tímidamente, y pese a que todo el mundo coincide que es una verdadera fortaleza para el sector lechero (Uruguay es exportador neto desde hace muchos años), solo 50 fincas lecheras lo han implementado.

Es fundamental para el exito lograr un fuerte compromiso de Productores por medio de sus asociaciones, de las Industrias captadoras de leche, y de las autoridades oficiales. De lo contrario, puede llegar a ser un esfuerzo frustrado y frustrante.
Saludos cordiales y suerte a Dra Roberta.
Jehniffer Xandra Alves
JEHNIFFER XANDRA ALVES

SÃO LUÍS DE MONTES BELOS - GOIÁS - ESTUDANTE

EM 04/08/2008

O projeto é uma ótima iniciativa para a melhoria do sistema de produção de leite, poderia ainda contar com o apoio de Universidades e demais instituições de ensino na área. Sou acadêmica de Zootecnia e técnica em Bovinocultura de Leite, mais ainda não tenho muito contato com os produtores, no que diz respeito a troca de informações apesar de morar em uma região polo na produção de leite no estado de Goiás.

Assim como eu existem outros universitários que gostariam de contribuir, levando um pouco do conhecimento que adquirimos na Universidade aos produtores rurais, por meio de palestras, minicursos, etc.
Celso Mayer Bueno
CELSO MAYER BUENO

TOLEDO - PARANÁ - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 02/08/2008

Sou produtor desde 1988 e venho acompanhando todas essas mudanças ao longo do tempo, onde somos obrigados a seguir diretrizes e normas de todo tipo, na verdade nem sabemos mais o que as empresas do ramo e também o proprio governo vem exigindo e prometendo, e até agora.

O setor produtivo só faz promessas de que se produzirmos leite de qualidade teremos uma melhor renumeração pelo nosso produto, e no entanto, quanto mais a classe se adequa a novas normas, menos o produtor é valorizado.

Será que esse novo processo irá melhorar as importações? E o pequeno produtor, como é que fica com todas essas novas mudanças? Será que terá suporte para competir em um mercado tão turbulento como ess? Que culpa temos se o proprio governo acha que somos culpados de uma inflação que ele proprio, pela sua incompetencia, não consegue controlar? Ate quando iremos pagar essa conta chamada incompetencia?

Um abraço
Marcos Salazar de Paula
MARCOS SALAZAR DE PAULA

LIMA DUARTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 01/08/2008

Tomara que dê certo. Ao menos parte da cadeia produtiva entendeu que só haverá futuro sustentável com respeito aos consumidores. Espero que entendam também que só terão boa matéria-prima quando respeitarem os produtores e sua necessidade de renda.
Qual a sua dúvida hoje?