Setor exige maior rigor na fiscalização de fraudes

Produtores de leite e suas cooperativas querem que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tenha maior rigor na fiscalização das fraudes nos lácteos, pela adição de soro de leite, sacarose, amido, entre outros.

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Produtores de leite e suas cooperativas querem que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) tenha maior rigor na fiscalização das fraudes nos lácteos, pela adição de soro de leite, sacarose, amido, entre outros.

Com a mistura, o leite in natura é substituído por produtos ou subprodutos mais baratos, aumentando a lucratividade da indústria fraudadora. "A adição do soro no leite não traz riscos à saúde da população, mas representa um crime econômico, pois oferece um produto com menor valor nutricional", explicou Rodrigo Sant'Anna Alvim, presidente da Comissão Nacional de Pecuária Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

O tema foi discutido na reunião de ontem com a Organização das Cooperativas Brasileira (OCB) e Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), na sede da entidade, em Brasília.

Há quatro anos foi assumido um termo de cooperação técnica com o Ministério da Agricultura para melhoria do leite, através da CNA, OCB, CBCL, Leite Brasil, Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado de Minas Gerais (SILEMG) e a Associação Brasileira das Indústrias de Leite Desidratado (ABILD) O trabalho mostrou que, das 1.833 amostras de leite pasteurizado, UHT e em pó coletadas em 213 indústrias, 81 indústrias apresentaram resultado positivo para fraude.

Segundo informações da assessoria de imprensa da CNA, após dois anos de vigência desta cooperação, o percentual de fraudes identificadas já teria caído para 3%.

A fraude "atinge diretamente o produtor, pois diminui a quantidade de leite in natura utilizado na fabricação de alguns produtos lácteos, como UHT, pasteurizado e leite em pó", afirmou Rodrigo Alvim. Segundo ele, as fraudes acabarão desestimulando os mais de 80% do total de produtores que já investiram na melhoria da qualidade do leite.
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