Setor propõe medidas para sustentar preços

Redução do PIS/Pasep sobre insumos essenciais como ração, sal mineral, tanques de resfriamento de leite e ordenha mecânica, aumentar os recursos disponíveis para Empréstimo do Governo Federal (EGF) para o setor e o limite de recursos por empresa, além de Contratos Privados de Opção e Venda (Prop) para a indústria leiteira. Esses serão alguns dos mecanismos reivindicados ao governo pela cadeia produtiva do leite e discutidos pela Comissão de Agricultura da Câmara Federal.

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Redução do PIS/Pasep sobre insumos essenciais como ração, sal mineral, tanques de resfriamento de leite e ordenha mecânica, aumentar os recursos disponíveis para Empréstimo do Governo Federal (EGF) para o setor e o limite de recursos por empresa, além de Contratos Privados de Opção e Venda (Prop) para a indústria leiteira. Esses serão alguns dos mecanismos reivindicados ao governo pela cadeia produtiva do leite e discutidos pela Comissão de Agricultura da Câmara Federal.

As propostas vão ser apresentadas aos ministros da Fazenda e do Planejamento para tentar reverter a queda no preço do leite pago ao produtor, que hoje recebe em média cerca de R$ 0,60. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) aposta na liberação de cerca de R$ 200 milhões por meio de leilões de Contratos Privados de Opção de Venda (Prop), instrumento que atende a quase todos os produtos do agronegócio, com exceção do leite.

Dos 30 bilhões de litros que o País deve produzir este ano, apenas um bilhão deve alcançar o mercado externo - quase metade segue para a Venezuela, "que só não compra mais leite brasileiro porque a indústria não tem como financiar a demanda deles", explica o presidente da Leite Brasil, Jorge Rubez. O Prop disponibilizaria recursos nas instituições financeiras para que estas pudessem financiar as indústrias exportadoras. Mas na opinião de Rubez, o problema do setor só seria solucionado com o programa de Aquisição do Governo Federal (AGF). "Esses mecanismos vão favorecer toda a cadeia, não só a indústria exportadora", diz Rubez.

O diretor-presidente da Nestlé, Ivan Zurita, pontua que é necessário a realização de acordos bilaterais para fazer com que o excedente alcance o mercado externo.

A matéria é de Gilmara Botelho, publicada na Gazeta Mercantil, adaptada e resumida pela Equipe MilkPoint.
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Roberto Carlos de Castro
ROBERTO CARLOS DE CASTRO

MURIAÉ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 06/11/2008

Na minha opinião, o governo pode ajudar incluindo o leite na merenda escolar todo dia. Com isso, parte da produção dos municípios ficariam para atender a este programa social e o restante para o mercado em geral.
Um abraço!
André Romagnoli
ANDRÉ ROMAGNOLI

APUCARANA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/11/2008

Neste momento este artigo ajuda a compreender a situação e traçar as metas de trabalho a ser realizado pelo setor tanto no mercado doméstico como no mercado externo.
Qual a sua dúvida hoje?