SP: empresas suspendem fornecimento ao Leve Leite

Segundo notícia de Alexssander Soares do jornal O Estado de S. Paulo, as empresas Tangará e Itambé suspenderam o fornecimento de leite em pó para o Programa Leve Leite, na capital paulista, para forçar um reajuste no valor pago pelo produto.

Publicado por: MilkPoint

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Segundo notícia de Alexssander Soares do jornal O Estado de S. Paulo, as empresas Tangará e Itambé suspenderam o fornecimento de leite em pó para o Programa Leve Leite, na capital paulista, para forçar um reajuste no valor pago pelo produto.

A Tangará fornecia leite em pó na zona norte de São Paulo, a R$ 5,88 o quilo. A Itambé fornecia nas zonas sul, leste e oeste, com o quilo a R$ 5,94 e a R$ 6. Após seis meses de contrato, as empresas pediram reajuste no preço, negado pela administração, com a alegação de que só depois de um ano de contrato poderiam ser feitos reajustes.

Ao completar um ano, a Tangará pediu reajuste de 30% e a Itambé de 27%, novamente negado pela prefeitura. A gestão Kassab ofereceu reajuste de 9%, um índice médio de uma pesquisa de mercado, o qual só foi aceito pela Itambé.

Segundo a coordenadora de Gestão de Bens e Serviços da Secretaria de Gestão, Erika Oliver, a Prefeitura rescindiu o contrato com a Tangará, mas agora a Itambé também suspendeu o fornecimento. De acordo com ela, a Itambé apresentou a oferta de R$ 8,60 o quilo e a Prefeitura, de R$ 7,70. "Depois aceitamos pagar R$ 8,60. Mesmo assim, eles recusaram."

A gestão Gilberto Kassab (DEM) pretende aplicar uma multa de R$ 1 milhão na Tangará, além de proibi-la de participar de futuras licitações, já que a empresa interrompeu o fornecimento do leite em abril.

A Tangará fornecia leite em pó para 216.498 alunos da zona norte, e a Itambé tem contrato para atender 897.864 alunos das zonas sul, leste e oeste. As empresas fornecem 1,5 milhão de quilos de leite em pó mensalmente, no valor de R$ 116 milhões por ano.

A intenção da secretaria é manter o contrato de emergência até o fim do ano, até que seja feita uma nova licitação. Segundo a notícia, não houve pronunciamento de nenhuma das empresas.
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