SP cria comissão para investigar leite estragado

A Secretaria de Agricultura do Estado de SP criou ontem comissão para investigar problemas com leite estragado distribuído nesta semana a 600 crianças de Tabapuã, Cedral e Catiguá, todas beneficiadas pelo programa Viva Leite.

Outras 590 crianças de Uchôa também receberam o produto azedo, segundo Luiz Osvaldo Grossi, diretor de Agricultura e Abastecimento do município.

Crianças tiveram diarréia e vômito depois de consumir o alimento. Em Cedral, pelo menos oito crianças passaram mal.

De acordo com a secretaria, a fiscalização será intensificada nos pontos de distribuição da empresa Matilat, responsável pelo fornecimento do leite na região.

O Estado quer saber porque as prefeituras não comunicaram as mães sobre o problema, já que as reclamações de leite estragado surgiram há seis dias.

Empresa diz que vai repor

A empresa Matilat, de Catanduva, responsável pela distribuição do leite estragado nas quatro cidades da região, informou que irá repor o alimento. A reposição já foi feita por completo em Cedral e Tabapuã. A troca em Catiguá e Uchôa deve terminar na segunda-feira. Ao todo serão repostos 2.350 litros de leite pasteurizado tipo C.

Segundo Antônio Roberto Bertolini, gerente comercial da Matilat, durante o transporte do leite houve problemas na refrigeração do caminhão. A assessoria de imprensa da Matilat informa que não foi detectado problemas com todos os litros de leite e que a a troca foi feita como forma de prevenção.

A empresa afirma que encaminhou esclarecimentos à Secretaria de Agricultura do Estado. Segundo a Matilat, o produto saiu do laticínio somente depois de passar por sistema de qualidade avaliado pelo Ministério da Agricultura. Com informações do Bom Dia Rio Preto.