Silemg: preços do leite UHT estão inviáveis para indústria

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira, as indústrias de leite longa vida devem aumentar o valor do produto em 30% nos próximos meses para que a produção se viabilize. Ele disse que os preços estão aquém das necessidades e que outros segmentos, como queijos e leite em pó também precisarão de reajustes nos próximos meses.

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Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira, as indústrias de leite longa vida devem aumentar o valor do produto em 30% nos próximos meses para que a produção se viabilize. Ele disse que os preços estão aquém das necessidades e que outros segmentos, como queijos e leite em pó também precisarão de reajustes nos próximos meses.

Após a fraude do produto descoberta em outubro, o segmento de longa vida amargou queda de cerca de 50% no volume comercializado no estado. Só agora as vendas retomaram aos níveis anteriores. "A fiscalização tem se mantido de uma forma intensa e rigorosa, não apenas na indústria como nos pontos-de-venda", destacou Moreira.

O presidente da Cooperativa Central Mineira de Laticínios (Cemil), João Bosco Ferreira, confirmou estar registrando um prejuízo entre 20% e 30%. "No nosso caso, estamos vendendo leite abaixo do custo e será necessário ajustar os preços. Hoje pagamos algo entre R$ 0,80 e R$ 0,90 por litro para o produtor e este patamar também deverá ter incremento", projetou.

Segundo Ferreira, o consumo está voltando ao normal, mas os preços não acompanharam esse retorno. "No caso do leite longa vida, estamos vendendo o litro entre R$ 1,35 e R$ 1,40. Para manter os custos temos que manter um preço médio em torno de R$ 1,70 por litro", informou em reportagem de Rodrigo Moinhos, do Diário do Comércio/MG.
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Aroldo Augusto Martins
AROLDO AUGUSTO MARTINS

EDEALINA - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 18/02/2008

Leite é uma questão de saúde, quando a indústria empata, já reclama e logo sobe. O mesmo acontece com supermercados para o leite de chamaris, para vender supérfluos com margens exorbitantes. Mas o pobre do produtor não tem direito de reclamar, os laticínios estipulam os preços e quando o varejo sobe sobra para o produtor. Vamos acordar, produtores, vejamos nossos custos, depois nosso trabalho e risco, não vamos aceitar imposição...
Rogério de Abreu Torres
ROGÉRIO DE ABREU TORRES

BARRA MANSA - RIO DE JANEIRO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 18/02/2008

Eu tenho visto o Longa vida a R$ 1,45 no mercado e o consumidor já está reclamando. Gostaria de ver a R$ 1,75 mais margem do supermercado só para ver resultado nas vendas.
Roberto Cunha Freire
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 15/02/2008

Ainda não vi ninguém pedir o bloqueio dos bens de quem fraudou, ou mesmo entrar com uma ação de perdas e danos, lucro cessantes etc., estão esperando o quê? Essa fraude prejudicou nós todos, inclusive os produtores rurais de leite, como eu, que não tenho nada a ver com isso.

Creio que entre as soluções para o setor é mudar a lei que rege o cooperativísmo no País, porque o que aconteceu é tão ruim ou pior que o tráfico de drogas, esse último só consome quem quer, mas o leite não, foram pessoas inocentes que compraram o produto adulterado e fraudado para dar para idosos e crianças etc. Por que não confiscaram os bens desses cidadãos, empresas etc, que propiciaram essa farra de desonestidade jamais vista?

Parabéns para a Polícia Federal, cada vez mais, dando exemplo de eficiência e de como deve agir e funcionar uma instituição.
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