Setor discute oportunidades de exportação
Segundo o coordenador do núcleo de integração para exportação do Ministério da Agricultura, Daniel Amin Ferraz, a adulteração do leite praticada por algumas cooperativas mineiras representa um problema para a exportação, mas pode ser superado. "Com certeza é um problema sério. Ninguém pode imaginar que uma situação dessas vai passar de alguma forma impune e despercebível no mercado, porque não vai". Para ele, o caso diz respeito a uma parcela pequena do setor, mas deve ser combatida e controlada.
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A discussão sobre o tema ocorreu ontem (06), durante o workshop "Alavancando as exportações de lácteos", promovido pela Associação Brasileira das Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G-100).
Segundo notícia da Agência Brasil, na avaliação de Ferraz, a adulteração do leite que veio a público representa um problema para a exportação, mas pode ser superado. "Com certeza é um problema sério. Ninguém pode imaginar que uma situação dessas vai passar de alguma forma impune e despercebida no mercado, porque não vai". Para ele, o caso diz respeito a uma parcela pequena do setor, mas deve ser combatida e controlada.
Para o presidente da Associação Brasileira de Leite Longa Vida (ABLV), Wellington Silveira de Oliveira Braga, "se o destino desse leite que estava contaminado com soda cáustica foi para um outro local que não seja o leite longa vida, pode-se correr o risco de ter ido para alguma empresa que esteja exportando, criando uma dificuldade. Um caso isolado, podendo afetar todo o mercado internacional do Brasil", comentou.
Ele lembra que o Ministério da Agricultura é reconhecido internacionalmente como um órgão exigente, e que a imagem do produto pecuário brasileiro no exterior é forte. "De uma forma geral, o produto brasileiro tem uma reputação excelente no exterior. Vários países estão buscando transferir ou migrar suas compras para o Brasil dos produtos lácteos".
Segundo notícia do Valor Econômico, a afirmação provocou uma forte reação das indústrias exportadoras. "Os testes para as mercadorias de exportação são os mais rigorosos do país. O comprador também faz testes na chegada do produto. Jamais seria possível que isso ocorresse. Ele está delirando", rebateu o diretor-executivo da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), Paulo Bernardes.
Questionada sobre as declarações, Braga esclareceu, via assessoria, que a ação da Polícia Federal inibiu a eventual contaminação das exportações.
Números
Para o ano, a expectativa é de superávit de US$ 35 milhões na balança comercial de lácteos, valor muito superior ao obtido em 2004. Até setembro, o superávit foi de US$ 25 milhões, segundo o presidente da Comissão Nacional de Pecuária Leiteira da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim.
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COLÍDER - MATO GROSSO - ESTUDANTE
EM 08/11/2007
Esperamos que o fato ocorrido tenha despertado a responsabilidade para um trabalho sério.