Stephanes quer alíquota zero para fertilizantes

Com objetivo de conter a alta do preço dos insumos, o Ministério da Agricultura proporá à Câmara de Comércio Exterior (Camex) alíquota zero do imposto de importação de fertilizantes e suas matérias-primas. O colegiado deve analisar o pedido em reunião de 29 de julho, quando reavaliará a lista de produtos da Tarifa Externa Comum (TEC) adotada pelos países-membros do Mercosul.

Publicado por: MilkPoint

Publicado em: - 1 minuto de leitura

Ícone para ver comentários 2
Ícone para curtir artigo 0

Com objetivo de conter a alta do preço dos insumos, o Ministério da Agricultura proporá à Câmara de Comércio Exterior (Camex) alíquota zero do imposto de importação de fertilizantes e suas matérias-primas. O colegiado deve analisar o pedido em reunião de 29 de julho, quando reavaliará a lista de produtos da Tarifa Externa Comum (TEC) adotada pelos países-membros do Mercosul.

Zerando as alíquotas, o ministério espera aumentar a oferta de fertilizantes e estabilizar as cotações internas desses produtos, segurando, por fim, o preço dos alimentos.

"A solução para a agricultura não está nas mãos do Ministério da Agricultura. Está nas mãos do Ministério de Minas e Energia", avisou, referindo-se a questões de exploração de jazidas de matérias-primas de fertilizantes, com fosfato, potássio e nitrogenados.

O ministro tem insistido na melhoria da legislação para acelerar a retomada, pelo governo, do direito de exploração de novas jazidas de fosfato e potássio concedidos a empresas privadas. E criticou as Minas e Energia por enviar ao Congresso um novo Código de Mineração com novos prazos para pesquisa e exploração das jazidas. "Aí, leva 20 anos para aprovar. A coisa tinha de ser mais precisa e objetiva", comentou.

A secretária de Direito Econômico do Ministério da Justiça, Mariana Tavares de Araújo, informou aos deputados que estuda medidas de simplificação da concessão e da revogação do direito de lavra.

O ministro Stephanes também afirmou que "é um problema sério" o Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante (AFRMM) de 25% cobrado dos insumos agropecuários importados. Defendeu o fim da taxa, mas reconheceu a necessidade de uma posição de governo sobre o tema.

As informações são de Mauro Zanatta, do Valor Econômico.
Ícone para ver comentários 2
Ícone para curtir artigo 0

Publicado por:

Foto MilkPoint

MilkPoint

O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.

Deixe sua opinião!

Foto do usuário

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração.

Paulo Luís Gonçalves Campelo
PAULO LUÍS GONÇALVES CAMPELO

BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 17/07/2008

O que nos resta é cruzar os dedos e torcer para que o Ministro Stephanes obtenha êxito em seu objetivo, com isso viabilizando a permanência de muitos agricultores na atividade, atividade essa responsável pelo saldo positivo da Balança Comercial Brasileira nos últimos anos.

Quanto à AFRMM de 25%, eu sugiro que deixe de ser cobrada dos Insumos Agropecuários Importados e seja transferida essa cobrança dos artigos eletroeletrônicos pirateados na China e que são despejados às toneladas no mercado Brasileiro diariamente pelos chineses.
ANTONIO AUGUSTO REIS
ANTONIO AUGUSTO REIS

VARGINHA - MINAS GERAIS

EM 17/07/2008

Brasil: um país com altíssimo potencial agrícola, se os gargalos forem enfrentados sem procrastinação pelo governo. Aposto que o resultado será surpreendente:

Suficiência (ou redução acentuada da dependência) em fertilizantes; ampliação significativa da capacidade dos portos; ampliação e melhoria dos meios de escoamento da produção (estradas, ferrovias, transportes fluviais)...

Avaliem o que o país está perdendo e o que está deixando de ganhar. Pensem nisso! Parabéns sr. ministro Stephanes, sua contribuição é perceptível no trato das questões governamentais como os referidos acima.
Qual a sua dúvida hoje?