SP: estudo revela números desconhecidos do leite
Foi concluído um estudo sobre o leite no Estado de São Paulo pela Leite Brasil, que revela informações desconhecidas, como o perfil dos pecuaristas de leite, a produção de derivados lácteos, o número de produtores e de indústrias de laticínios, o tamanho e a localização geográfica nas bacias leiteiras e a importação de matéria-prima de outros estados.
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São Paulo tem 31.209 produtores de leite, 356 indústrias de laticínios, 33% do leite processado vêm de outros estados, 12% da produção de leite é comercializada diretamente a consumidores. Estes e outros números são apresentados no estudo "Mapa do Leite no Estado de São Paulo".
O estudo foi desenvolvido pela entidade, de janeiro a agosto de 2006, a partir da consolidação das estatísticas oficiais do governo federal e estadual e de pesquisas de campo realizadas com produtores de leite e indústrias de laticínios.
Entre as revelações, o capítulo sobre tanques coletivos de resfriamento de leite apresenta os resultados do mapeamento realizado em todo o Estado que surpreendeu pela sua significativa participação na produção.
"Com estes dados esperamos ter aberto uma 'caixa preta' e oferecer ao governo subsídios no estudo de políticas públicas para o leite do Estado de São Paulo", disse Jorge Rubez, presidente da Associação Leite Brasil.
Clique aqui para fazer o download do arquivo com o estudo.
As informações são da assessoria de imprensa da Associação Leite Brasil.
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EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 20/10/2006
MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 17/10/2006
Quando achávamos que apenas produtores de grandes litragens e poder de investimento - e muitas vezes transferidores de recursos de outras atividades agrícolas - fossem resistir às mudanças impostas pela globalização, o cenário após o período inflacionário se mostrou outro, principalmente definindo que aqueles que gerenciam com eficiência ficariam na atividade.
Aqui também havia poucas empresas do setor, e hoje são mais de 60 (extra-oficialmente) no oeste do Paraná. Com propriedades médias de 50 hectares, os pequeno e médios produtores se afastaram da soja e preferem transformar milho também em leite.
Um novo perfil nos últimos anos surgiu na atividade leiteira: pequenos produtores que em condomínios e associações barganham por melhores preços. A preocupação atual é pela pouca importância da qualidade em alguns casos, pois implantação de pagamento por qualidade às vezes esbarra na pouca oferta de matéria-prima.
O leite informal ainda colabora com discrepância, em que muitas vezes o leite condenado por uma empresa, serve para outra. Acredito que com uma política inteligente para aumentar consumo e coibir a informalidade (altos impostos levam a isso), avançaremos a nossa meta, pois o leite ainda é o grande responsável para fixar o produtor no campo.
Enfim, para finalizar, saliento a importância de uma política de proteção do produtor de leite, pois a falta de incentivo ou política de preço mínimo está afastando os filhos de agricultores da continuidade do trabalho.