Stephanes promete ouvir entidades de classe

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes assumiu a pasta prometendo ouvir o que as entidades de classe têm a dizer. "Todas as entidades responsáveis e atuantes, principalmente a CNA, serão ouvidas e evidentemente qualquer colocação é considerada uma contribuição significante para a tomada de decisões importantes", declarou.

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O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes assumiu a pasta prometendo ouvir o que as entidades de classe têm a dizer. "Todas as entidades responsáveis e atuantes, principalmente a CNA, serão ouvidas e evidentemente qualquer colocação é considerada uma contribuição significante para a tomada de decisões importantes", declarou em entrevista à CNA.

Entre os assuntos a serem resolvidos, ele citou a discussão sobre os transgênicos, a questão da agricultura e meio ambiente, e o mercado externo, incluindo alguns embargos que causam preocupação. "Meu papel como ministro é compreender as demandas de cada instituição e integrá-las em prol do bem público".

Ele acredita que há boas expectativas para as próximas safras e os preços também melhoraram muito, mas reconheceu que um ponto sensível é a questão dos juros. "A inflação está caindo e os juros se mantendo. Isso significa que os juros reais são hoje maiores do que eram antes. São questões que, evidentemente, temos de enfrentar e ver como resolver".

Stephanes também citou a falta de infra-estrutura, que acaba encarecendo a produção agrícola. "No plano estratégico, elaborado pelo Ministério da Agricultura, há uma tentativa de reverter parte do problema, dentro do programa de investimento de longo prazo", avisou.

Com relação ao PAC agrícola, o ministro preferiu não dizer nada de concreto. "Não quero e nem vou fazer nada de forma precipitada. Essa é uma questão que precisa ser discutida com o governo", limitou-se a dizer.
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Alberto Montenegro
ALBERTO MONTENEGRO

GOIÂNIA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 28/03/2007

Mais um ministro que entra dizendo que quer ouvir todos os setores do agrinegócio para depois tomar medidas coerentes. Mais uma promessa do além.

Será que ele sabe distinguir um boi de uma vaca?
Nosso presidente mais uma vez mostrou que não tem interesse no desenvolvimento do agronegócio.
João Luiz Lopes/Tecnovinos
JOÃO LUIZ LOPES/TECNOVINOS

GOIÂNIA - GOIÁS - OVINOS/CAPRINOS

EM 28/03/2007

A atitude do Sr. Ministro é louvável, pois foram poucas as vezes que vi e/ou ouvi um Ministro falar assim. Espero que não fique só na promessa.

Estamos ligados, profissionalmente, a um setor que tem tentado se expandir muito nos últimos 10 ou 15 anos, o setor da ovinocaprinocultura, entretanto temos encontrado bastantes adversidades que nos impedem de darmos o grande salto de desenvolvimento.

Vejam só, quando fui Presidente da Associação Goiana de Criadores de Caprinos e Ovinos, em 2002/2003, reunimos um grupo de representantes do setor de todo Brasil e elaboramos um documento para ser entregue ao, então eleito Presidente da República, o Sr. Luis Inácio "Lula" da Silva.

Resumindo o capítulo, tentamos uma audiência, mesmo que fosse com o Ministro, porém não conseguimos. Restou-nos, então, enviar, via correio, uma proposta de desenvolvimento para o setor.

Deveria ser analisada e, na pior das hipóteses ter sido respondida com um simples agradecimento, pelo envio, porém não oportuna para o momento.
Entretanto aconteceu o seguinte: nem o Palácio do Planalto, nem o MAPA deu, se quer, uma resposta. Penso que foi uma ingerência administrativa ou pouca expressividade do setor que, além da subsistência, no nordeste, gera grande economia no sul, no sudeste e, também, agora está começando a propiciar boas economias ao agronegócio do centro-oeste.

Voltando ao caso em questão. Espero que o Sr. Ministro realmente cumpra o prometido, uma vez que este setor pode oferecer um grande volume de divisas ao país e, além do mais, oferecer desenvolvimento social e econômico ao meio rural, principalmente, aos médios e pequenos produtores do país.

Parabéns Sr. Ministro, cumpra o prometido.

Rafael Campos Magalhaes
RAFAEL CAMPOS MAGALHAES

JANUÁRIA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 27/03/2007

É contraditóio e ao mesmo tempo "engraçado" um ministério que representa mais de 30% do PIB, tenha um ministro indicado não por seus conhecimentos tecnicos da área e nem afinidade com o setor, mas sim por manobras políticas. Agora nos resta torcer para que o senhor ministro realize um bom trabalho e o agronegócio possa mais um vez sustentar os indicadores econômicos do país.

Um abraço a todos os internautas.
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