Nos últimos 30 dias encerrados em 22 de junho, os preços do leite apurados pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), saltaram 10,65% em São Paulo. A alta atinge todas as variedades lácteas pesquisadas.
O resultado superou o da segunda medição do mês, quando houve aumento de 9,43%. "No levantamento da ponta ao consumidor (em que a Fipe mede os preços da semana de referência e compara com a mesma semana do mês anterior), os preços do leite continuam em forte alta, o que indica que a pressão permanecerá no IPC", comentou o coordenador do IPC, Márcio Nakane, em reportagem do Estadão/Agronegócios.
O longa vida é preocupante porque lidera o ranking das maiores pressões da inflação paulistana. Na terceira quadrissemana, ele passou de 14,16% para 15,32% e a contribuição isolada do item no IPC-Fipe foi de 27%.
A segunda maior alta foi do leite especial, de 5,15% ante 3,57% da medição anterior. A terceira ficou por conta do leite tipo B, que subiu 4,88% ante 3,66% da segunda quadrissemana. Em seguida, vem o leite tipo A, que avançou menos (1,77%) que no levantamento anterior (2,23%).
No segmento derivados, que incluem manteiga, queijos e leite em pó, a alta passou de 3,14% para 3,22%. E a contribuição para a inflação, no mesmo período, passou de 9,38% para 9,75%. Nakane destacou que o leite em pó preocupa mais. Ele salientou que, no levantamento da ponta, há sinais de maior espaço para novas elevações de preços. "Na ponta, a última semana apontou alta de 7,4% para o leite em pó. Deve também subir mais", disse.
SP: leite e derivados no varejo continuam em ascensão
Nos últimos 30 dias encerrados em 22 de junho, os preços do leite apurados pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), saltaram 10,65% em São Paulo. A alta atinge todas as variedades lácteas pesquisadas.
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RICARDO MOREIRA ROCHA
SÃO PAULO - SÃO PAULO - DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTOS (CARNES, LÁCTEOS, CAFÉ)
EM 28/06/2007
É bem verdade que o leite realmente vem subindo alarmantemente com relação a quem pensa em níveis estáveis de preço. Mas acho interessante notar que não é a primeira, e com certeza não será a última vez, que na entresafra, o período em que ora vivemos, isso acontece.
É só observar nos preços do leite, mussarela, ou qualquer outro derivado, para ver como nesta época do ano há uma aclive notável de preços, em contrapartida ao declive do final do ano quando a safra começa.
Os fatores climáticos mundiais só vêm a justificar a situação atual, mas observando as leis básicas de mercado, de oferta e procura, fica bem mais fácil de entender. Até porque, só pra ratificar, não é a primeira vez, é um fenomeno natural, de todo ano.
É só observar nos preços do leite, mussarela, ou qualquer outro derivado, para ver como nesta época do ano há uma aclive notável de preços, em contrapartida ao declive do final do ano quando a safra começa.
Os fatores climáticos mundiais só vêm a justificar a situação atual, mas observando as leis básicas de mercado, de oferta e procura, fica bem mais fácil de entender. Até porque, só pra ratificar, não é a primeira vez, é um fenomeno natural, de todo ano.