Segundo o consultor, o segmento também tem espaço para aumentar a produtividade, a produção e a captação de leite. Hoje, são 129.877 estabelecimentos produtores no Rio Grande do Sul (RS), 50,6 vinculados às indústrias de laticínios. “A captação média diária das maiores indústrias está privilegiando os volumes maiores, ou seja, está subindo de 200 para mais de 400 litros/produtor dia. Isso é um gargalo que vai ter que ser enfrentado com trabalho de base feito pelas instituições”, pontuou.
O Valor Bruto da Produção (VBP) de leite no Estado é de R$ 4,2 bilhões e são captados 4,3 bilhões de litro/ano, de acordo com os dados apresentados por Cogo. Atualmente, o Rio Grande do Sul (RS) é o terceiro maior produtor de leite no país, representando 10,9% do VBP. “O RS é um Estado tipicamente da agricultura familiar. E o setor lácteo é muito importante quando se fala em agricultura familiar”, afirmou Cogo.
Para o coordenador da Conagro e presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Alexandre Guerra, o agronegócio gaúcho apresenta diversos desafios, mas também muitas oportunidades. “Temos que superar os gargalos e aproveitar as situações propícias para abrir novos mercados e ampliar a competitividade”. O secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, também esteve presente na reunião.
Durante o encontro, Cogo ainda discorreu sobre os cenários, as oportunidades e as dificuldades enfrentadas por outros setores do agronegócio gaúcho como arroz, soja, milho e frutas. Entre os gargalos, está a necessidade imediata da ampliação das áreas irrigadas no Estado.
As informações são da Assessoria de Imprensa do Sindilat.