Setor discute criação de mercados futuros para lácteos

Laticínios e lideranças de produtores têm analisado junto à BM&F a criação de mercados futuros para lácteos no Brasil, visando implantar o instrumento que já é utilizado há alguns anos nos Estados Unidos. O estágio atual é de definição de um indicador de mercado, que está a cargo do Cepea/USP.

O setor já havia proposto a criação de mercados futuros para lácteos há alguns anos, mas a idéia não prosperou. A visão é que, hoje, a situação está mais propícia para viabilizar. Entre as diferenças em relação àquela época está o fato dos estudos atuais visarem o leite refrigerado e não os produtos acabados, como queijos e leite longa vida. Também, com o final dos estoques reguladores da Europa e Estados Unidos, espera-se uma volatilidade muito maior no mercado internacional, o que favorece a idéia de proteção proporcionada pelo instrumento.

No World Dairy Summit 2007, realizado na semana passada em Dublin, Irlanda, Clayton Hough, vice-presidente da IDFA, associação de indústrias nos EUA, disse que uma das bandeiras das empresas americanas junto ao Congresso do país é a ampliação do serviço para as empresas - hoje, apenas as cooperativas podem utilizar as ferramentas.

Equipe MilkPoint.